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Thèse de Habilitation à Diriger des Recherches
DOI
https://doi.org/10.11606/T.5.2013.tde-12112013-100024
Document
Auteur
Nom complet
Alfredo Jose Mansur
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 1996
Jury
Moffa, Paulo Jorge (Président)
Batlouni, Michel
Boulos, Marcos
Grinberg, Max
Martinez Filho, Eulogio Emilio
 
Titre en portugais
Evolução tardia de portadores de endocardite infecciosa
Mots-clés en portugais
Análise de sobrevivência
Endocardite bacteriana/cirurgia
Endocardite bacteriana/complicações
Endocardite infecciosa
Evolução
Prognóstico
Seguimentos
Resumé en portugais
Foi estudada a evolução tardia de 420 portadores de endocardite infecciosa, hospitalizados na período de outubro de 1978 a agosto de 1994. A idade variou de 2 meses a 83 anos (34,16 ± 17,21 anos); 270 (64,3%) eram homens e 150 (35,7) mulheres. O seguimento tardio foi realizado em 392 (93,3%) doentes. O seguimento das sobreviventes foi de até 17 (6,l ± 4,3) anos e dos que faleceram foi de até 15 (3,7 ± 3,7) anos. Os agentes etiológicos mais frequentes foram os estreptococos em 237 (56,4%) doentes e os estafilococos em 91 (21,7%). A endocardite acorreu em estrutura natural em 329 (78,3%) doentes e em prótese valvar cardíaca em 91 (21,7%), dos quais 82 (90,1%) eram portadores de biopróteses. Complicações ocorreram em 293 (69,8%) doentes e o tratamento cirúrgico foi realizado em 149 (35,5%) pacientes. Foram estudados a ocorrência de novo episódio de endocardite, a intervenção cirúrgica cardíaca ou reoperação, e o óbito na evolução, com o emprego de curvas de sobrevida (Kaplan Meier). Foram estimados o risco instantâneo e o risco cumulativo, com base em curvas autuariais. Em seguida foi ajustado modelo de Cox para examinar os fatores de risco e a razão de risco dessas ocorrências. Em 368 (87,7%) doentes houve um episódio de endocardite; 48 (11,4%) sofreram dois episódios, 2 (0,5%) sofreram três, um (0,2%) quatro, e um (0,2%) seis episódios de endocardite; 83 (19,7%) doentes necessitaram 88 intervenções cirúrgicas cardíacas; 98 (23,3%) doentes faleceram na evolução, dos quais 20 (20,4%) por nova endocardite. A probabilidade de sobrevida livre de nova endocardite aos 5, 10 e 15 anos de evolução foi 75,6 ± 2,4%, 54,6 ± 4,3%, respectivamente. A probabilidade de sobrevida livre de nova endocardite diminuiu com o aumento das idades (agrupadas em ≤ 20, 20-65, ≥ 65 anos) (p = 0,0026) e foi menor para os homens (p = 0,038). Os fatores de risco de nova endocardite ou óbito na evolução foram a idade maior (p = 0,0003; razão de risco 1,02 e o sexo masculino (p = 0,0229; razão de risco 1,61). Nos portadores de infecção em próteses o fator de risco com relação à ocorrência de nova endocardite na evolução foi o tempo decorrido da inserção da prótese inferior a um ano (p = 0,0264; razão de risco 2,05). A probabilidade de sobrevida livre de operação ou reoperação aos 5, 10 e 15 anos de evolução foi 67,5 ± 2,7%, 46,9 ± 3,7% e 31,6 ± 6,3%, respectivamente. A probabilidade de sobrevida livre de operação foi menor para os doentes que sofreram repetição da endocardite (p = 0,0157) ou infecção de prótese valvar cardíaca (p = 0,0091), e nos portadores de prótese valvar cardíaca, se a infecção deu-se menos de um ano decorrido do implante da prótese (0,0234). Os fatores de risco de operação ou reoperação na evolução foram a ocorrência de novo episódio de endocardite (p = 0,0169; razão de risco 1,62) e a infecção em prótese valvar (p = 0,0099; razão de risco 1,61). A probabilidade de sobrevida livre de reoperação ou reoperação para os portadores de infecção em prótese foi menor para os que sofrem infecção antes de um ano decorrido do implante da prótese (p = 0,0264; razão de risco 2,05). A probabilidade de sobrevida aos 5, 10 e 15 anos foi 79,6 ± 2,3%, 65,1 ± 3,4% e 58,6 ± 4%, respectivamente. A probabilidade de sobrevida diminuiu com o aumento da idade (agrupadas em ≤ 20,20 - 65, > 65 anos) (p = 0,0003) e com a repetição da endocardite (p = 0,0007). Os fatores de risco para óbito na evolução foram a idade maior (p = 0,0001; razão de risco 1,03) e a repetição da endocardite (p = 0,0015; razão de risco = 2,06). O risco instantâneo acumulado das ocorrências estudadas aumentou de modo constante no decorrer do período de estudo. A repetição da endocardite infecciosa influiu negativamente na evolução tardia e aumentou a probabilidade de operação ou reoperação e de óbito na evolução. Entretanto, dados clínicos, de exames complementares, do tratamento e da evolução estudados, não foram identificados como fatores de risco para nova endocardite.
 
