• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.71.2023.tde-12122023-120305
Documento
Autor
Nome completo
Rosivânia de Castro Aquino
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Santos, Veronica Wesolowski de Aguiar e (Presidente)
Barbosa, Paula Nishida
Guedes, Carolina Machado
Horta, Andrei Isnardis
Zarankin, Andres
Título em português
O corpo que me aprisiona: identidade e autorreferências no mundo prisional da Ilha Anchieta (1942-1960)
Palavras-chave em português
Corpo; Presídio da Ilha Anchieta; Grafites Carcerários; Alcunhas; Embodiment; Arqueologia das Corporalidades; Autorreferências;
Resumo em português
Quantas histórias existem em um corpo? Quantas marcas carregamos nesse emaranhado de células formadoras de tecidos e órgãos? Quantas experiências e vivências entrelaçadas adquirimos ao longo de temporalidades diversas? Ao refletirmos sobre estes questionamentos, certamente surgem variadas possibilidades de histórias frente a um corpo. Podemos pensar em histórias que perpassam nossa aparência física, nosso fenótipo, ou mesmo no corpo social, nossos valores, experiências e nas paisagens transcorporais diversas que tornam corpos ativos e dinâmicos, produtores de histórias. Mas, se por outro lado pensarmos em um corpo diferente da nossa realidade habitual, como um local que nos castiga, reprime, que nos traz angústia, medo e incertezas, e se esse corpo for a cela de uma prisão? Quantas histórias existem nesse corpo? Em Ubatuba, no litoral Norte do estado de São Paulo, as ruínas celulares do Presídio da Ilha Anchieta estão repletas de miscelânias pitorescas, grafites carcerários, carregadas de biografias, identidades, memórias e diferentes visões de mundo. Partindo deste cerne, a presente tese se direciona para o estudo arqueológico das corporalidades experienciadas e materializadas em forma de grafites carcerários do tipo epigráfico, os mais potencialmente reconhecidos entre as amostras e que possuem inscrições que foram denominadas de Alcunhas. Tratam-se de representações gráficas desenhadas e ou gravadas de identidade, de autobiografia como por exemplo números de matrícula, vulgos, nomes pessoais e iniciais deixados pelos prisioneiros nos suportes dos conjuntos celulares de isoladas e solitárias entendidos aqui como sítios arqueológicos, construídos na década de 1942 enquanto Instituto Correcional da Ilha Anchieta (ICIA) até o seu possível fechamento como Colônia Agrícola em 1960. A análise destas materialidades parte da fluidez transcorporea presente entre os corpos do ambiente carcerário e do embodiment para a produção de grafites desse gênero, à luz da teoria da Arqueologia das Corporaliades, conduzida por pensamentos fenomenológicos, da teoria crítica e que foi escolhida para o trabalho por proporcionar novas formas de pensar sobre o corpo e sua relação com humanos e não humanos em um mundo mais amplo. Por fim, a partir do exame da corporificação dos corpos, propõe-se como os corpos aprisionados se incorporam e se apropriam do espaço, produzindo novas identidades e autorreferências.
Título em inglês
The body that imprisons me: Identity and self-reference in the prison world of Ilha Anchieta (1942 - 1960)
Palavras-chave em inglês
Body; Anchieta Island Prison; Prison Graffiti; Nicknames; Embodiment; Archeology of Corporeality; Self-references;
Resumo em inglês
How many stories are there in a body? How many marks do we carry in this tangle of tissue and organ-forming cells? How many intertwined experiences and experiences do we acquire over different temporalities? When we reflect on these questions, there are certainly different possibilities of stories in front of a body. We can think of stories that permeate our physical appearance, our phenotype, or even the social body, our values, experiences and the diverse transcorporeal landscapes that make bodies active and dynamic, producers of stories. But if, on the other hand, we think of a body that is different from our usual reality, as a place that punishes us, represses us, that brings us anguish, fear and uncertainty, what if that body is a prison cell? How many stories are there in this body? In Ubatuba, on the north coast of the state of São Paulo, the cellular ruins of the Ilha Anchieta Prison are full of picturesque miscellany, prison graffiti, loaded with biographies, identities, memories and different worldviews. Based on this core, the present thesis is directed towards the archaeological study of the corporalities experienced and materialized in the form of prison graffiti of the epigraphic type, the most potentially recognized among the samples and which have inscriptions that were called Alcunhas. These are graphic representations drawn and/or engraved of identity, autobiography such as registration numbers, aliases, personal names and initials left by civilians held on the supports of cell sets of isolated and solitary individuals, understood here as archaeological sites, built in the 1990s. from 1942 as Instituto Correcional da Ilha Anchieta (ICIA) until its possible closure as Colonia Agrícola in 1960. The analysis of these materialities starts from the transcorporeal fluidity present between the bodies of the prison environment and the embodiment for the production of graffiti of this genre, in light of from the theory of Archeology of Corporaliades, driven by phenomenological thoughts, from critical theory and which was chosen for the work because it provides new ways of thinking about the body and its relationship with humans and non-humans in a broader world. Finally, from the examination of the embodiment of bodies, it is proposed how the imprisoned bodies incorporate and appropriate the space, producing new identities and self-references.
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2024-02-01
 
AVISO: Saiba o que são os trabalhos decorrentes clicando aqui.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.