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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.18.2019.tde-24052019-102723
Documento
Autor
Nome completo
Lídia Moura
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Carlos, 2019
Orientador
Banca examinadora
Corbi, Juliano Jose (Presidente)
Fonseca, Flavia Virginio
Matavelli, Cristiane
Título em português
Programas de controle de Aedes aegypti (Diptera:Culicidae): análise do efeito da temperatura ambiente sobre a eficiência do larvicida Pyriproxyfen em laboratório
Palavras-chave em português
Análogos do hormônio juvenil
Controle de vetores
Culicídeos
Inseticidas
Reguladores de crescimento do inseto
Resumo em português
Programas brasileiros de controle populacional do mosquito Aedes aegypti são caracterizados por incluírem ações integradas entre população e poder público, compreendendo suplementarmente a aplicação de inseticidas nos potenciais criadouros do mosquito. Um dos compostos utilizados para o controle populacional de mosquitos é o Pyriproxyfen, um regulador de crescimento de insetos que age durante os estágios imaturos impedindo a emergência das larvas para a fase adulta. Muitas pesquisas, em condições laboratoriais controladas, encontraram resultados eficientes na aplicação desse larvicida, inferindo a confirmação de eficácia para uso nos programas de controle. Contudo, esses trabalhos disponíveis desconsideram a interferência por fatores ambientais (e.g. temperatura, luminosidade, pH) o que, como consequência, pode apresentar diferenças nos resultados em ambiente natural. Dentre esses fatores, é importante o destaque a temperatura, que apresenta o potencial de produzir diferenças na eficiência do composto, uma vez que há evidências de interferência tanto na velocidade e no sucesso de desenvolvimento das larvas quanto da composição química do larvicida. Dessa forma, o presente trabalho avaliou o efeito da variação da temperatura na eficiência do larvicida Pyriproxyfen para controle populacional de larvas de Aedes aegypti. Para isso, foram realizados experimentos avaliando o efeito combinado de três diferentes temperaturas (20°C, 25°C, 30°C) e cinco diferentes concentrações de Pyriproxyfen (0,0001; 0,001; 0,01; 0,1 e 1 mg.L-1), sendo as dosagens escolhidas em função da recomendação da Organização Mundial da Saúde (0,01 mg/L). Os testes foram realizados em incubadora BOD, com temperatura controlada desde a eclosão para evitar estresse térmico nas larvas. Também foi analisado o efeito sub letal do composto, nas respostas em longevidade dos mosquitos e do tamanho alar como indicador do tamanho das fêmeas provenientes dos tratamentos a 20°C e a 30°C. Quando aumentou-se a temperatura em 5°C (de 25°C para 30°C), houve redução em 30% da eficiência do larvicida na menor dosagem ,redução de 10% da eficácia na concentração de 0,001 mg/L e redução em 20% na concentração de 0,01 mg/L. Para todas as concentrações testadas, os mosquitos sobreviventes tiveram sua longevidade reduzida significativamente se comparados aos mosquitos desenvolvidos em um ambiente sem o composto. Ainda, as fêmeas emergentes do ambiente a 30°C foram significativamente maiores que as fêmeas que se desenvolveram a 20°C. No que se refere ao tamanho de fêmeas, entre a mesma temperatura não houve diferença significativa com relação ao tamanho das asas. Estes resultados indicam que, apesar da alta eficiência do Pyriproxyfen, deve-se considerar com cautela a influência que os fatores ambientais têm sobre o efeito de compostos inseticidas no controle de vetores, uma vez que estes são capazes de interferir no cenário epidemiológico. Ademais, considerar dosagens diferentes de acordo com os fatores ambientais em campo pode trazer benefícios no uso mais racional de compostos inseticidas bem como serem mais eficientes no controle efetivo do vetor alvo.
Título em inglês
Surveillance programs for Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) control: analysis of the temperature effect over the efficiency of Pyriproxyfen as a larvicide in laboratory conditions
Palavras-chave em inglês
Culicidae
Insect growth regulators
Insecticides
Juvenile hormone analogs
Vector control
Resumo em inglês
Surveillance brazilian programs for populational control of the Aedes aegypti mosquito are characterized for applying integrated actions between the government and the municipalities population, comprising as a supplementary measure the application of pesticides. One of these compounds is Pyriproxyfen, a insect growth regulator that acts during the imature stages of the organismo, therefore preventing its emmergence to the adult stage. Many researches, at laboratory conditions, found efficient outcomes by testing this larvicide, inferring its confirmation of efficacy of application during the surveillance programs. However, these studies disconsider the possibility of interference by evironmental factors, such as temperature, luminosity and pH variations. Among these factors, the environmental temperature is highlighted, considering the existing evidence of interference in the larval development and at the chemical composition of the larvicide. Thus, this study aims to assess the temperature effect over the efficiency outcomes of the Pyriproxyfen as a larvicide for Aedes aegypti control. Were executed experiments analyzing the combined effect of three different temperatures (20°C, 25°C, 30°C) and five concentrations of Pyriproxyfen (0,0001 mg/L, 0,001 mg/L, 0,01 mg/L, 0,1 mg/L and 1 mg/L). These tests were performed in a BOD incubator, with controlled and constant temperature, since the eclosion of the I instar larvae until the end of the test. Dead larvae were removed and registered daily. Were analyzed the sub lethal outcomes, by the longevity of the survivors and were calculated the wing size of the females from 20°C and 30°C as na indicator of body size of these female mosquitoes. When increased 5ºC in the temperature, from 25°C to 30°C, were observed an decrease in the efficiency of the larvicide by 30% at the lowest concentration, by 10% at a tem times higher concentration (0,001 mg/L) and a decrease by 20% at the concentration of 0,01 mg/L. For all concentrations assessed, the survivors lived less time than the mosquitoes which developed at na ambient without the Pyriproxyfen contamination. Yet, the females from the warmest environment, at 30ºC, were bigger than the females that developed in a cooler environment (20°C). The results indicate that, despite of the high efficiency of this larvicide, we must consider with caution the influence by environmental factors in field conditions, since that they present the possibility of interfering directly or indirectly at the epidemiologic scenario. Furthermore, considering different dosages according to the environmental factors in the field can bring benefits in the more rational use of insecticidal compounds as well as being more efficient in the effective control of the target vector.
 
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Data de Publicação
2019-06-11
 
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