Service-based architecture emerged to overcome software development challenges, such as difficulty to scale, low productivity, and strong dependence between elements. Microservice is a service-based architectural style that offers advantages, such as scalability, agility, resilience, and reuse. This architectural style has been well accepted and used in industry and has been the target of several academic studies. However, analyzing the state of the art and practice, we can notice a fuzzy limit when trying to classify and characterize the architecture of service-based systems. Furthermore, it is possible to realize that it is difficult to analyze the trade-offs to make decisions regarding the design and evolution of this kind of system. Some concrete examples of these decisions are related to how big the services should be, how they communicate, and how the data should be divided/shared. Based on this context, we developed the CharM, a model for characterizing the architecture of service-based systems that adopts microservices guidelines. To achieve this goal, we followed the guidelines of the Design Science Research in five iterations, composed of ad-hoc literature reviews, discussions with experts, two case studies, and a survey. The main contribution of this thesis is the CharM, which is an easily understandable architectural characterization model that helps professionals with different profiles to understand, document, and maintain the architecture of service-based systems.

A arquitetura baseada em serviços surgiu para auxiliar profissionais a superar desafios tais como dificuldade para escalar o software, baixa produtividade e forte dependência entre elementos de um sistema. Microsserviços é um estilo arquitetural baseado em serviço que oferece vantagens como escalabilidade, agilidade, resiliência e reutilização. Esse estilo arquitetural tem sido bem aceito e utilizado na indústria, assim como tem sido alvo de diversos estudos acadêmicos. No entanto, ao analisar o estado da arte e da prática, percebe-se que existe um limite nebuloso ao tentar classificar e caracterizar a arquitetura de sistemas baseados em serviços. Além disso, é possível perceber que é difícil analisar as perdas e os ganhos para tomar decisões quanto ao projeto e evolução desse tipo de sistema. Alguns exemplos concretos dessas decisões estão relacionados ao tamanho dos serviços, como eles se comunicam e como os dados devem ser divididos/compartilhados. Com base nesse contexto, desenvolvemos o CharM, um modelo de caracterização da arquitetura de sistemas baseados em serviços, que adota diretrizes de microsserviços. Para atingir esse objetivo, seguimos as diretrizes da Design Science Research em cinco iterações, compostas por revisões de literatura ad-hoc, discussões com especialistas, dois estudos de caso e um questionário. A principal contribuição desta tese é o CharM, que é um modelo de caracterização arquitetural de fácil compreensão, que auxilia profissionais com diferentes perfis a compreenderem, documentarem e manterem a arquitetura de sistemas baseados em serviços.