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Tese de Livre Docencia
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.1999.tde-22092022-112915
Documento
Autor
Nome completo
Hardarik Gerhard Juergen Bluhdorn
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 1999
Banca examinadora
Castilho, Ataliba Teixeira de (Presidente)
Fiorin, Jose Luiz
Koch, Ingedore Grünfeld Villaça
Marcuschi, Luiz Antonio
Neves, Maria Helena de Moura
Título em português
A codificação de informação espacial no Alemão e no Português do Brasil: adposições e advérbios como meios para especificar relações estáticas
Palavras-chave em português
Advérbios
Gramática e semântica do espaço
Linguística constrativa Alemão-Português do Brasil
Preposições
Resumo em português
A presente tese versa sobre a codificação de relações espaciais estáticas mediante advérbios e adposições, no alemão e no português brasileiro. No capítulo introdutório, formula-se, a partir de uma argumentação universalista, a tese de que a codificação de informação espacial é tão necessária e obrigatória na linguagem natural quanto a codificação de informação temporal. A parte principal do trabalho é dividida em três capítulos. No primeiro, desenvolve-se o modelo de uma semântica relacional do espaço, que trabalha com as quatro categorias básicas da extensão, da relação, da dinâmica e do aspecto espaciais. A relação espacial, a única categoria tratada mais detalhadamente nos capítulos posteriores, é definida, por analogia com a semântica temporal de Reichenbach, a partir de três grandezas: a entidade situada, a entidade de referência e o observador. Entre a entidade situada e a entidade de referência existe uma relação, chamada, seguindo Veronika Ehrich, de intrínseca; a relação entre a entidade de referência e o observador é chamada de contextual. A relação contextual é descrita mediante um simples critério de distância; para a descrição da relação intrínseca é desenvolvido um modelo hierárquico com quatro traços semânticos: {campo}, {distância}, {dimensão} e {direção}. Em seguida, desenvolve-se um modelo concreto de análise para o sistema dos inventários de adposições e advérbios do alemão e do português, que é aplicado primeiramente ao português. A análise das adposições, e subseqüentemente dos advérbios, começa com a distinção formal entre elementos lexicais simples e compostos e grupos funcionais. A partir dessa distinção, ilustram-se, entre outros, os mecanismos históricos da gramaticalização, ativos nesse âmbito. Em seguida, analisam-se as relações intrínsecas e contextuais codificadas por esses elementos. Em terceiro lugar, pesquisam-se detalhadamente os empregos dêiticos, distinguindo-se entre as orientações intrínseca, intríseco-contextual e extrínseca. Essa parte realiza-se de maneira particularmente pormenorizada em relação aos advérbios, que podem ser usados, no total, em nove diferentes tipos de dêixis. Consideram-se também combinações de advérbios, que comprovam o caráter flexível da codificação dêitica de relações espaciais. No terceiro capítulo da parte principal, aplica-se o modelo à língua alemã. Paralelamente, comparam-se, aqui, após os diversos passos da descrição, o alemão e o português. Sob a perspectiva formal, mostra-se que os inventários de adposições e advérbios espaciais do alemão são mais fortemente gramaticalizados que os do português. Em relação à semântica, observam-se numerosas semelhanças entre as duas línguas. Existe, porém, uma diferença clara entre os inventários dos chamados advérbios determinativos hier, da e dort e seus equivalentes no português. Desenvolve-se um sistema de traços semânticos que não somente formaliza as diferenças entre esses inventários, mas também contribui para explicar problemas específicos de aprendizes de alemão e português como línguas estrangeiras. Em relação aos outros advérbios, descrevem-se diversas equivalências funcionais, apontando também os elementos que não possuem correspondentes na outra língua. No capítulo final, mostra-se que a maior economia no âmbito da substância fonética, característica da língua alemã, em função da gramaticalização mais avançada, é compensada, na língua portuguesa, por maior economia no âmbito da semântica. Chega-se à conclusão de que a codificação de relações espaciais estáticas no alemão funciona de maneira predominantemente incremental, mediante o léxico, e no português brasileiro, de maneira predominantemente composicional, mediante a sintaxe. A codificação de informação espacial no Alemão e no Português do Brasil: Adposições e advérbios como meios para especificar relações estáticas A presente tese versa sobre a codificação de relações espaciais estáticas mediante advérbios e adposições, no alemão e no português brasileiro. No capítulo introdutório, formula-se, a partir de uma argumentação universalista, a tese de que a codificação de informação espacial é tão necessária e obrigatória na linguagem natural quanto a codificação de informação temporal. A parte principal do trabalho é dividida em três capítulos. No primeiro, desenvolve-se o modelo de uma semântica relacional do espaço, que trabalha com as quatro categorias básicas da extensão, da relação, da dinâmica e do aspecto espaciais. A relação espacial, a única categoria tratada mais detalhadamente nos capítulos posteriores, é definida, por analogia com a semântica temporal de Reichenbach, a partir de três grandezas: a entidade situada, a entidade de referência e o observador. Entre a entidade situada e a entidade de referência existe uma relação, chamada, seguindo Veronika Ehrich, de intrínseca; a relação entre a entidade de referência e o observador é chamada de contextual. A relação contextual é descrita mediante um simples critério de distância; para a descrição da relação intrínseca é desenvolvido um modelo hierárquico com quatro traços semânticos: {campo}, {distância}, {dimensão} e {direção}. Em seguida, desenvolve-se um modelo concreto de análise para o sistema dos inventários de adposições e advérbios do alemão e do português, que é aplicado primeiramente ao português. A análise das adposições, e subseqüentemente dos advérbios, começa com a distinção formal entre elementos lexicais simples e compostos e grupos