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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.48.2019.tde-03072019-143732
Documento
Autor
Nome completo
Adriana Pedrassa Prates
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Aquino, Julio Roberto Groppa (Presidente)
Favaretto, Celso Fernando
Mossi, Cristian Poletti
Silva, Cayo Vinícius Honorato da
Zanoni, Fabio de Godoy Del Picchia
Título em português
Do encontro arte-museu-educação: uma perspectiva arqueogenealógica
Palavras-chave em português
Arte
Educação
Governamentalidade
Michel Foucault
Museu
Pedagogização
Resumo em português
Mediante o fenômeno das visitações massivas aos espaços expositivo-institucionais de arte na atualidade, compreendido como uma das ocorrências que atestariam a propagada noção de democratização do acesso aos bens artístico-culturais, o presente estudo, ao mesmo tempo em que mantém a referida noção sob suspenso, move-se em direção ao questionamento da associação veridictiva entre as práticas museais e a arte, trazendo à baila a hipótese de que a vitalidade de tal associação teria a ver menos com a factualidade, ou não, da missão edificante que a anima, e mais com a apreensão generalizada da necessidade que se deveria ter dela. Tendo em vista, igualmente, o alastramento das investidas museais desde, pelo menos, a década de 1980, entende-se que o que aí se assiste é, antes, à eficácia de um governamento de feições pedagogizantes que tem no encontro arte-museu-educação um de seus braços fortes. Nesse diapasão, caberia à arte, historicamente vista como uma prática transcendente à processualidade das relações cotidianas, garantir ao intento educativo certo contrabalanceamento, contribuindo sobremaneira para o alcance de sua estratégia nuclear: a funcionalização de condutas que, na medida mesma de seu franco assujeitamento à ordem, se autoimputam a pecha de contraconduta. Por conseguinte, uma fina atenção do olhar dirige-se à pedagogização da arte no encontro arte-museu-educação, tendo em vista a inelutável eficácia que este assume ao operar, em um mundo crivado por um acentuado ensejo de musealização, a sustentação de uma incompatibilidade que, afinal, lhe é fundamental: a de manter crível um ideal de liberdade enquanto o faz em nome de mais governo. Assim, a arqueogenealogia foucaultiana foi eleita como balizamento teórico-metodológico do presente estudo, de maneira que o gesto arquivístico por ela acionado abarcou um conjunto de periódicos acadêmicos dos campos da arte, da museologia e da educação, bem como catálogos de exposições, revistas e jornais de época. Tratou-se de viabilizar um tipo específico de análise dos discursos de artistas, curadores, críticos de arte, museólogos, educadores etc. englobando um arco temporal necessariamente amplo, com vistas a inventariar, à luz da concepção foucaultiana de governamentalidade, os deslocamentos históricos pertinentes ao processo de pedagogização da arte, eminentemente identificados no que despontava como conflito, problema, descaminho etc. O saldo da imersão analítica do estudo aponta para a contramão da hegemonia das narrativas concernentes ao encontro arte-museu-educação ao demonstrar ser possível decompor a semantização corrente de alguns enunciados que lhes são basilares como liberdade, revolução, participação, resistência e inclusão em favor da visibilização da processualidade histórica que os permitiu se constituírem como nexos veridictivos de práticas a serviço de um aguerrido governamento de si e do outro.
Título em inglês
On the art-museum-education encounter: an archaeogenealogical perspective
Palavras-chave em inglês
Art
Education
Governmentality
Michel Foucault
Museum
Pedagogization
Resumo em inglês
The phenomenon of massive visitations to expository-institutional art spaces nowadays is understood as one of the events that would attest the diffused notion of democratized access to artistic-cultural items. In view of that, while such notion is kept on hold, this study moves towards questioning the veridictive association between museal practices and art, by considering the hypothesis that the vitality of such connection has to do less with the (non)factuality of the edifying mission that nurtures such association, and to do more with the generalized apprehension of the supposed need for such connection. Regarding, in the same way, the spread of museal initiatives from the 1980s onwards, it is understood that what happens in those iniciatives is rather the effectiveness of a pedagogically-featured governance, which finds great support in the art-museum-education encounter. In this scenario, art, which is historically seen as a practice that transcends the procedurality of everyday relations, would be supposed, instead, to guarantee certain counterbalance to the educational intent, by contributing especially in terms of its nuclear strategy: to functionalize conducts that self-charge themselves to the flaw of counter-conduct, to the same extent as for their subjection (assujettissement) to the order. Therefore, close attention is drawn to the pedagogization of art in the art-museum-education encounter, in view of the ineluctable effectiveness assumed by this encounter when it operates, in a musealization-thirsty world, the sustenance of an incompatibility which is, after all, fundamental for the encounter itself: to keep the ideal of freedom believable, while doing so for the sake of more governance. Thus, the Foucauldian archaeogenealogy is adopted as the underpinning theoretical-methodological approach, so that the archival gesture it activates covered a set of academic works in the field of art, museology and education, as well as exhibitions, magazines, and newspapers. This study carried out a specific type of analysis of the discourses of artists, curators, art critics, museologists, educators etc. This analysis encompassed a necessarily wide time frame, with a view to inventorying, in the light of Foucaults conception of governmentality, the historical displacements relevant to the process of pedagogization of art, eminently identified in what emerged as conflicts, problems, misleading ways, etc. The analytical immersion of this study points to the direction against the hegemony of the narratives concerning the art-museumeducation encounter, so that it was demonstrated that it is possible to decompose the flowing semantization of some statements that underlie this encounter such as freedom, revolution, participation, resistance, and inclusion in favor of the visibility of the historical processuality that allowed them to be constituted as veridictive nexuses of practices at the service of a fierce governance of the self and the other.
 
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Data de Publicação
2019-08-02
 
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