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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2022.tde-24022023-200625
Documento
Autor
Nome completo
Fábio Ozias Zuker
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Sztutman, Renato (Presidente)
Fagundes, Guilherme Moura
Souza, Marcela Stockler Coelho de
Vaz Filho, Florêncio Almeida
Título em português
Fazer mundos, destruir mundos e refazê-los: ensaios de antropologia política no Baixo Tapajós
Palavras-chave em português
Amazônia
Baixo Tapajós
Etnologia
Neoliberalismo
Plantations
Resumo em português
Essa tese é uma etnografia que acompanha o avanço do capitalismo neoliberal sobre a floresta amazônica. Ela está centrada na região do Baixo Tapajós (oeste do Pará), e segue de perto as formas pelas quais populações indígenas (principalmente os Tupinambá) compreendem a expansão dessa fronteira, marcada pela transformação da floresta em campos de soja e desenvolvimento da infraestrutura necessária para exportação. Este processo é frequentemente descrito pelos indígenas como uma guerra, que opera em diversos níveis, entre os quais esta tese destaca três aspectos: a) identitários: na medida em que nega-se a identidade indígena para avançar sobre seus territórios e os Tupinambá articulam suas próprias teorias sobre o que significa ser indígena hoje, uma outra teoria da colonização; b) corporal: a maneira como a colonização é sentida pelos Tupinambá como um enfraquecimento e adoecimento do corpo, diante da intensificação da destruição dos territórios, com efeitos similares aos do quebranto; c) territorial-paisagístico: o espaço criado pelo avanço da soja no Planalto Santareno, marcado pela toxicidade dos pesticidas, esvaziamento de comunidades e uma ecologia propensa à emergência de novas doenças, ou seja, um território adoecido e que gera doenças. Importa, aqui, pensar tanto o que a expansão do capitalismo faz com o Baixo Tapajós como o que as pessoas que ali vivem fazem diante dessa destruição. Assim, é dada especial ênfase às formas de resistência e criação de mundos por parte dos indígenas Tupinambá, em aliança com os outros povos da região, em meio às ruínas geradas pelo capitalismo contemporâneo.
Título em inglês
Making Worlds, Destroying Worlds and remaking: essays on Political Anthropology in the Lower Tapajós River
Palavras-chave em inglês
Amazon
Ethnology
Lower Tapajos
Neoliberalism
Plantations
Resumo em inglês
This thesis is an ethnography that follows the advance of neoliberal capitalism over the Amazon rainforest. It is centered on the Lower Tapajós region (western Pará), and closely follows the ways in which indigenous populations (mainly the Tupinambá) understand the expansion of this capitalistic frontier, marked by the transformation of the forest into soybean monoculture fields and the development of the necessary infrastructure to export the grains. This process is often described by indigenous peoples as a war, which operates at different levels, among which this thesis highlights three aspects: a) identity: insofar as indigenous identity is denied, so that agribusiness can seize their territories. Here I focus particularly on how the Tupinambá articulate their own theories about what it means to be indigenous today, an alternative theory of colonization; b) corporal: the way in which colonization is felt by the Tupinambá as a weakening and illness of the body, in the face of the intensification of the destruction of territories, with effects similar to those of the witchcraft; c) territorial-landscape: the space created by the advance of soybeans in Santarém is marked by the toxicity of pesticides, the emptying of the communities and an ecology prone to the emergence of new diseases; that is, both a sicken territory and one that generates diseases. It is important, here, to think both about what the expansion of capitalism does to the Lower Tapajós and the people who live there, and what these people do in the face of the destruction. Thus, special emphasis is given to the forms of resistance and creation of worlds by the Tupinambá, in alliance with other peoples in the region, in the midst of the ruins generated by contemporary capitalism.
 
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Data de Publicação
2023-02-24
 
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