Esta dissertação discute a construção do ser e sobretudo suas contradições históricas, cristalizadas no presente. Busca desmaterializar a estreiteza das noções econômicas, dos sectarismos nacionais e de grupos de dominação que manipulam expectativas, remetendo ao futuro as mais simples aspirações das maiorias. Trata das limitações estruturais dos modelos miméticos que valorizam as aquisições e o progresso escamoteando as prioridades sociais que possam conduzir a liberdade da autonomia e a igualdade teórica dos possíveis desiguais. Intenta de reduzir a complexidade da aparelhagem ideológica e remete a uma nova construção socio-espacial harmônica sob o tripe do pacto conciliatório da compensação-democracia-ecologia. Insere, pois a participação politica plena da comunidade no dia a dia desta construção. Abre proposições, para a discussão social ampla, interagindo o utópico ao concreto, cabendo a sociedade sua qualificação. A reforma social e econômica insere-se a reforma agraria, salientando o que pode conter além de sua especificidade, dentro do tratamento da totalidade dialética. Contribui, pela metodologia e técnica geográficas, nas avaliações e para síntese do momento das questões relevantes. Enfatiza a participação e a interdisciplinaridade nas ações políticas e pragmáticas para a elaboração de um novo espaço, por um novo homem para uma nova sociedade

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