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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.11.2021.tde-21052021-153058
Documento
Autor
Nome completo
Ana Letícia Sbitkowski Chamma
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Piracicaba, 2021
Orientador
Banca examinadora
Sparovek, Gerd (Presidente)
Batistella, Mateus
Cerri, Carlos Eduardo Pellegrino
Garzillo, Josefa Maria Fellegger
Título em português
Da mesa ao campo: o papel da demanda alimentar na promoção de sistemas agroalimentares sustentáveis
Palavras-chave em português
perda de alimentos
segurança alimentar
sustentabilidade
Resumo em português
Encontrar soluções que conciliem a garantia da segurança alimentar e a sustentabilidade ambiental é um dos grandes desafios contemporâneos. O consumo de alimentos tende a crescer nas próximas décadas, especialmente os de origem animal, ao mesmo tempo em que as áreas disponíveis para a expansão agrícola ficam cada vez mais escassas. O principal objetivo deste trabalho é apresentar uma nova abordagem, mudando o foco do problema: ao invés da expansão de oferta de alimentos, verificar as possibilidades de reduzir os impactos através da demanda alimentar. No primeiro capítulo testou-se a real necessidade da expansão de áreas para produção de alimentos, a partir da dieta urbana. O uso da terra, pegada de carbono e hídrica foram analisados em oito cenários, que consideram diferentes níveis de produtividade e de perda de alimentos. No segundo capítulo a magnitude dos impactos gerados por diferentes dietas brasileiras e a importância na mudança de hábitos alimentares foi analisada. Para a dieta urbana, o uso de 292 Mha e 321 Mha são necessários para o cenário atual e futuro, respectivamente, somente para a produção de alimentos. Em cenários nos quais medidas de redução de perdas de alimentos e ganho de produtividade fossem adotadas, 53 Mt de carbono equivalente poderiam ser reduzidas e 43 trilhões de litros de água poderiam ser preservados no país anualmente. A dieta da região Centro-Oeste do país causa os maiores impactos, tanto no uso da terra quanto na emissão de gases e no uso da água, enquanto a dieta nordestina gera os menores danos ambientais. A redução no consumo de carne bovina nas dietas poderia, se amplamente adotada, reduzir a expansão de terras e gerar pegadas hídricas e de carbono muito menores. A tendência demonstra que quantidades cada vez maiores de carne bovina serão inseridas na dieta. A promoção de campanhas, que informem os consumidores acerca da importância de suas escolhas alimentares na mitigação das mudanças climáticas, deve ser incentivada. Mudanças não tão radicais na dieta seriam necessárias para que impactos significativos fossem observados. Se uma dieta equilibrada, composta pelo consumo de proteínas animais e vegetais fosse adotada pelos brasileiros, 809 Mha poderiam ser poupados, 1 bilhão de tonelada de carbono equivalente poderia deixar de ser emitida e 720 trilhões de litros de água poderiam ser economizados, comparados aos impactos de uma dieta composta apenas pelo consumo de produtos de origem bovina. A integração de medidas de intensificação na produtividade agropecuária e de redução na perda de alimentos aliadas a mudança de hábitos alimentares é uma alternativa potencial na mitigação de mudanças climáticas.
Título em inglês
From the table to the field: the role of food demand in promoting sustainable agri-food systems
Palavras-chave em inglês
food loss
food security
sustainability
Resumo em inglês
Finding solutions that reconcile food security and environmental sustainability is one of the great contemporary challenges. Food consumption tends to grow in the coming decades, especially those of animal origin, while the areas available for agricultural expansion become increasingly scarce. The main objective of this work is to present a new approach, changing the focus of the problem -instead of expanding food supply we verify the possibilities of reducing impacts through food demand. The first chapter tested the real need for expanding areas for food production from the urban diet. Land use, carbon footprint and water footprint were analyzed in eight scenarios, which considered different levels of productivity and food loss. In the second chapter the magnitude of the impacts generated by different Brazilian diets and the importance in changing food habits were analyzed. For the urban diet, the use of 292 Mha and 321 Mha are necessary for the current and future scenarios, respectively, only for food production. In scenarios where measures to reduce food losses and gain productivity were adopted, 53 Mt of carbon equivalent could be depleted and 43 trillion liters of water could be preserved in the country annually. The diet of the Midwest region of the country causes the greatest impacts, both on land use and greenhosue gas emissions and water use, while the northeastern diet generates the least environmental damage. The lower consumption of beef in diets could, if widely adopted, reduce land expansion and generate much smaller water and carbon footprints. The trend shows that increasing amounts of beef will be inserted into the diet. The promotion of campaigns that inform consumers about the importance of their food choices in mitigating climate change should be encouraged. Not so radical changes in diet would be necessary for significant impacts to be observed. If a balanced diet composed of animal and vegetable protein consumption were adopted by Brazilians, 809 Mha could be saved, 1 billion tons of carbon equivalent could be lost and 720 trillion liters of water could stop being emitted, compared to the impacts of a diet composed only of the consumption of bovine products. The integration of measures to intensify agricultural productivity and reduce food loss combined with changes in eating habits is a potential alternative to mitigate climate change.
 
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Data de Publicação
2021-05-24
 
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