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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.47.2022.tde-17012023-130945
Documento
Autor
Nome completo
Renata da Silva Marques
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Massola, Gustavo Martineli (Presidente)
Lourenço, Arlindo da Silva
Ramos, Ellen Taline de
Título em português
Relações de poder entre o "disciplina" e os encarcerados no contexto da expansão das facções criminosas
Palavras-chave em português
Intersubjetividade
Organização criminosa
Presos
Relações de poder
Sistema prisional
Resumo em português
Propõe-se um estudo da relação entre a pessoa presa e a figura do líder dentro das prisões brasileiras, sobretudo nas prisões do estado de São Paulo. Os líderes são nomeados para serem os responsáveis organizadores e os normatizadores da comunidade carcerária. Eles são escolhidos entre as pessoas presas ou por grupos organizados, como o Primeiro Comando da Capital (PCC), nas prisões de São Paulo e de outros estados do país que são dominadas por essa organização. Essa figura é reconhecida pelos homens presos como uma presença necessária para a organização e para o bom convívio entre os detentos. Diante dessa realidade, a presente investigação, de caráter qualitativo, tem como propósito a exploração aprofundada de entrevistas semiestruturadas com egressos do sistema prisional brasileiro, a fim de estudar/explorar fatores intersubjetivos presentes nas relações entre os internos e esses líderes. Foram realizadas quinze entrevistas com homens egressos do sistema prisional brasileiro que estavam alojados em casas de acolhimento localizadas na cidade de São Paulo. Todos os entrevistados tiveram mais de seis meses ou várias passagens por instituições prisionais, seja por sentença ou apenas para esperar julgamento. Conclui-se que líderes têm fortes discursos de verdades e princípios, que possibilitam relações de poder carregadas de afetos e emoções positivas. Tais discursos de união e solidariedade atingem, em maior ou menor grau, os indivíduos que compõem a comunidade carcerária e, como consequência, muitos presos veêm nas lideranças um exemplo a ser seguido. Todavia, cada um dos indivíduos subjetiva as ordens e princípios de acordo com sua história, contexto de vida e seus interesses pessoais. Por fim, mesmo com a diversidade de percepções sobre as lideranças, se o Primeiro Comando da Capital ordenasse outras megarrebeliões, não há dúvidas que toda a comunidade carcerária seguiria sua ordem novamente.
Título em inglês
Not informed
Palavras-chave em inglês
Criminal organizations
Imprisoned
Intersubjective elements
Power relations
Prison system
Resumo em inglês
We propose a study of the relationship between the imprisoned person and the figure of the leader inside Brazilian prisons, especially in prisons in the state of São Paulo. The leaders are appointed to be the responsible organizers and regulators of the prison community. They are chosen among the inmates or by organized groups, such as the First Command of the Capital (PCC), in the prisons of São Paulo and other states in the country that are dominated by this organization. This figure is recognized by the male prisoners as a necessary presence for the organization and for the good coexistence among the inmates. In view of this reality, this qualitative research aims to explore in depth semi-structured interviews with former inmates of the Brazilian prison system in order to study/explore intersubjective factors present in the relationships between inmates and these leaders. Fifteen interviews were conducted with men egresses from the Brazilian prison system who were housed in foster homes located in the city of São Paulo. All of the interviewees had more than six months or several passages in prison institutions, either by sentence or just to await trial. The conclusion is that leaders have strong discourses of truth and principles, which enable power relations loaded with affection and positive emotions. Such speeches of unity and solidarity reach, to a greater or lesser extent, the individuals that make up the prison community and, as a consequence, many prisoners see the leaders as an example to be followed. However, each one of the individuals subjective the orders and principles according to their history, life context, and personal interests. Finally, even with the diversity of perceptions about the leadership, if the First Command of the Capital ordered another mega riot, there is no doubt that the entire prison community would follow their order again.
 
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marques_corrigida.pdf (722.51 Kbytes)
Data de Publicação
2023-01-26
 
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