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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.27.2023.tde-17042023-095033
Documento
Autor
Nome completo
Juliana Esquenazi Muniz
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Sousa, Mauro Wilton de (Presidente)
Hilsenbeck Filho, Alexander Maximilian
Moraes, Maria Teresa Mattos de
Título em português
O primeiro festival Puy ta Cuxlejaltic: frestas do cinema impossível convocam a guerra zapatista contra o esquecimento
Palavras-chave em português
EZLN
festival de cinema
frestas guerra contra o esquecimento
Zapatismo
Resumo em português
Em novembro de 2018, no Caracol de Oventik em Chiapas, México, foi realizado o primeiro festival de cinema zapatista, chamado de Puy ta Cuxlejaltic (traduzido da língua Tsotsil como O Caracol da Nossa vida). Esta dissertacao investiga o festival como parte de um processo mais amplo e inerente ao movimento zapatista, chamado de guerra contra o esquecimento. Refletimos sobre como essa experiência, chamada pelas e pelos zapatistas na ocasiao de o cinema impossível, colabora na luta pela memória e contra o esquecimento promovido pelo sistema capitalista e pela colonialidade. Nesse sentido, o festival é compreendido nessa pesquisa junto da ideia das frestas, que, no contexto da autonomia política zapatista, se configuram como espaços abertos capazes de fissurar estruturas hegemônicas e opressoras. A partir da análise da organização do evento, dos conteúdos produzidos para e sobre este, e de entrevistas realizadas especialmente para a pesquisa, buscamos investigar quais as narrativas e significados produzidos pelo festival, como este influenciou as vivências das comunidades zapatistas e como pode contribuir para o campo dos estudos de festivais audiovisuais e estudos sobre o zapatismo, através de uma abordagem interdisciplinar. Dessa maneira oportunizou-se perceber que, ao subverterem certos padrões de festivais audiovisuais que acabam por reproduzir lógicas opostas ao sentido da coletividade, foi provocada uma inversão de protagonismo no evento, cuja centralidade não esteve direcionada a sua programação de quase 80 filmes, ainda que essa tenha contado com a surpreendente estreia de Roma, por exemplo.Seu protagonismo concentrou-se nas e nos próprios zapatistas, que somaram uma maioria de quatro mil espectadores e que, assim como filmes, recusam-se a cair no abismo do esquecimento.
Título em inglês
The first Puy ta Cuxlejaltic festival: cracks from the impossible cinema convoke the Zapatista war against the oblivion.
Palavras-chave em inglês
cracks
EZLN
film festival
war against oblivion
Zapatista
Resumo em inglês
In November 2018, at the Caracol de Oventik in Chiapas, Mexico, the first Zapatista film festival was held, called Puy ta Cuxlejaltic (translated from the Tsotsil language as "The Snail of Our Life"). This dissertation investigates the festival as part of a broader process inherent to the Zapatista movement, called the war against oblivion. We reflect on how this experience, called by and for the Zapatistas at the time "the impossible movie theater", collaborates in the battle for memory and against the oblivion promoted by the capitalist system and coloniality. In this sense, the festival is understood in this research together with the idea of gaps, which, in the context of the Zapatista political autonomy, are configured as open spaces capable of fissuring hegemonic and oppressive structures. Based on the analysis of the organization of the event, of the contents produced for and about it, and of interviews conducted especially for the research, we sought to investigate which narratives and meanings were produced by the festival, how it influenced the experiences of the Zapatista communities and how it can contribute to the field of audiovisual festivals and studies about Zapatism, through an interdisciplinary approach. In this way it was possible to realize that, by subverting certain standards of audiovisual festivals that end up reproducing logics opposed to the sense of collectivity, an inversion of protagonism was provoked in the event, whose centrality was not directed to its program of almost 80 films, even though it had the surprising premiere of "Roma", for example. Its protagonism was concentrated in the Zapatistas themselves, who added up to a majority of four thousand spectators and who, just like films, refuse to fall into the abyss of oblivion
 
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Data de Publicação
2023-04-17
 
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