• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.93.2022.tde-24102022-181344
Documento
Autor
Nome completo
Cristina Pontes Bonfiglioli
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Fabbrini, Ricardo Nascimento (Presidente)
Abramo, Luis Raul Weber
Costa, Helouise Lima
Kinouchi, Renato Rodrigues
Moura, Alex de Campos
Spricigo, Vinicius Pontes
Título em português
Percepção contemporânea da paisagem: a questão da distância na imagem aérea e astronômica
Palavras-chave em português
Distância
Fenomenologia da percepção
Gesto fotográfico
Imagem técnica e tecnológica
Paisagem
Resumo em português
Pretende-se discutir, a partir da História da Fotografia e da Tecnologia e de suas relações com a História da Arte, os aspectos representacionais e não-representacionais de imagens produzidas tecnologicamente, nas quais a ideia de distância está implicada. Tal implicação aparece em imagens produzidas tanto por máquinas fotográficas analógicas ou digitais, manipuladas por artistas, cientistas ou astronautas, quanto por equipamentos eletrônicos de captura de infravermelho, como os instalados em telescópios (terrestres ou espaciais, como o Hubble), em satélites (como o MRO satellite) ou em sondas espaciais (como a Cassini- Huygens). Apesar de seus complexos e distintos processos de produção, tais imagens são percebidas (no sentido fenomenológico do termo) pelos observadores que as fitam ora como paisagem (landscape), ora como natureza (physis), ora como experiência (artística como a do belo e do sublime), ora como entretenimento midiático. Tal jogo de significações depende do lugar discursivo em que essas imagens são apresentadas (artigo científico, revista de divulgação científica, fotolivro ou portal de notícias) de modo a reforçar um modo de ver, mas também um modo de interpretar e de sentir essas mesmas imagens fotográficas. Para estruturar essa discussão, levar-se-á em consideração a tradição conceitual e interpretativa da Fotografia caracterizada por sua conformação indicial, a saber, registro mecânico, produzido por auxílio de máquina, que carrega a presença de uma ausência, condição que também constitui as imagens de modo mais amplo. Essa noção convencional parece determinar a rejeição de algumas das imagens tecnológicas alvo desta pesquisa como representações legítimas, uma vez que sua produção altamente tecnologizada é muitas vezes percebida como retoque, ajuste, correção ou alteração equivocada do registro imagético, aproximando tais imagens da estética da fotografia contemporânea. Partiremos, assim, do pensamento de Kazimir Malevich e da nova visibilidade que propõe, a da fotografia vertical, i.e., a fotografia feita à grande distância do objeto ou do assunto visado, na qual não há horizonte visível, e que perde referência terrestre quando se trata de "fotografar" nebulosas ou projetar graficamente singularidades como buracos negros.
Título em inglês
Contemporary Perception of Landscape: the question of distance in the aerial and astronomical image
Palavras-chave em inglês
Distance
Landscape
Phenomenology of Perception
Photographic Gesture
Technical and Technological Image
Resumo em inglês
From the perspective of the History of Photography and Technology and their relations with the History of Art, this research intends to discuss the representational and nonrepresentational aspects of technologically generated images that present the idea of distance. This implication appears in images produced by either analog or digital cameras manipulated by artists, scientists, or astronauts, as well as by electronic infrared capture equipment, such as those installed in telescopes (terrestrial or space such as Hubble), satellites (such as the MRO satellite) or in space probes (like the Cassini-Huygens probe). Despite their complex and distinct production processes, such images are perceived (in the phenomenological sense of the term) by observers in many different ways. Sometimes as landscape, others as nature (physis), an aesthetical experience (artistic as the beautiful and sublime), or even as media entertainment. Such a game of significations depends on the discursive place in which these images are presented (may it be in a scientific article, a scientific magazine, a photo book, or a news gateway) to stress a way of seeing, but also a way of interpreting and feeling those same images photographs. In order to structure this discussion, it will be considered the conceptual and interpretative tradition of Photography characterized by its indicial conformation, namely mechanical recording, produced by machine aid, which carries the presence of an absence. This condition also constitutes images in a broader sense. Such a conventional notion seems to determine the rejection of some of the technological images targeted by this research as legitimate representations, since their highly technological production is often perceived as retouching, adjusting, correcting, or altering the image record, approaching these images to the aesthetics of Contemporary Photography and Art. We will thus start from the thought of Kazimir Malevich and the new visibility he proposes, that of Vertical Photography, i.e., the photograph that is taken at a considerable distance from the object or subject in question, in which there is no visible horizon, and which loses ground reference when tries to "photograph" nebulae or graphically project singularities such as black holes.
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2022-10-24
 
AVISO: Saiba o que são os trabalhos decorrentes clicando aqui.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.