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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.47.2011.tde-07112011-123856
Documento
Autor
Nome completo
Marco Antonio Corrêa Varella
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2011
Orientador
Banca examinadora
Bussab, Vera Silvia Raad (Presidente)
Cavalcanti, Fivia de Araújo Lopes
Mauro, Patricia Izar
Resende, Briseida Dogo de
Souza, Altay Alves Lino de
Título em português
Evolução da musicalidade humana: seleção sexual e coesão de grupo
Palavras-chave em português
Adaptação
Artes
Dança
Evolução humana
Música
Seleção sexual
Vestibular
Resumo em português
A musicalidade, concebida como o conjunto da capacidade cognitiva subjacente à dança e à comunicação sonora por meio de melodias harmonizadas e ritmadas, satisfaz vários critérios que caracterizam as adaptações biológicas. A música é muito antiga, universal e um importante aspecto em todas as culturas e épocas conhecidas. Ela provoca emoções e reações estéticas fortes, se desenvolve segundo um roteiro ontogenético padrão, envolve uma capacidade neurocognitiva especializada em receber, processar e produzir música, traz benefícios à saúde e apresenta fatores hereditários nas diferenças individuais, consome muita energia e tempo, e tem análogos na sinalização acústica de outras espécies sugerindo homologia e convergência adaptativa. Existem duas principais teorias acerca do valor adaptativo para a musicalidade: coesão grupal e seleção sexual. Elas não são excludentes ou incompatíveis e apresentam muitas sobreposições. Ambas buscam, em diferentes contextos sociais, as pressões seletivas envolvidas na valorização ancestral dos responsáveis pela produção musical e sua apreciação. Entretanto, elas diferem quanto ao grau de diferenças sexuais previsto: a coesão de grupo prevê poucas diferenças sexuais, mas para a seleção sexual as mulheres seriam mais voltadas para apreciação musical, enquanto os homens seriam mais voltados para a exibição musical via instrumento musical. O maior desafio para o enfoque adaptacionista da musicalidade é a ampliação do teste experimental de hipóteses. O objetivo geral desta tese é investigar empiricamente, por meio de diferentes propostas metodológicas, aspectos divergentes e convergentes das influências da seleção sexual e da coesão de grupo na evolução da musicalidade humana integrada às outras artes. Esta tese consiste de quatro estudos que abrangem experimentos naturais e verdadeiros controlados, acessando de forma direta e 13 através de auto-relato tanto a apreciação quanto a produção musical, usando metodologias que requerem a colaboração dos participantes (questionários e gravações do canto), e outras com medidas discretas (como estatísticas oficiais de vestibulares desde 1980), amostrando ampla variedade de cursos de graduação e pós em diferentes regiões do Brasil (São Paulo e Natal) e no exterior (Holanda e Canadá). O conjunto dos resultados revela interculturalmente e temporalmente a existência de diferenças sexuais mais quanto às motivações e disposições para e musicalidade e outras artes do que para capacidades específicas. Os homens são mais voltados para a produção musical instrumental, enquanto as mulheres são mais voltadas para a produção musical cantada, dança, apreciação musical e outras manifestações artísticas. As estratégias sexuais se relacionaram à exibição musical cantada e tocada para os homens, e à importância e apreciação musical para as mulheres. Imaginar-se em um contexto de coesão grupal influencia mais o julgamento dos músicos a partir da música para os homens e num contexto amoroso mais para as mulheres. Ambas, seleção sexual e a coesão de grupo se mostraram inter-relacionadas de novas maneiras. Uma visão ampla e integradora sobre a evolução da musicalidade e das outras artes emergiu do conjunto de resultados e suas implicações
Título em inglês
The evolution of human musicality: sexual selection and group cohesion
Palavras-chave em inglês
Adaptation
Arts
Dance
Human evolution
Music
Sexual selection
Student admission criteria
Resumo em inglês
The human musicality, considered as a set of underlying cognitive abilities to dance and sound communication through harmonized rhythmic melodies, meets several criteria which characterize biological adaptations. Music is very old, and an important aspect in all cultures and known past historical periods. It provokes strong emotions and aesthetic responses, it unfolds according to a standard developmental schedule, involves a specialized neurocognitive ability in its perception, processing and production, it gives health and psychological benefits, and there is some hereditary factors on individual differences. It is also very energy-intensive and time consuming, and there are some similarities to the acoustic signalling of other species, suggesting homology and adaptive convergence. There are two main theories about the adaptive values for human musicality, group cohesion and sexual selection. They are not mutually exclusive or incompatible, and exhibit much overlap. Both seek, in different social contexts, the selective pressures involved in the ancestral advantages for music production and appreciation. However, they differ in predictions related to sexual differences: the group cohesion predicts few sex differences, whereas sexual selection predicts that women would be more dedicated to music appreciation, while men would be more focused on displaying via musical instrument. The biggest challenge to the adaptationist approach to musicality is the expansion of the empirical testing of hypotheses. The aim of this thesis is to empirically investigate, using different methodological approaches, divergent and convergent aspects of the influence of sexual selection and group cohesion in the evolution of human musicality, integrating it with the other arts. This thesis consists of four studies covering natural experiments and real controlled ones, using direct and self-report assessments of both the 15 musical appreciation and production. We used methods that require the collaboration of the participants (questionnaires and recordings of the singing), and methods using discrete measurements (such as official statistics of vestibular since 1980). And we sampled a wide variety of undergraduate and graduate courses in different regions of Brazil (Sao Paulo and Natal) and abroad (the Netherlands and Canada). The overall results revealed cross-culturally and temporally the existence of sex differences, more on the motivational side to music and other arts than on specific skills. Men are more focused on instrumental music production, while women are more devoted to singing, dance, music appreciation and all other art forms. Sexual strategies were related to displays such as singing and playing for men, and the importance of music and music appreciation for women. Imagining oneself in a context of group cohesion influenced the person perception of the musicians by their music for men, and romantic context influenced womens judgment about the musicians. Both sexual selection and group cohesion proved to be interrelated in new ways. A broad and inclusive way of viewing the evolution of human musicality and other arts has emerged from the confluences of results as their implications
 
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varella_do.pdf (1.34 Mbytes)
Data de Publicação
2011-11-08
 
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