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Tese de Livre Docencia
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2006.tde-17012006-091947
Documento
Autor
Nome completo
Roberto Costa
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2001
Banca examinadora
Oliveira, Sergio Almeida de (Presidente)
Braile, Domingo Marcolino
Brofman, Paulo Roberto Slud
Leão, Luis Eduardo Villaça
Stolf, Noedir Antonio Groppo
Título em português
Implante de Marcapasso Endocárdico Permanente pela Via Transfemoral em Crianças
Palavras-chave em português
ESTIMULAÇÃO CARDÍACA ARTIFICIAL. PEDIATRIA. VEIA FEMORAL. BLOQUEIO CARDÍACO / congênito. BLOQUEIO CA
Resumo em português
O implante de marcapasso permanente está indicado em crianças nos processos bradicárdicos pós-operatórios, no bloqueio atrioventricular congênito e em outras circunstâncias menos freqüentes. A via de acesso de escolha para implante do cabo-eletrodo é ainda controversa. A via transfemoral é uma eficiente opção para o implante de marcapasso em crianças de qualquer peso, com as vantagens dos implantes endocárdicos e excelente resultado estético. O objetivo do presente estudo foi avaliar, retrospectivamente, a evolução de crianças submetidas a implante de marcapasso através da veia femoral, analisando: a sobrevida dos pacientes; a duração do sistema de estimulação; a necessidade de reoperações para manutenção do cabo-eletrodo transfemoral; a necessidade de reoperações "sensu lato" e o comportamento das funções de estimulação e sensibilidade. A partir de 1981, 99 crianças foram submetidas a implante de marcapasso permanente pela via transfemoral. A idade dos pacientes variou de um dia a 13 anos, com média de 4,1 ± 3,6 anos. Eram 56 crianças do sexo feminino. Bloqueio atrioventricular estava presente em 88, doença do nó sinusal em oito e síndrome do QT longo em três pacientes. A etiologia era congênita em 39, seqüela cirúrgica em 54 e adquirida não cirúrgica em seis crianças. A sobrevida dos pacientes, a duração do sistema de estimulação e o número de reoperações foram analisados pelo método de Kaplan-Meier. Fatores de risco pré-operatórios foram analisados pela regressão de Cox. Os pacientes foram seguidos por até 18,2 anos (média = 5,3 ± 5,0 anos). Foram implantados 92 sistemas de câmara única e sete atrioventriculares. Houve 16 óbitos: de causa cardíaca, cinco pacientes; infecciosa, quatro; desconhecida, três; por outras causas, dois; e duas mortes súbitas. A sobrevida atuarial foi de 83,7% aos cinco anos e de 75,7% aos 10 e 15 anos de seguimento. Pela análise multivariada, a idade, a presença de defeito ou de prótese intra-cardíacos e a presença de sintomas pré-operatórios foram identificados como fatores independentes de prognóstico. A retirada dos cabos-eletrodos foi motivada por falha da função de estimulação em cinco casos, por problemas infecciosos em oito e por causas eletivas em nove pacientes. A expectativa de duração do sistema transfemoral foi de 87,6% aos dois anos, de 73,8% aos cinco e de 31,8% aos dez anos de seguimento. O tempo médio de utilização do sistema foi de 97 meses. Reoperação realizada específicamente para a manutenção do cabo transfemoral foi realizada em 30 pacientes. Estes procedimentos foram realizados, em média, 46,8 ± 24,2 meses após o implante inicial. A expectativa de permanência do sistema transfemoral livre de reoperação para reintrodução de cabo-eletrodo, foi de 64,2% aos cinco anos de seguimento, de 20,0%, aos oito e de 10,0%, aos nove anos. O tempo médio necessário para a abordagem do cabo-eletrodo foi de 66 meses. Não foi encontrada correlação entre a idade do paciente no momento do implante inicial e o tempo transcorrido até a intervenção sobre o cabo-eletrodo. A reintrodução foi realizada com sucesso em 23 pacientes e falhou em sete. Foram realizadas 105 reoperações "sensu lato", uma a cada 6,2 anos em média, devido a: exaustão de bateria em 38; crescimento em 20; problemas infecciosos ou de loja do gerador em 14 e outras causas em 27 oportunidades. O tempo médio entre o implante inicial e a primeira reoperação foi de 54,2 meses, para a segunda, de 100,2 meses e para a terceira, de 124,8 meses. O limiar de estimulação ventricular agudo variou entre 0,1V e 1,3V, com média de 0,6 ± 0,2 V passando para 1,5 ± 0,8 V no momento da primeira reoperação (p<0,0001). O limiar de estimulação atrial agudo variou de 0,3 a 2,0 V, com media de 0,6 ± 0,5 V, passando para 1,5 ± 0,8 V, na fase crônica. Não foram observadas modificações significativas das medidas de resistência e de potencial intracavitário, atriais ou ventriculares, agudas ou crônicas.
 
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Data de Publicação
2006-02-01
 
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