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Tese de Livre Docencia
DOI
https://doi.org/10.11606/T.44.2015.tde-19112015-084710
Documento
Autor
Nome completo
Setembrino Petri
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 1957
Título em português
Foraminíferos miocênicos da formação pirabas
Palavras-chave em português
Ecologia
Foraminifera
Mioceno
Resumo em português
A bacia de Pirabas está localizada na faixa costeira do Estado do Pará, à leste de Belém. Ela é caracterizada por calcários riquíssimos em fósseis marinhos e de idade miocênica (Formação Pirabas), que afloram nos vales, sendo recobertos nos divisores por sedimentos continentais colocados duvidosamente no Plioceno (Formação Barreiras). No presente trabalho, são descritos foraminíferos provenientes da formação Pirabas. A fauna de foraminíferos, do mesmo modo que a fauna de moluscos descritas por Maury (1924), apresenta endemismo relativamente pronunciado, possuindo porcentagem relativamente grande de espécies novas. Os foraminíferos estudados permitem a dedução de ambiente de deposição marinho de águas bem rasas (provavelmente de menos de 30 cm de profundidade) límpidas e quentes. Os afloramentos podem ser divididos em três grupos, o primeiro representando ambiente salino normal de águas devido à presença comum de miliolídeos e espécies do gênero Elphidium, Archaias e Amphistegina. O segundo grupo representa deposição em ambiente bem mais raso e de salinidade um tanto abaixo do normal; a espécie Streblus catesbyanus (d´Obigny) ver. tépida (Cushman) é característica deste grupo. O terceiro grupo é representado pela ocorrência de Baunilha Grande (afloramento 11), onde aparece calcário concrecionário cinzento-escuro, em camadas muito finas, com folhas e caranguejos fósseis nas concreções. Este afloramento sugere ambiente correspondente ao de mangue. Esses ambientes estão de acordo com a distribuição geográfica atual dos afloramentos, os de ambiente marinho normal localizados no litoral e afastados da borda da bacia e os de ambientes mais rasos no interior ou no litoral, porém, próximos à borda da bacia. Os fatos permitem supor que a bacia não teria muito maior extensão do que a conhecida atualmente nos lados leste e sul. Para oeste talvez ela continue sob a formação Barreiras e para o norte talvez ela continue na plataforma continental. A deposição extensiva de calcário, quase puro, e a ausência de clásticos, sugerem que a região seria baixa e de relevo suave. Os afloramentos encontrados nas cabeceiras do rio Pirabas são constituídos de calcário arenoso, evidenciando maior contribuição de sedimentos clásticos. Quanto à idade da fauna estudada, ela deve ser considerada como pertencente ao Cenozóico Superior. Nós a consideramos de idade miocênica, baseados nos seguintes argumentos: 1) A grande maioria das espécies descritas tem a distribuição geológica restrita ao intervalo Mioceno-Recente; 2) Duas espécies de foraminíferos bentônicos da formação Pirabas são restritos à província caraíbica e em sedimentos miocênicos e oligocênicos; 3) Nossa fauna é muito semelhante à de Cururu, onde aparecem foraminíferos planctônicos e bentônicos característicos do mioceno; 4) Maury (194, p. 43-45) considerou a macrofauna da formação Pirabas como pertencente ao mioceno Inferior, baseada principalmente no gênero Orthaulax, restrito à esta época. Segue abaixo a lista dos foramíniferos descritos. 1) Amphistegina lessonii d´Orbygny; 2) Angulogerina hughesi (Galloway e Wissler); 3) A. paraensis Petri, sp. nov.; 7) B. plicatella (Cushman); 8) B. tortuosa Brady; 9) B. sp. Bulminella sp.; 11) Cassidulina laevigata d´Orbigny; 12) Cibicides lobatulus (Walker e Jacob); 13) C. pirabensis Petri, sp. nov.; C. psudoungerianus (Cushman); 15) Cibicidina paraensis Petri, sp. nov.; 16) Conorbella americana Petri, sp. nov.; 17) Darbiella? sp.; 18) Dentalina aff. consobrina d´Orbigny; 19) D. sp.; 20) Discopulvinulina pirabensis Petri, sp. nov; 21) Discorbis paraensis Petri, sp. nov.; 22) D. ? sp.; Elphidium poeyanum (d´orbigny) 24) E. sagrai (d´orbigny) var. curuensis Petri; 25) E. sp.; 26) Eponides repandus (Fichtel e Moll); 27) E.? sp.; 28) Fissurina depressula Petri, sp. nov.; 29) F. laevigata Reuss; 30) Globigerina bulloides d´Orbigny; ) 31) G. sp.; 32) G.? sp.; 33) Globigerinoides triloba (Reuss); 34)Globoratalia cf. menardii (d´orbigny); 35) Globulina tropicale Petri, sp. nov.; 36) Guttulina irregularis (d´Orbigny); 37) Haplophragmoides sp. Lagena Bulloides Petri, sp. nov.; 38) Lagena bulloides Petri, sp. nov.; 39) L. cf. perlucida 40) Neoconorbina terquemi (Rzehak); 44) Nodosaria sp.; 45) Nonion canecensis Petri, sp. nov.; 46) Nonionella pirabensis Petri, sp. nov.; 47) Oolina nuttali (Galoway e Heminway); 48) Operculina sp.; 49) Parafissurina ? hemisphaerica Petri, sp. nov.;50) Planulina sp.; 51) Polymorphina sp.; 52) Pseudomorphina tropicale Petri, sp. nov.; 54) Pyrgo subsphaerica (d´Orbigny); 55) P. sp.; 56) Quinqueloculina fusiformis Petri, sp. nov.; Q. lamerckiana d´Orbigny; 58) Q. seminula (linné); 59) Q. sp.; 60) Siphonina pulchra Cushman; 61) Spirilina cf. vivípara Ehrenberg; 62) Spiroplectamina japericensis Petri, sp. nov.; 63) Streblus beccarii (linné) var. mendesi Petri; 64) S. catesbyanus (d´orbigny) var. tépida (Cushman); 65) Textularia japericensis Petri, sp. nov.; 66) Triloculina oblonga (Montagu); 67) T. sp.; 68) Trochammina japericensis Petri, sp. nov.; 69) T. sp.; 70) Turborotalia, sp
Título em inglês
Not available.
Palavras-chave em inglês
Not available.
Resumo em inglês
Not available.
 
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Data de Publicação
2015-11-26
 
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