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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2022.tde-19052023-124046
Documento
Autor
Nome completo
Thiago Henrique Fernandes Pereira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Moraes, Eliane Robert (Presidente)
Malufe, Annita Costa
Mello, Jefferson Agostini
Santos, Luis Alberto Ferreira Brandão
Título em português
Uma coisa na página: a literatura no horizonte da habitabilidade e o aceno pós-humano de João Gilberto Noll
Palavras-chave em português
Coisa
Literatura e habitabilidade
Paisagem
Pós-humano
Resumo em português
A tese encena uma reaproximação da estreia de João Gilberto Noll com O cego e a dançarina (1980), interessada no drama humano da continuidade, entendido como interrogação constante sobre a morada no presente; motivo que coincidiria com o exercício da literatura como arte da presença, similar às artes da cena. A favor dessa reflexão, dois procedimentos são evidenciados no conjunto primeiro de contos: um de qualidade trágica, calcado nos encontros dispendiosos que tendem ao êxtase, e outro de teor artificioso, em que a ficção se aproxima da ideia de um teatro antidramático que não abole o dispêndio, mas o reorienta a um estado vicioso e apático dos corpos. Os desdobramentos desse modo último embasam a defesa de um chamado pós-humano em Noll, considerando que tal senso de indiferente disponibilidade, ao borrar os limites entre interior e exterior, aproximaria o homem da noção de coisa. Assim, revertendo o que seria um traço negativo, a ficção de Noll tenta reencontrar o humano graças a rasura de sua exceção; encontrá-lo por meio das inéditas e vitais formas de morada possíveis de se experimentar. A noção de paisagem, trabalhada no capítulo quatro pela análise, em especial, dos romances Harmada (1993), A céu aberto (1996) e Canoas e marolas (1999), exemplificaria um ponto avançado desse processo, ao iluminar a descoberta de um laço continuante entre o humano e o elemento natural. Por representar, em um nível metaliterário, uma complexificação da espacialidade no tratamento da literatura como arte da presença, ampliamos os termos de apreensão crítica do autor, caso da espiral. No geral, o horizonte da habitabilidade sintetiza, portanto, o desejo de se pensar o investimento nolleano em especular, a um só tempo, a vivência por meio da imaginação literária, e a literatura como espaço de vivência.
Título em inglês
A thing on the page: literature on the horizon of habitability and the post-human nod of João Gilberto Noll
Palavras-chave em inglês
Landscape
Literature and dwelling
Post-human
Thing
Resumo em inglês
This work stages a re-approximation of João Gilberto Noll's debut with O cego e a dançarina (1980), interested in the human drama of continuity, understood as a constant questioning about the dwelling in the present; motive that would coincide with the exercise of literature as the art of presence, similar to the performing arts. In favor of this reflection, we highlight two procedures in the first set of short stories: one of tragic quality, based on costly encounters that tend to ecstasy, and another of artificial content, in which fiction approaches the idea of an antidramatic theater that does not abolish expenditure but redirects it to a vicious and apathetic state of bodies. The developments of this last mode support the defense of a post-human call in Noll, considering that such a sense of indifferent presence that blurs the limits between interior and exterior would bring man closer to the notion of thing. Thus, reversing what would be a negative trait, Noll's fiction tries to rediscover the human thanks to the erasure of its exception; find it through the unprecedented and vital forms of dwelling that are possible to experience. The notion of landscape, developed in chapter four through the analysis, in particular, of the novels Harmada (1993), A céu aberto (1996), and Canoas e marolas (1999), would exemplify an advanced point of this process by illuminating the discovery of a continuum between the human and the natural element. As it represents, at a metaliterary level, a complexification of spatiality in the treatment of literature as an art of presence, we expand the terms of critical apprehension of the author, such as the spiral movement. In general, the horizon of habitability synthesizes the desire to think about the nollean investment in speculating, at the same time, the experience through literary imagination and literature as a space of experience.
 
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Data de Publicação
2023-05-19
 
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