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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.41.2014.tde-29052014-111335
Documento
Autor
Nome completo
Mathias Mistretta Pires
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2014
Orientador
Banca examinadora
Guimaraes Junior, Paulo Roberto (Presidente)
Amaku, Marcos
Kraenkel, Roberto Andre
Perez, Sergio Ivan
Rodrigues, Mauro Galetti
Título em português
Redes tróficas do Pleistoceno: estrutura e fragilidade
Palavras-chave em português
Extinção
Megafauna
Redes complexas
Resumo em português
A extinção de grandes mamíferos terrestres no final do Pleistoceno (entre 50 e 11 mil anos atrás) é um dos temas mais debatidos em ecologia. A maioria dos estudos sobre as causas das extinções do Pleistoceno tem como foco o papel de fatores externos como mudanças climáticas e a chegada do homem. Entretanto, a forma como uma comunidade ecológica responde a perturbações depende de suas propriedades, como o número e composição de espécies e a forma como essas espécies interagem. O objetivo final dos estudos reunidos nessa tese foi entender como estavam organizadas as interações ecológicas entre os mamíferos do Pleistoceno e o possível papel dessas interações no episódio de extinção da megafauna. Em primeiro lugar adaptei modelos de teias tróficas para reproduzir redes formadas por diferentes tipos de interações entre consumidores e recursos. Em seguida, utilizei esses modelos para reconstruir redes de interação entre predadores e presas da megafauna do Pleistoceno e examinei as propriedades estruturais e dinâmicas dessas redes. Por fim, investiguei uma das possíveis consequências da extinção da megafauna: a perda de serviços de dispersão de sementes. Os resultados aqui apresentados mostram que (i) diferentes tipos de redes de interação entre consumidores e recursos compartilham características estruturais e podem ser reproduzidas por modelos de teias tróficas; (ii) redes de interação entre grandes mamíferos do Pleistoceno estavam, provavelmente, estruturadas de forma similar aos sistemas atuais na África. Entretanto, as comunidades do Pleistoceno seriam especialmente vulneráveis às mudanças estruturais e na dinâmica causadas pela chegada de um predador como o homem; (iii) entre as consequências da extinção do Pleistoceno está a reorganização de outros tipos de rede de interação como as redes de dispersão de sementes. Em conjunto os resultados apresentados aqui enfatizam a importância de considerarmos o possível papel das interações ecológicas em modular os efeitos de perturbações ao estudarmos eventos de extinção
Título em inglês
Pleistocene trophic networks: structure and fragility
Palavras-chave em inglês
Complex networks
Extinction
Megafauna
Resumo em inglês
The extinction of large terrestrial mammals during the late Pleistocene (between 50 and 11 kyrs ago) is one of the most debated topics in ecology. Most studies on the causes of Pleistocene extinctions focus on the role of external factors such as climate changes and the arrival of humans. Nevertheless, the way an ecological community responds to perturbations depends on its properties, such as its number of species, species composition and the way these species interact. This thesis encloses studies with the final objective of understanding how ecological interactions between Pleistocene large mammals were organized and the potential role of such interactions in the Pleistocene extinction episode. First, I adapted food-web models to reproduce networks depicting different types of ecological interactions between consumers and resources. Then, I used these models to reconstruct predator-prey interaction networks between Pleistocene large mammals and examined the structural and dynamic properties of these systems. Finally, as an overview of the ecological impacts of Pleistocene extinctions, I discuss one of the possible consequences of the demise of Pleistocene large mammals: the loss of seed-dispersal services. The results presented here show that (i) different types of interaction networks between consumers and resources share structural properties and can be reproduced by food-web models; (ii) interactions between Pleistocene large mammals were most likely structured in a similar way to modern large-mammals assemblages in Africa, but the former were especially vulnerable to the changes in structure and dynamics caused by a newly arriving predator such as humans; (iii) among the consequences of Pleistocene extinctions is the reconfiguration of other types of interaction networks such as seed-dispersal networks. Taken together these findings emphasize how important it is to consider the role of ecological interactions in modulating the effects of perturbations when studying extinctions events
 
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Data de Publicação
2014-08-21
 
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  • Pires, M. M., et al. Reconstructing past ecological networks: the reconfiguration of seed-dispersal interactions after megafaunal extinction [doi:10.1007/s00442-014-2971-1]. Oecologia [online], 2014, vol. 175, p. 1247-1256.
  • Pires, M. M., and Guimarães, P.R. Interaction intimacy organizes networks of antagonistic interactions in different ways [doi:10.1098/rsif.2012.0649]. Journal of the Royal Society Interface [online], 2012, vol. 10, p. 20120649-20120649.
  • Pires, Mathias M., Prado, Paulo I., and Guimarães, Paulo R. Do Food Web Models Reproduce the Structure of Mutualistic Networks? [doi:10.1371/journal.pone.0027280]. Plos One [online], 2011, vol. 6, p. e27280.
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