• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2010.tde-09072010-133900
Documento
Autor
Nome completo
Marcio Roberto Alves dos Santos
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2010
Orientador
Banca examinadora
Souza, Laura de Mello e (Presidente)
Furtado, Junia Ferreira
Lara, Silvia Hunold
Neves, Erivaldo Fagundes
Puntoni, Pedro Luis
Título em português
Fronteiras do sertão baiano: 1640-1750
Palavras-chave em português
descontinuidade
índios tapuias
ocupação luso-brasileira
reversibilidade
sertão baiano
Resumo em português
A análise histórica da formação territorial dos sertões brasileiros mostra que, diferentemente do que sugerem os estudos da primeira metade do século XX e mesmo perspectivas historiográficas mais recentes, o processo foi marcado por reversões, lacunas e descontinuidades que põem em xeque o modelo do território contínuo, da expansão geográfica e da dilatação das fronteiras. O principal objetivo deste trabalho foi superar esse modelo a partir da abordagem de situações de reversão da ocupação luso-brasileira do sertão baiano, assim entendido o conjunto espacial constituído, no período de 1640 a 1750, pelo interior da capitania da Bahia, Piauí, norte do atual estado de Minas Gerais e margem esquerda do médio São Francisco. Na problematização proposta foram utilizadas as categorias de descontinuidade e reversibilidade espaço-temporal da ocupação luso-brasileira. Para desenvolvê-la foi necessário rastrear a trajetória histórica das zonas de fronteira desse espaço interior, de modo a realçar o processo de formação do território luso-brasileiro como conquista e ocupação de antigos espaços tapuias. As zonas fronteiriças foram tratadas como áreas de fricção entre o instável território luso-brasileiro e os espaços nativos, sujeitas, portanto, à constante ameaça de retomada indígena ou de esvaziamento pelas pressões do meio. A mobilização da categoria de fronteira resultou em análises comparativas do espaço estudado com outras regiões fronteiriças e iluminou as possibilidades analíticas abertas pela aplicação dessa ferramenta teórica à compreensão da colonização luso-brasileira do interior da América portuguesa. Os fecundos resultados providos pela análise da ocorrência de expressões como fronteira, limite e última povoação na documentação consultada forneceram a garantia de que a fronteira foi um elemento histórico constitutivo da ocupação colonial dos sertões brasileiros. A utilização de metodologia de análise quantitativa de dados permitiu, por sua vez, o tratamento histórico das cinco principais estruturas de ocupação encontráveis nas zonas de fronteira do sertão baiano no período estudado: o caminho, a sesmaria, a povoação, o posto militar e a missão religiosa. A principal conclusão do estudo refere-se à abordagem da ocupação territorial dos sertões não como o avanço gradualmente positivado da civilização luso-brasileira, mas como uma trajetória multidirecional, descontínua e irregular.
Título em inglês
Frontiers of the Bahia sertão : 1640-1750
Palavras-chave em inglês
Bahia sertão
discontinuity
Luso-Brazilian occupation
reversibility
tapuia indians
Resumo em inglês
The historical analysis of territorial formation of the Brazilian hinterlands shows that, unlike from what suggest the studies of the first half of the twentieth century and even more recent historiographical perspective, the process was marked by reversals, gaps and discontinuities that put into question the model of continuous territory, geographic expansion and expansion of the borders. The main objective of this work was to overcome this model through the approach of cases of reversal of the Luso-Brazilian occupation of Bahia sertão, understood as the whole space constituted, in the period from 1640 to 1750, of the interior of the captaincy of Bahia, Piauí, north of the current state of Minas Gerais and the left bank of the middle part of São Francisco. In the problem proposed have been used the categories of discontinuity and spatial-temporal reversibility of Luso-Brazilian occupation. To develop the problem, it has been necessary to trace the historical path of the frontier zones of that interior space in order to enhance the formation process of the Luso-Brazilian territory as conquest and occupation of former tapuias spaces. The frontier zones have been treated as friction areas between the unstable Luso-Brazilian territory and indigenous spaces, subject therefore to the constant threat of indigenous resumption or unsettlement because of the pressures of the environment. The mobilization of the category of frontier resulted in comparative analysis of the space studied with other frontier regions, and highlighted the analytical possibilities opened up by the application of this theoretical tool to understand the Luso-Brazilian colonization of the interior of Portuguese America. The fruitful results provided by the analysis of the occurrence of terms such as frontier, boundary and final settlement in the documents reviewed provided the guarantee that the frontier was a constitutive historic element of the colonial occupation of the Brazilian hinterlands. The use of methodology of quantitative analysis of the data allowed, in turn, the historical treatment of the five main structures of occupation findable in the frontier zones of Bahia sertão in the period studied: the way, the allotment, the village, the military outpost and the religious mission. The main conclusion of the study refers to the approach of territorial occupation of the hinterlands not like the gradually constituted advance of Luso-Brazilian civilization, but as a multidirectional, discontinuous and irregular path.
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2010-08-11
 
AVISO: O material descrito abaixo refere-se a trabalhos decorrentes desta tese ou dissertação. O conteúdo desses trabalhos é de inteira responsabilidade do autor da tese ou dissertação.
  • SANTOS, Márcio Roberto Alves dos. Índice do Fundo Manuscritos do Brasil da Torre do Tombo. [Centro de História de Além-Mar] [online], 2009. [acesso 2012-02-18]. Disponível em : <http://cham.fcsh.unl.pt/pages/fundo_manuscrito_brasil.html>
  • SANTOS, Márcio Roberto Alves dos. Os relatos de reconhecimento de Quaresma Delgado. Varia Historia [online], 2008, vol. 24, n. 40, p. 689-706. [acesso 2012-02-18]. Disponível em : <http://www.scielo.br/pdf/vh/v24n40/21.pdf>
  • SANTOS, Márcio Roberto Alves dos. Resenha de Gutiérrez; Naxara; Lopes; Fronteiras: paisagens, personagens, identidades. Revista de História (USP) [online], 2005, vol. 153, n. 2, p. 333-340. [acesso 2012-02-18]. Disponível em : <http://www.revistasusp.sibi.usp.br/pdf/rh/n153/a14n153.pdf>
  • SANTOS, Márcio Roberto Alves dos. Resenha de Neves; Miguel, Caminhos do sertão (2007). Politeia (UESB) [online], 2009, vol. 7, p. 269-272. [acesso 2012-02-18]. Disponível em : <http://periodicos.uesb.br/index.php/politeia/article/viewFile/231/249>
  • SANTOS, Márcio Roberto Alves dos. Um proprietário paulista no século XVIII. Oficina do Inconfidência (Ouro Preto), 2009, vol. 5, p. 61-83.
  • SANTOS, Márcio Roberto Alves dos. A cópia setecentista do mapa de Jacobo Cocleo: leituras e questões. In 1o. Simpósio Brasileiro de Cartografia Histórica [online], Paraty, 2011. [acesso 2012-02-18]. Disponível em : <http://www.gruposertoes.uneb.br/images/arquivos/artigos/Marcio-Santos.-Copia-setecentista-do-mapa-de-Jacobo-Cocleo.pdf>
  • SANTOS, Márcio Roberto Alves dos. Cartas geográficas sertanistas. In IV Simpósio Internacional de Estudos sobre América Colonial [CD-ROM], Belo Horizonte, 2008.
  • SANTOS, Márcio Roberto Alves dos. Bandeirantes paulistas no sertão do São Francisco : povoamento e expansão pecuária de 1688 a 1734. São Paulo : Edusp, 2009.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.