Titre en anglais
Long-term follow-up of patients after infective endocarditis
Mots-clés en anglais
Bacterial endocarditis/complications
Bacterial endocarditis/surgery
Follow-up studies
Infective enndocarditis
Long-term follow-up
Prognosis
Survival analysis
Resumé en anglais
The late follow up of 420 patients with infective endocarditis after hospital discharge was studied. The ages ranged from 2 months to 83 (34,16 ± 17.21) years; 270 (64.3%) were mate and 150 (35.7%) were female. Follow up information was retrieved in 392 (93.3%) patients; the mean duration of follow up was 73.9 ± 52.5 months. The infecting microorganisms were the streptococci in 237 (56.4%) patients and the staphylococci in 91 (21.7%). Native valve endocarditis occurred in 329 (78.3%) patients and prosthetic valve endocarditis in 91 (21.7%); 82 (90.1%) of them were bioprostheses. Complications occurred in 293 (69.8%) patients. Surgical treatment was carried on in 149 (35.5%) patients. In the late follow up, recurrent endocarditis, cardiac operation and death were studied through survival curves (Kaplan Meier). Actuarial curves were developed and instantaneous hazard, as well as cumulative instantaneous hazard function derived. To detect the risk factors and risk ratio for the events studied, a Cox model was applied. A single episode of endocarditis occurred in 368 (87.7%) patients, two in 48 (11.4%), three in 2 (0.5%), four in one (0.2%) and six in one (0.2%). Surgery after hospital discharge was carried on in 83 (19.7%) patients. Overall, 98 (23.3%) died in the follow up, 20 (20.4%) of them due to a new episode of endocarditis. The probability of survival free of endocarditis at 5, 10 and 15 years of follow up was 75.6 + 2.4%, 54.6 + 3.6% and 48.1 + 4.3% respectively. The probability of survival free of recurrent endocarditis decreases as the age increases (≤ 20, 20-65, ≥ 65 years) (p = 0.0026) and is higher for women (p=0.038). The risk factors for a new episode of infective endocarditis and death were increasing age (p = 0.0003; risk ratio 1.02) and male sex (p = 0.0229: risk ratio 1.61). In patient with prosthetic valve endocarditis, the risk factors was the time elapsed between operation and endocarditis less than one year (p = 0.0264); risk ratio 2.05). The probability of survival free of a cardiac operation at 5, 10 and 15 years of follow up was 67.5 + 2.7%, 46.9 + 3,7% e 31.6 ± 6,3% respectively. The probability of survival free of cardiac operation decreases for patients with recurrent endocarditis (p = 0.0157), for patients with prosthetic valve endocarditis (p = 0.0091) and for patients with endocarditis in the first year after prosthetic heart valve insertion (0.0234). The risk factors for operation and reoperation in the follow up were recurrent endocarditis (p = 0.0169; risks ratio 1.62) and prosthetic valve endocarditis (p = 0.0099; risk ratio 1.61). The probability of survival decreases for patients with endocarditis in the first postoperative year after prosthesis insertion (p = 0.0264; risks ratio 2.05). The probability of survival at 5, 10 and 15 years was 79.6 + 2.3%, 65.1 + 3.4% e 58.6 ± 4.0% respectively. The probability of survival decreases as the age increases (≤ 20, 20-65, ≥ 65 years) (p = 0.0003), and for the patients with recurrent endocarditis (p = 0.0007). The risk factors for death in the follow up were increasing age (p = 0.0001; risk ratio 1.03) and recurrent infective endocarditis (p = 0.0015, risk ratio 2.06). The probability of survival, free of recurrent endocarditis, cardiac operation or death at 5, 10 and 15 years was 48.5 ± 3.4%, 17.9 ± 3.2% e 6.0 ± 4.5% respectively. The cumulative instantaneous hazard function estimate of the risk of the events increases at constant rate over time. Recurrent endocarditis reduces the probability of survival free of operation and death. However, the clinical variables studied did not demonstrate risk factors for recurrent endocarditis.
 
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Date de Publication
2013-11-12
 
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