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Tese de Livre Docencia
DOI
https://doi.org/10.11606/T.74.2017.tde-14092017-112106
Documento
Autor
Nome completo
Cristiane Gonçalves Titto
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Pirassununga, 2016
Banca examinadora
Franzolin Neto, Raul (Presidente)
Costa, Mateus José Rodrigues Paranhos da
Jorge, André Mendes
Molento, Carla Forte Maiolino
Silva, Iran José Oliveira da
Título em português
Relações entre termorregulação e comportamento em ovinos
Palavras-chave em português
Cor de pelagem
Hierarquia
Sombreamento
Tolerância ao calor
Resumo em português
Este estudo teve como objetivo avaliar a tolerância ao calor em ovinos e sua relação com o comportamento à pasto. O trabalho foi composto por três fases experimentais relacionadas, todas realizadas no Biotério de Estudos em Biometeorologia, Etologia e Bem-estar Animal da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos, Pirassununga, SP. Foram utilizadas 60 fêmeas ovinas mestiças Dorper x Santa Inês de quatro cores de pelagem (malhada de preto e branco, preta, castanha, malhada de branco e amarelo). Na primeira fase os animais permaneceram ao sol sem acesso à sombra das 7h00 às 17h00 para realização de dois testes, um em período de conforto térmico e outro em estresse por calor, e foram registradas as temperaturas retais (TR) às 7h00 (T0), 13h00 (T1) e 17h00 (T2), após contenção manual, para avaliação da tolerância ao calor (TC). Nos mesmos horários também foram mensuradas a perda de água transepidérmica e colheita de sangue para análise das concentrações de cortisol e frequência respiratória com o animal dentro da balança. Durante a colheita de dados foi avaliada a reatividade dos animais ao manejo através de escores e analisadas as correlações de Spearman com os parâmetros fisiológicos e hormonais. Procedeu-se a análise de variância com os dados e o modelo estatístico contemplou os efeitos de cor de pelagem, tempo de colheita e suas interações e animal como estrutura de medida repetida. A segunda fase avaliou a relação da cor de pelagem e tolerância ao calor com o comportamento de uso de sombra e pastejo. No etograma de trabalho utilizado constavam os parâmetros comportamentais: postura em pé, permanência ao sol e atividades diárias (pastejar, ruminar, ócio, outras atividades), observadas a cada 5 minutos das 7h00 às 19h00. Na terceira fase foi realizado um estudo para determinar a hierarquia dos animais a partir das suas interações negativas (cabeçada, morder, empurrar) e posteriormente verificado se animais dominantes e de maior tolerância ao calor influenciam o maior tempo do grupo ao sol. A partir da determinação individual da TC e da dominância os animais foram divididos em quatro lotes com dois dominantes mais tolerantes em cada e igual número de animais intermediários e subordinados e dos dois níveis de TC. Em relação às cores de pelagem a distribuição foi de forma a manter a proporção em cada lote. A partir desta divisão ocorreu a observação do comportamento a pasto com mesmo etograma de trabalho utilizado na fase 2. Tanto para os dados de reatividade como de comportamento foram realizadas transformações em arco-seno raiz de porcentagem devido a distribuição não normal e procedeu-se à análise de variância. Na fase 2 no modelo estatístico foi utilizado efeito de animal em estrutura de medida repetida e efeito da cor de pelagem e do período do dia e suas interações e na fase 3 o modelo utilizou efeito de animal em estrutura de medida repetida e efeito da hierarquia e do período do dia e suas interações. As médias foram comparadas pelo teste F e por PDIFF a 5%. O escore de reatividade de movimentação na balança e saída tiveram correlação positiva com a TR às 7h00 (0,321 e 0,310 respectivamente, P<0,05) em dias de conforto térmico e negativa para movimentação e positiva para saída em dias de estresse por calor (-0,336 e 0,210 respectivamente, P<0,05). Os maiores valores de temperatura retal e perda de água transepidérmica foram observados às 13h00, sem diminuição significativa às 17h00 (P<0,05). Já as médias de frequência respiratória diminuíram ao final do dia, sendo semelhantes ao início da manhã (P>0,05). Observou-se uma diminuição do cortisol sérico ao longo do dia (P<0,05), porém com valores considerados de animais sob estresse. Nos horários de maior incidência solar e de maiores temperaturas (13h00 e 17h00), houve correlação entre a TR e a vocalização (0,619 e 0,576, respectivamente, P<0,05). Entre 11h00 e 16h00 (P2) os animais considerados menos tolerantes passaram menos tempo ao sol (P<0,05) independentemente da cor de pelagem (P>0,05). Já entre os mais tolerantes, os animais claros ou castanhos foram os que pastejaram maior tempo (P<0,05) em comparação aos ovinos pretos. Neste mesmo período mais quente do dia, os dominantes também passaram maior tempo ao sol entre os animais menos tolerantes (P<0,05). Os animais com maior tolerância ao calor passaram pelo menos 16% mais tempo em pastejo (P<0,05), mostrando efeito da termorregulação, independente da dominância. Entretanto, dentro dos níveis de tolerância, a dominância social não apresentou diferença em P2 (P<0,05). A tolerância ao calor individual e a cor de pelagem se mostraram influentes sobre o comportamento termorregulatório à pasto e ao pastejo, e a característica de tolerância ao calor prevaleceu sobre a dominância, em piquetes com sombra à vontade. O uso da sombra e a temperatura retal podem ser métodos simples e efetivos para determinar a tolerância ao calor de ovinos cruzados Dorper com Santa Inês e desta forma selecionar o rebanho para o ambiente tropical.
