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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.48.2008.tde-26012009-162745
Documento
Autor
Nome completo
Aguinaldo Luiz de Lima
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2008
Orientador
Banca examinadora
Arelaro, Lisete Regina Gomes (Presidente)
Kruppa, Sonia Maria Portella
Mello, Sylvia Leser de
Título em português
Os riscos do empreendedorismo: a proposta de educação e formação empreendedora.
Palavras-chave em português
Autogestão
Desemprego
Economia solidária
Empreendedorismo
Política educacional
Política social
Vulnerabilidade
Resumo em português
Esta pesquisa tem como objetivo estudar as origens, os fundamentos e as condições favoráveis à disseminação do empreendedorismo no Brasil através de políticas sociais e educacionais e demonstrar como ele foi mitificado com a promessa de compensar os perdedores da globalização, analisando os riscos que isto representa, em particular para os trabalhadores pobres na ampliação de sua vulnerabilidade. Utilizamos como referência deste estudo a década de 1990, período de elevado desemprego e informalidade, resultado da adoção de políticas econômicas neoliberais e que trouxe graves conseqüências para o mercado de trabalho brasileiro, mas que permitiram a criação de um ambiente favorável ao discurso do empreendedorismo, onde diante das discussões sobre desemprego e informalidade no mercado de trabalho, a conversão de trabalhadores empobrecidos em empreendedores, foi apresentado como possibilidade de ajustamento à nova realidade de diminuição de empregos assalariados. Considerando que o empreendedorismo foi concebido no campo teórico da administração de empresas capitalistas, optou-se por utilizar neste estudo a definição de Hisrich; Peters (2004), que abordam o empreendedorismo como um processo individual, de criar algo diferente e com valor, dedicando o tempo e o esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as conseqüentes recompensas da satisfação econômica e pessoal. Na revisão bibliografica e documental foram analisados publicações e documentos, que difundem a idéia do empreendedorismo como algo novo, resultado de uma suposta concepção moderna, que responderia aos atuais desafios sociais no campo do trabalho e do desenvolvimento. Os resultados da análise revelaram que a defesa do empreendedorismo, como alternativa aos perdedores da globalização, mostra a intenção de propagar a mensagem, que trabalhadores desempregados e informais, são desajustados que precisam se ajustar, e que ganhadores são empreendedores, dispostos a riscos financeiros, psicológicos e sociais. Não é possível falar de riscos sem falar de vulnerabilidade, mas, o empreendedorismo desconsidera as condições socioeconômicas como fatores de risco e ignora a condição de vulnerabilidade dos trabalhadores empobrecidos. Conclui-se que a disseminação dos valores do empreendedorismo, que transfere ao indivíduo a responsabilidade pelo seu sucesso ou fracasso econômico, amplia o grau de vulnerabilidade que os trabalhadores empobrecidos já estão expostos e obscurece as alternativas concretas de mudanças estruturais, que possam efetivamente beneficiar esses trabalhadores. Cabe o desafio de enfrentar a proposta de educação e formação empreendedora a partir da formulação de alternativas econômicas concretas de caráter não capitalista, fundamentada nos princípios da economia solidária, propondo uma educação autogestionária e estabelecendo novas práticas educativas baseadas em valores solidários e de ajuda mútua.
Título em inglês
The risks of entrepreneurship: the proposed education and entrepreneurial training.
Palavras-chave em inglês
Educational politics
Entrepreneurship
Self management
Social politics
Solidary economy
Unemployment
Vulnerability
Resumo em inglês
This research aims to study the origins, the reasons and conditions favourable to the spread of entrepreneurship in Brazil through social and educational policies, and demonstrate how it was mitificado with the promise to compensate the "losers" of globalization, analyzing the risks that this represents, particularly for poor workers in increasing its vulnerability. We use this study as a reference to the 1990's period of high unemployment and informality, the result of the adoption of neoliberal economic policies and that has serious consequences for the labour market Brazilian, but that allowed the creation of an environment conducive to entrepreneurship speech, where before the discussions on unemployment and informality in the labour market, the conversion of workers in impoverished entrepreneurs, was presented as a possibility of adjustment to the new reality of a reduction of salaried jobs. Whereas entrepreneurship was conceived in the theory of capitalist business administration, it was decided to use this study the definition of Hisrich; Peters (2004), which address the entrepreneurship as a personal file, to create something different and of value, dedicating the time and effort required, assuming the financial risks, psychological and social correspondents and getting the consequent rewards of economic and personal satisfaction. In the literature review and documentary were reviewed publications and documents, which disseminate the idea of entrepreneurship as something new, the result of an alleged modern design, which would respond to the current challenges in the field of social work and development. The results of the analysis revealed that the defence of entrepreneurship as an alternative to the "losers" of globalization, shows the intention of spreading the message that workers unemployed and informal, are "wrong that must fit" and that "winners" are entrepreneurs , Prepared to "financial risks, psychological and social." You can not talk about risks without talking about vulnerability, but, entrepreneurship disregards the socioeconomic conditions as risk factors and ignores the condition of vulnerability of impoverished workers. Concluded that the spread of the values of entrepreneurship, which transfers the individual responsibility for economic success or failure, increases the degree of vulnerability that the already impoverished workers are exposed and obscures the concrete alternatives to structural changes, which may actually benefit these workers. It is the challenge facing the proposal for education and entrepreneurial training from the formulation of concrete economic alternatives that are not capitalist, based on the principles of economic solidarity, proposing a self- management education, and establishing new educational practices based on values of solidarity and mutual aid.
 
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Data de Publicação
2009-02-02
 
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