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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.102.2023.tde-26072023-095128
Documento
Autor
Nome completo
Rafael Goffinet de Almeida
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Carlos, 2023
Orientador
Banca examinadora
Santos, Fabio Lopes de Souza (Presidente)
Barros, Luiz Antonio Recaman
Jacques, Paola Berenstein
Lopes, Ruy Sardinha
Rizek, Cibele Saliba
Velloso, Rita de Cássia Lucena
Título em português
Espacialidades da participação: agenciamentos entre cultura, política e subjetivação neoliberal.
Palavras-chave em português
Arte contemporânea
Biopolítica
Espacialidades contemporâneas
Participação
Resumo em português
Desde 1960, a participação tem nomeado uma miríade de discursos e práticas localizadas entre os campos da arte e da arquitetura e urbanismo. Sob este termo guarda-chuva encontramos desde as formas de reorganização do canteiro de obras, como defendia Sergio Ferro, às atuais tecnologias de planejamento urbano dito inteligente, inclusivo ou compartilhado; passando também pelas experimentações de relações intersubjetivas alternativas entre percepção, corpo e espaço, como foram as vivências descondicionantes de Hélio Oiticica, ou como atualmente perseguem as apropriações de edifícios e espaços livres praticadas pelos chamados artivismos. O que permite unir estes e tantos outros exemplos é a dissolução de limites convencionais que regiam a produção do espaço em direção a um enfoque sobre processos sociais de toda ordem. No entanto, longe de configurar um lugar comum de experimentações, o que estamos chamando de espacialidades da participação revelam: 1) um campo de permanente disputa sobre seus significados estéticos e também políticos; 2) um contraditório processo de difusão e institucionalização do que, nos turbulentos anos 1960-70, parecia configurar diferentes horizontes de transformação política e social; e, finalmente, 3) A ressignificação de termos como obra-aberta, experiência, colaboração, criatividade ou interatividade, hoje confundidas com as transformações produtivas, culturais e subjetivas levadas a cabo pela emergência da racionalidade neoliberal: aquela que, segundo Dardot e Laval (2016), ao superar as regras fixas e hierarquizadas do mundo fordista, fundou o sujeito empresarial - competitivo, autorrealizável, flexível, precário, fluido, sem gravidade. Interessa compreender, portanto, e esta é a hipótese da pesquisa, se os discursos e as práticas da participação configuram um dos nós centrais no conjunto de transformações levadas a cabo pela formação discursiva da racionalidade neoliberal e que vem afetando as relações de produção e de trabalho, redefinindo instituições e organizações políticas, pautando o desenvolvimento tecnológico e produzindo novas formas de subjetividade e de sociabilidade. Desta perspectiva, a pesquisa busca compreender a participação como um dispositivo do poder biopolítico; e as espacialidades da participação como um conjunto de agenciamentos sociais, culturais e políticos capazes de pôr em funcionamento o exercício da subjetividade empresarial.
Título em inglês
Spatialities of participation: agencies between culture, politics and neoliberal subjectvation
Palavras-chave em inglês
Biopolitics
Contemporary art
Contemporary spatialities
Participation
Resumo em inglês
Since 1960, participation has named a myriad of discourses and practices located between the fields of art and architecture and urbanism. Under this umbrella-term we find since the forms of reorganization of the construction site, as defended by Sergio Ferro, to the current technologies of urban planning called intelligent, inclusive, or sharable; we also find experimentations with alternative intersubjective relations between perception, body, and space, such as Hélio Oiticicas deconditioned experiences or as currently pursued by the appropriations of buildings and free spaces practiced by the so-called artivisms. What unites these and many other examples is the dissolution of conventional limits that ruled the production of space in favor of a focus on all kinds of social processes. However, far from being a common place for experimentations, what we are calling spatialities of participation reveal: 1) a field of permanent dispute over its aesthetic and also political meanings; 2) a contradictory process of diffusion and institutionalization of what, in the turbulent 1960-70´s, seemed to configure different horizons of political and social transformation; and, finally, 3) The re-semanticization of terms such as open work, experience, collaboration, creativity or interactivity, today confused with the productive, cultural and subjective transformations carried out by the emergence of neoliberal rationality: the one that, according to Dardot and Laval (2016), has surpassed the fixed and hierarchical rules of the Fordist world to ground the entrepreneurial subject - competitive, self-fulfilling, flexible, precarious, fluid, without gravity. We are interested in understanding, therefore, and this is the hypothesis of this research, if the discourses and practices of participation configure one of the central nodes in the set of transformations carried out by the discursive formation of neoliberal rationality, which has been affecting production and labor relations, redefining institutions and political organizations, guiding technological development and producing new forms of subjectivity and sociability. From this perspective, the research seeks to understand participation as a dispositive of biopolitical power; and the spatialities of participation as a set of social, cultural and political agency capable of putting into operation the exercise of entrepreneurial subjectivity.
 
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Data de Publicação
2023-07-26
 
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