funcionais. A partir dessa distinção, ilustram-se, entre outros, os mecanismos históricos da gramaticalização, ativos nesse âmbito. Em seguida, analisam-se as relações intrínsecas e contextuais codificadas por esses elementos. Em terceiro lugar, pesquisam-se detalhadamente os empregos dêiticos, distinguindo-se entre as orientações intrínseca, intríseco-contextual e extrínseca. Essa parte realiza-se de maneira particularmente pormenorizada em relação aos advérbios, que podem ser usados, no total, em nove diferentes tipos de dêixis. Consideram-se também combinações de advérbios, que comprovam o caráter flexível da codificação dêitica de relações espaciais. No terceiro capítulo da parte principal, aplica-se o modelo à língua alemã. Paralelamente, comparam-se, aqui, após os diversos passos da descrição, o alemão e o português. Sob a perspectiva formal, mostra-se que os inventários de adposições e advérbios espaciais do alemão são mais fortemente gramaticalizados que os do português. Em relação à semântica, observam-se numerosas semelhanças entre as duas línguas. Existe, porém, uma diferença clara entre os inventários dos chamados advérbios determinativos hier, da e dort e seus equivalentes no português. Desenvolve-se um sistema de traços semânticos que não somente formaliza as diferenças entre esses inventários, mas também contribui para explicar problemas específicos de aprendizes de alemão e português como línguas estrangeiras. Em relação aos outros advérbios, descrevem-se diversas equivalências funcionais, apontando também os elementos que não possuem correspondentes na outra língua. No capítulo final, mostra-se que a maior economia no âmbito da substância fonética, característica da língua alemã, em função da gramaticalização mais avançada, é compensada, na língua portuguesa, por maior economia no âmbito da semântica. Chega-se à conclusão de que a codificação de relações espaciais estáticas no alemão funciona de maneira predominantemente incremental, mediante o léxico, e no português brasileiro, de maneira predominantemente composicional, mediante a sintaxe.
Título em inglês
Encoding of spatial information in German and Brazilian Portuguese: adpositions and adverbs as means for describing static relation
Palavras-chave em inglês
Adverbs
Contractive linguistics German- Brazilian Portuguese
Grammar and semantics of space
Prepositions
Resumo em inglês
The present thesis deals with the coding of static spatial relations through adverbs and adpositions in German and Brazilian Portuguese. On the basis of a universalist argumentation, it is postulated in the introductory chapter that the coding of spatial information in natural language is as necessary and obligatory as the coding of temporal information. The main part of the book is divided into three chapters. The first one develops the model of a relational semantics of space, built on the four basic categories of spatial extension, spatial relation, spatial dynamics and spatial aspect. Spatial relation, the only category treated in a detailed manner in the following chapters, is defined in analogy to Reichenbach's semantics of tense, with the help of three entities: the situated entity, the reference entity, and the observer. Between the situated entity and the reference entity exists a relation which, following Veronika Ehrich, is called intrinsic; the relation between the reference entity and the observer is called contextual. The contextual relation is described with the help of a simple criterion of distance; for the description of the intrinsic relation, a hierarchic model of four semantic features is developed: {field}, {distance}, {dimension} and {direction}. In the second main chapter, a concrete model for the analysis of the system of adposition and adverb inventories of German and Brazilian Portuguese is developed, being firstly applied to Portuguese. The analysis of the adpositions and, later on, the adverbs, begins with the formal distinction between simple and composite lexical items and functional groups. Among other things, this distinction is used to illustrate the historical mechanisms of grammaticalization in this area. Subsequently, the intrinsic and contextual relations coded by the elements are examined. Thirdly, deitic uses are investigated, distinguishing between intrinsic, intrinsic-contextual and extrinsic orientation. This part is worked out in particular detail for the adverbs, which occur altogether in nine types of deixis. In addition, combinations of adverbs are treated, which make the flexible character of the deictic coding of spatial relations particularly clear. In the third main chapter, the model is applied to German. At the same time, following each step of the descriptions, German and Portuguese are compared with each other. From a formal point of view, it is demonstrated that the inventories of spatial adpositions and adverbs of German are more grammaticalized than those of Portuguese. From a semantic point of view, numerous similarities between the two languages are observed. A clear difference, however, is shown to exist between the inventories of the so-called determinative adverbs hier, da and dort and their Portuguese equivalents. They are described by means of a system of semantic features, which not only formalizes the differences between these inventories, but also contributes to explain specific problems of foreign-language learners. In relation to the remaining adverbs, a number of functional equivalences are described, also discussing the adverbs for which correspondences in the respective other language do not exist. The final chapter demonstrates that the greater economy in the area of phonetic substance, characteristic of German in virtue of more advanced grammaticalization, is compensated for in Portuguese by greater economy in the area of semantics. This leads to the conclusion that the coding of static spatial relations in German occurs in a predominantly incremental manner, by means of the lexicon, and in Brazilian Portuguese in a predominantly compositional manner, by means of syntax.
 
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Data de Publicação
2022-09-22
 
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