Título em inglês
Relationship between thermoregulation and behavior in sheep
Palavras-chave em inglês
Coat color
Heat tolerance
Hierarchy
Shading
Resumo em inglês
The objective of this study was to evaluate the heat tolerance in sheep and its relation to behavior on pasture. The work was composed of three related experimental phases, all carried out in the Biothermium of Studies in Biometeorology, Ethology and Animal Welfare of the Faculty of Animal Science and Food Engineering, Pirassununga, SP. Twenty six crossbreed Dorper x Santa Inês females sheep of four coat colors (black and white, black, brown, white and yellow) were used. In the first phase sheep remained in the sun without access to the shade from 7h00 to 17h00 for two tests, one in a period of thermal comfort and the other in heat stress, and the rectal temperatures (RT) were recorded at 7h00 (T0) , 13h00 (T1) and 17h00 (T2), after manual containment, to evaluate the heat tolerance (TC). At the same times it was also measured the transepidermal water loss and blood samples for cortisol analysis and first the respiratory rate when the animal was in the balance. During the data collection, the reactivity of the animals to the management was evaluated through scores and the Spearman correlations with physiological and hormonal parameters were analyzed. The analysis of variance was performed with the data and the statistical model used the effects of coat color, sampling time and their interactions and animal as repeated measurement structure. The second phase evaluated the relationship of coat color and heat tolerance with shade and grazing behavior. The behavioral parameters included standing posture, stay in the sun and daily activities (grazing, rumination, leisure, other activities), observed every 5 minutes from 7h00 to 19:00. In the third phase, a study was carried out to determine the sheep hierarchy from their negative interactions (header, biting, pushing) and later verified if dominant and heat tolerant sheep influence the group to stay a longer time in the sun. From the individual determination of TC and dominance the animals were divided into four groups with two more tolerant dominant ones in each and equal number of intermediate and subordinate animals and of the two TC levels. In relation to the coat colors, the distribution was in order to maintain the proportion in each group. From this division the observation of the behavior on pasture used the same working etogram in phase 2. For both reactivity and behavior data, an arcsine transformation was performed due to non-normal distribution after ANOVA. In phase 2 the statistical model used animal as repeated measurement design and effect of coat color and the period of the day and their interactions, and in phase 3 the model used animal as repeated measurement design and effect of hierarchy and period of day and their interactions. The means were compared by ANOVA F-test and PDIFF (P<0.05). The movement inside crush and exit scores had a positive correlation with RT at 7h00 (0.321 and 0.310 respectively, P<0.05) in days of thermal comfort and negative for movement and positive for exit on days of heat stress (-0.336 and 0.210 respectively, P<0.05). The highest values of rectal temperature and transepidermal water loss were observed at 13h00, without significant decrease at 17h00 (P<0.05). Respiratory rate decreased at the end of the day, being similar to the early morning (P>0.05). A decrease in serum cortisol was observed throughout the day (P<0.05), but with values similar to stressed animals. During the time of higher solar incidence and higher temperatures (13h00 and 17h00), there was a positive correlation between TR and vocalization (0.619 and 0.576, respectively, P<0.05). For pasture behavior, between 11:00 and 16:00 (P2) the less tolerant animals spent less time in the sun (P<0.05) regardless of coat color (P>0.05). Among the more tolerant animals, light or brown color animals were the ones that grazed the longest at P2 (P<0.05) compared to black sheep. In this same hottest period of the day, dominants also spent more time in the sun among less tolerant animals (P<0.05). Sheep with the highest heat tolerance spent at least 16% longer on grazing (P<0.05), showing thermoregulation effect, regardless of dominance. However, within the tolerance levels, social dominance showed no difference in P2 (P<0.05). Individual heat tolerance and coat color were shown to be influential on the thermoregulatory behavior and grazing, and the heat tolerance characteristic prevailed over dominance in pickets with unrestricted shade. The use of shade and rectal temperature may be simple and effective methods to determine the heat tolerance of crossbred Dorper with Santa Inês sheep and thus, select the herd for the tropical environment.
 
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Data de Publicação
2017-09-19
 
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