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Tese de Livre Docencia
DOI
https://doi.org/10.11606/T.59.2019.tde-28102021-103555
Documento
Autor
Nome completo
Patricia Ferreira Monticelli
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
Ribeirão Preto, 2019
Banca examinadora
Nascimento, Fabio Santos do (Presidente)
Cairasco, Norberto Garcia
Carvalho, Silvio Morato de
Costa, Mateus José Rodrigues Paranhos da
Zanella, Adroaldo José
Título em português
Contribuições da Bioacústica ao estudo do comportamento e suas aplicações tecnológicas
Palavras-chave em português
Comportamento de apego
Comunicação animal
Domesticação de animais
Etologia
Mamíferos terrestres
Psicologia evolucionista
Resumo em português
As vocalizações são comportamentos e, como tal, tem um conjunto de causas proximais e distais. Em estudos comparativos de espécies filogeneticamente próximas, a estrutura e o uso das vocalizações como sinal de comunicação e a composição dos repertórios acústicos fomentam discussões acerca da evolução do comportamento, das espécies, do ambiente, e sobre efeitos de experiência e das estratégias comportamentais. Há um mundo de caminhos de investigação que se pode tomar a partir da bioacústica nas ciências comportamentais, com aplicações em educação, saúde e conservação de biodiversidade. Em um primeiro capítulo, eu tomo o assobio emitido pelo filhote de cobaia como ponto de partida para uma longa linha de investigação, que segui desde minha iniciação científica, caminhando por temas como origem dos sinais, efeitos do desenvolvimento e motivacionais, domesticação e comportamento, apego e apoio social. No segundo, meu ponto de análise não é um sinal em particular, mas uma medida de complexidade dos sistemas de comunicação acústica de roedores caviomorfos (preá, mocó, capivara e ratos-de-espinhos) e carnívoros (lontra, lobo-guará e quati). Quais as possibilidades e os constraints desse sistema em relação à vida social? Sociedades animais de maior complexidade (i.e., nas quais os indivíduos interagem com frequência, com muitos outros, em diferentes contextos, e repetidamente ao longo do tempo) devem contar com um sistema de comunicação amplo o suficiente para fomentar essas interações de caráter tão diferentes (apaziguadoras, competitivas, convencedoras, cooperativas, enganadoras, etc). Minha sugestão é que em quatis e capivaras, as espécies de maior nível de socialidade que estudei, a complexidade acústica foi surgindo a partir da combinação de unidades acústicas básicas e da percepção diferencial dos efeitos não-lineares que surgem naturalmente em alguns sinais, em decorrência de características do sistema fonador. Por fim, no capítulo três, falo da bioacústica como ferramenta tecnológica para estudo, monitoramento e melhoria de qualidade de vida de populações animais, de vida livre ou cativeiro, para fins de enriquecimento ambiental, práticas de conservação, manejo ou redução de conflitos humano-fauna. Espero, ao final dos três capítulos, mostrar que os estudos da comunicação acústica animal fazem parte da Psicologia, à medida que acrescentam conhecimento generalizável sobre mecanismos proximais e distais do comportamento.
Título em inglês
Bioacoustic contributions to the study of behavior and its applications
Palavras-chave em inglês
Animal communication
Attachment behavior
Carnivores
Domestication
Ethology
Evolutionary psychology
Terrestrial mammals
Resumo em inglês
Vocalizations are behaviors and as such have a set of proximal and distal causes. In comparative studies of phylogenetically related species, the structure and use of vocalizations as a sign of communication and the composition of the acoustic repertoires foster discussions about the evolution of behavior, species, biomes, and effects of experience and behavioral strategies. Different research paths may be taken from bioacoustics in the behavioral sciences with applications in education, health, and biodiversity conservation. In a first chapter, I take the infant guinea-pig whistle as a starting point for a long line of research, which I have followed since my scientific initiation, by tracing themes such as the origin of signs, developmental and motivational effects, domestication and behavior, attachment and social support. In the second chapter, my point is not a particular signal, but a measure of the complexity of the acoustic communication systems of caviomorph rodents (cavies, the capybara and a spiny-rat) and carnivorous (otter, maned wolf, and coati). What are the possibilities and constraints of this system to evolve with a social life? More complex animal societies (ie, in which individuals frequently interact and with many others in different contexts, and repeatedly over time) requires a communication system large enough to foster convincing, cooperative and/or deceitful interactions, among other variants. I suggest that in coatis and capybaras, the species with the highest level of sociality that I had studied, the acoustic complexity arose from the combination of basic acoustic units and from the differential perception of nonlinear effects that naturally arise in some signals as a result of the vocal system. Finally, in chapter three, bioacoustics is presented as a technological tool for studying, monitoring and improving the quality of free-living or captivity animals, for environmental enrichment or conservation purposes or reduction of human-fauna conflict. I hope to show by the end of the three chapters that animal acoustic communication studies are part of Psychology, as they add generalizable knowledge about proximal and distal mechanisms of behavior.
 
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MonticelliLD2019.pdf (15.84 Mbytes)
Data de Publicação
2021-11-04
 
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