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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2018.tde-07122018-093546
Documento
Autor
Nome completo
Eliane Domaneschi Pereira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2018
Orientador
Banca examinadora
Beividas, Waldir (Presidente)
Bertrand, Denis
Lopes, Ivã Carlos
Stange, Veronica Liliana Estay
Título em português
Estruturas discursivas do conhecimento: o crer e o saber na construção dos sentidos
Palavras-chave em português
Conhecimento
Crer
Dimensão cognitiva
Memória
Modalidades
Saber
Resumo em português
Este é um estudo sobre a dimensão cognitiva do discurso, como definida pela semiótica de linha francesa, que parte da teoria já produzida no âmbito dessa disciplina sobre o tema e busca articulá-la e atualizá-la para melhor compreender o modo como o conhecimento é construído discursivamente. Inicialmente definida por Greimas (1983) como o espaço em que o sujeito aciona as modalidades crer e saber, agenciando-as com vistas à criação do sentido, essa dimensão é posteriormente reformulada dentro da própria teoria, notadamente por Zilberberg (1988), que a concebe como um espaço fiduciário centrado na noção de valor onde o sujeito exerce uma atividade de reconhecimento de natureza avaliativa. Para além dos limites da própria semiótica enquanto disciplina, o crer, o saber e a atividade de cunho cognitivo recobrem, enquanto tópicos de pesquisa, um amplo e intrincado campo transdisciplinar para a reflexão, que abarca, por exemplo, o milenar debate conduzido pela filosofia sobre os problemas da verdade e da crença. Desse modo, devido à natureza vasta de nosso tema assim delimitado, a fim de poder refletir e debater sobre essa ampla e multifacetada questão com alguma objetividade, adotamos primeiramente um ponto de vista epistemológico discursivo e imanente, que busca identificar, descrever e explicar como os objetos cognitivos têm seu sentido estruturado, e também como se dão alguns problemas a partir do momento em que eles são discursivizados, ou seja, postos em circulação por meio do discurso. Além disso, selecionamos quatro objetos de análise, em relação aos quais defendemos, respectivamente, as quatro hipóteses desta tese: (i) a partir da observação e exame de alguns modelos semióticos que, ao se voltarem à descrição da dimensão cognitiva do discurso, procuraram captar e representar graficamente aí uma dinâmica necessária e conexa, postulamos a existência de um princípio de movimento ligado à atividade cognitiva; (ii) por meio da análise do conto A Cartomante, de Machado de Assis, defendemos a incidência decisiva do querer nas avaliações e escolhas de ordem cognitiva; (iii) valendo-nos do estudo de dois dois erros de interpretação de sujeitos em relação aos seus objetos cognitivos (leitores que enviaram cartas aos autores de romances Umberto Eco e Virginia Woolf para corrigir o conteúdo de textos ficcionais porque eles não condiziam com a realidade e o episódio de disseminação massiva de uma notícia falsa de internet ocorrido em 2015 no Brasil), apontamos o papel fundamental da confiança na construção do conhecimento humano; (iv) e, finalmente, com base em trechos do romance Em busca do tempo perdido, de Marcel Proust, postulamos a ação da memória como uma instância produtora de sentido ela mesma junto ao que a semiótica entende como dimensão cognitiva do discurso.
Título em inglês
Discursive structures of knowledge: believing and knowing in the construction of meaning
Palavras-chave em inglês
Believing
Cognitive dimension
Knowing
Knowledge
Memory
Modality
Resumo em inglês
This is a study about the cognitive dimension of discourse as defined by french semiotics which stems from the theoretical approaches to the theme already produced within the field and intends to articulate and update them in order to better understand how knowledge is built discursively. Initially defined by Greimas (1983) as the space in which the subject triggers the modalities of believing and knowing, actuating them with the purpose of meaning making, this dimension is later reformulated within the theory itself, notably by Zilberberg (1988), who conceives it as the fiduciary space centered in the notion of value where the subject exerts a recognition activity of evaluative nature. Beyond the limits of semiotics as a discipline, believing, knowing and the cognitive activity cover, as research subjects, a broad and intricate transdisciplinary field of inquiry, which encompasses, for instance, the ancient debate in philosophy about truth and belief. Thereby, due to the vast nature of our subject thusly circumscribed, in order to be able to reflect upon and debate this wide and multifaceted issue with some objectivity, we primarily adopted the point of view of a discursive and immanent epistemology, which intends to identify, describe and explain how cognitive objects have their meaning structured and also how some issues arise when they are discursivized, in other words, circulate by means of discourse. Furthermore, weve chosen four study cases, in relation to which we defend the four hypotheses of this dissertation: (i) from the observation and examination of some semiotic models which, when used to describe the cognitive dimension of discourse, intended to capture and represent graphically a necessary and connected dynamics therein, we postulate the existence of a movement principle tied to o the cognitive activity; (ii) from the analysis of the short story A Cartomante, by Machado de Assis, we defend the decisive incidence of wanting in cognitive evaluations and choices; (iii) studying two interpretive mistakes made by subjects in relation to their cognitive objects (readers who sent letters to the novelists Umberto Eco and Virginia Woolf to correct the content of fictional texts since they didnt match reality, and the episode of the massive spreading of fake internet news in 2015 in Brazil), we point to the central role of trust in the process of building human knowledge; (iv) and, finally, from excerpts of the novel In Search of Lost Time, by Marcel Proust, we postulate the activity of memory as an instance that produces meaning in itself, in what semiotics understands as the cognitive dimension of discourse.
 
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Data de Publicação
2018-12-07
 
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