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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.6.2016.tde-26052015-094944
Documento
Autor
Nome completo
Ana Elisa Madalena Rinaldi
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2015
Orientador
Banca examinadora
Conde, Wolney Lisbôa (Presidente)
Carvalhaes, Maria Antonieta de Barros Leite
Lira, Pedro Israel Cabral de
Souza, Jose Maria Pacheco de
Venancio, Sonia Isoyama
Título em português
Tendência secular da alimentação de crianças brasileiras menores de cinco anos nas três últimas décadas
Palavras-chave em português
Aleitamento Materno
Alimentação Infantil
Análise de Sobrevida
Padrões Alimentares
Tendência Secular
Resumo em português
INTRODUÇÃO: As recomendações alimentares na infância são a exclusividade do leite materno (LM) até o 6º mês, sua extensão mínima até o 24º mês e introdução programada de alimentos semissólidos e sólidos até os dois anos. O padrão alimentar na infância influencia preferências sensoriais e indicadores de saúde nos ciclos de vida subsequentes. OBJETIVO: Analisar a tendência secular da alimentação de crianças brasileiras menores de cinco anos nas três últimas décadas. MÉTODOS: Os dados foram provenientes da amostra de crianças menores de cinco anos das três Pesquisas de Demografia e Saúde realizadas no Brasil em 1986, 1996 e 2006. O aleitamento materno (AM) foi descrito segundo indicadores propostos pela Organização Mundial da Saúde (2008). As medianas do AM e do aleitamento materno exclusivo (AME) e os seus fatores preditores foram estimadas por modelo de regressão de Cox. Os padrões alimentares (PA) foram identificados por análise de componentes principais (ACP) e, em seguida, foram calculados os escores de cada PA. Estes PA foram incluídos como desfechos em modelos de efeitos mistos cujos fatores preditores associados foram aqueles referentes à saúde materno-infantil e sociodemográficos. RESULTADOS: Entre 1986 e 2006, o percentual de crianças expostas ao LM foi de 91 para 97 por cento e a duração mediana, de 6 para 12 meses. Entre 1996 e 2006 a mediana do AME aumentou de 0,7 para 2 meses. A amamentação na 1ª hora de vida foi fator protetor para a duração do AME e do AM. A duração mediana do AME foi homogênea entre as regiões, associada de forma direta com relação de pré-natal, escolaridade materna e índice de riqueza. A duração mediana do AM foi associada de forma inversa com nascimento por parto cesáreo em hospital privado, intervalo interpartal inferior a 24 meses e difere segundo região geográfica, sendo superior no Norte brasileiro. Foram identificados quatro padrões alimentares para as crianças com idade entre 6 e 59 meses: PA1(iogurte, carnes, tubérculos, hortaliças, frutas), PA2(líquidos, leites não-maternos, carnes e carga fatorial negativa para leite materno e papas à base de farinhas enriquecidas), PA3(líquidos, sucos de frutas, papas à base de amido industrializado, papas à base de farinha enriquecida, iogurte e carga fatorial negativa para carnes vermelhas) e PA4(leite não-materno, fórmulas e carga fatorial negativa papas à base de farinhas enriquecidas e ovopeixefrango). A prática dos padrões PA1 e PA3 foi superior entre crianças que recebiam leite materno. O padrão PA1 foi distribuído de forma homogênea entre as regiões enquanto os outros padrões alimentares apresentaram comportamento distinto entre as regiões. A mudança mais expressiva no período analisado foi a virtual substituição do PA4 pelo PA3, cuja composição de alimentos se aproxima mais das recomendações para faixa etária. CONCLUSÃO: O quadro pró-aleitamento materno é centrado principalmente na exposição universal ao LM e na sustentação desta exposição, refletida no incremento da sua duração mediana. Entretanto, o avanço na duração do AME é menos expressivo no período. O aumento da exposição aos alimentos sólidos entre as crianças menores de 12 meses representa a principal alteração dos padrões alimentares entre 1996 e 2006. Três padrões alimentares das crianças menores de cinco anos são influenciados regionalmente e um deles socialmente.
Título em inglês
Secular trend of Brazilian young child feeding practices in last three decades.
Palavras-chave em inglês
Breastfeeding
Dietary Patterns
Infant Feeding
Secular Trend
Survival Analysis
Resumo em inglês
INTRODUCTION: The infant and recommendations are exclusive breastfeeding (EBF) at six months, breastfeeding at least 24th months and the programmed introduction of solid, semi-solid or soft foods with breast milk until 24 months. Early dietary patterns can explain the sensory preferences and the health indicators throughout the life course. OBJECTIVE: To analyze the secular trend of Brazilian young child feeding practices in last three decades. METHODS: The under five children sample was from three probabilistic Brazilian Demographic Health Surveys carried out in 1986, 1996 and 2006. The breastfeeding (BF) was described according to the indicators from World Health Organization (WHO, 2008). The BF and exclusive breastfeeding (EBF) medians and the predictor factors were estimated using Cox regression model. The dietary patterns (DP) were identified by principal component analysis (PCA) and the dietary pattern scores were included as outcome variables in logistic mixed model. The predictive variables were sociodemographic, maternal and infant health. The complex design sample was considered in statistical analysis. RESULTS: In the period between 1986 and 2006, the percentage of children exposed to breast milk increased from 91 to 97 per cent and the BF median increased from 6 to 12 months and the EBF increased from 0.7 to 2.0 months. Early initiation of breastfeeding was a protective factor for BF and EBF length. The EBF length was uniform among geographic regions and it was directly associated with antenatal care, maternal schooling and wealth index. The EF median was inversely associated with cesarean delivery in private hospital, birth interval less than 24 months and it was different among regions (higher in North). Four DP were identified for children age 6 to 59 months: PA1(composed of yogurt, red meat, chicken, eggs, tubers, vegetables and fruits), PA2(composed of liquids, non-breast milk, red meat, chicken, eggs and negative loadings for breast milk and enriched starch porridge), PA3(composed of liquids, fruit juices, industrialized starch porridge, yogurt and negative factor loadings for red meat) and PA4( composed of non-breast milk, formula and negative factor loadings for enriched starch porridge and egg/fish/chicken). The PA1 and PA3 practices were higher among breastfed children. The PA1 dietary pattern was uniform among geographic regions otherwise, another patterns were differently distribute. The most important DP change was the virtual replacement PA4 for PA3, that was more appropriated for children aged higher than 12 months. CONCLUSION: The pro-breastfeeding scenarium is focused mainly in children universally exposed to BF and the upkeeping of BF, assessed by BF median duration. However, in this survey periods, the increase of EBF duration is lower than the BF duration. The increased solids exposure in children under 12 months expresses the main dietary pattern change between 1996 and 2006. Three dietary patterns of under five children are predicted by geographic region factors and one of them by socioeconomic factors.
 
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Data de Publicação
2016-01-21
 
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