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Tese de Livre Docencia
DOI
https://doi.org/10.11606/T.44.2013.tde-05112013-164804
Documento
Autor
Nome completo
Daniel Atencio
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 1999
Banca examinadora
Schorscher, Johann Hans Daniel (Presidente)
Adsumilli, Maria do Perpetuo Socorro
Kahn, Henrique
Neves, José Marques Correia
Schultz-Güttler, Rainer Aloys
Título em português
Memória da mineralogia brasileira
Palavras-chave em português
Mineralogia
Petrologia
Resumo em português
Antes do estabelecimento da Comissão de Novos Minerais e Nomes de Minerais (CNMNM) da Associação Mineralógica Internacional (IMA), em 1959, foram gerados mais de 80 nomes novos de minerais a partir de amostras brasileiras. Atualmente, apenas 21 destes são aceitos como nomes válidos para amostras-tipo do Brasil: arrojadita, arsenopaladinita, barbosalita, brazilianita, crisoberilo, derbylita, euclásio, faheyíta, florencita-(Ce), frondelita, gorceixita, goyazita, joseíta, lipscombita, moraesita, paládio, scorzalita, senaíta, souzalita, tavorita e tripuhyíta. Depois do estabelecimento da CNMNM-IMA, as descrições de tantalaeschynita-(Y), atheneíta, isomertieíta, bahianita, paladseíta, whiteíta-(CaFeMg), whiteíta-(MnFeMg),lantanita-(Nd), minasgeraisita-(Y), parabariomicrolita, arupita, zanazziíta, yanomamita e quintinita-2H foram publicadas após aprovação pela CNMNM-IMA e permanecem válidas. O mineral staringita também foi publicado após aprovação pela CNMNM-IMA, mas foi desacreditado oficialmente. O nome pseudo-rutilo foi introduzido sem aprovação da CNMNM-IMA para um mineral de várias ocorrências, inclusive o Brasil, mas nenhum dos espécimes investigados foi designado como espécime-tipo. Este nome foi rejeitado, mas subseqüentemente foi oficialmente revalidado e um espécime neotipo do sul da Austrália foi proposto. O nome zirkelita, introduzido para um mineral brasileiro, foi redefinido. Com base nesta redefinição, o mineral brasileiro é zirkelita se cúbico ou zirconolita se metamítico. Os minerais chavesita e ferrazita foram desacreditados com aprovação da CNMNM-IMA. O nome iridosmina foi descartado oficialmente em favor de ósmio e o espécime-tipo de ósmio é de Bornéu. Os minerais do grupo do pirocloro, rijkeboerita e djalmaíta tiveram seus nomes mudados oficialmente para bariomicrolita e uranomicrolita, respectivamente e os espécimes-tipo permanecem do Brasil. Os nomes tantalaeschynita-(Ce), ferrohalotriquita, trauirita, coutinita, coutinhita, neodimita e heitorita foram introduzidos sem justificação adequada e também sem aprovação pela CNMNM-IMA. Coutinita, coutinhita e neodimita foram oficialmente desacreditados. Vários minerais foram descritos inicialmente como espécies minerais independentes, mas posteriormente foram desacreditados, devido a tratar-se de identificações errôneas (chalmersita, chavesita, harttita, staringita etc.) ou variedades de minerais existentes (eschwegeíta, paredrita, porpezita, ribeirita etc.). Alguns minerais tiveram seus nomes trocados devido a novos sistemas de nomenclatura de grupos de minerais (rijkeboerita, djalmaíta, iridosmina). Alguns nomes de minerais, como, por exemplo, guimarãesita e reitingerita, foram atribuídos a minerais duvidosos, sem justificativa adequada, e, conseqüentemente, não tem aceitação em mineralogia. O nome tantal-aeschynita-(Ce) foi erroneamente atribuído a tantal-aeschynita-(Y). Existem muitos minerais com descrição insuficiente, que necessitam estudos adicionais para seu estabelecimento como espécies independentes (joseíta-B, kalkowskyn, oliveiraíta, orvillita, pennaíta etc.). Alguns minerais brasileiros problemáticos já estão sendo reestudados (lewisita, giannettita, paladinita etc.). Problemas de ocorrência-tipo também existem: a ocorrência-tipo da lantanita-(La) é Bastnäs, Suécia, mas o mineral desta ocorrência é lantanita-(Ce). Lantanita-(La) ocorre somente no Brasil (Curitiba, Paraná e Santa Isabel, São Paulo). Vários minerais sem nome foram também descritos, por exemplo: Mineral X de Perus, São Paulo (= furcalita), 'TI IND.3''('UO IND.2') IND.3''SIO IND.8' de Poços de Caldas, Minas Gerais, '(Au,Ag) IND.3'Hg de Sumidouro de Mariana, Minas Gerais, OS'As IND.5', OsRhAsS, RuTeAs, OsRuAs, 'ReS IND.2' e um mineral complexo de Os-Re-As-Te-Fe-Y-Rh de Fortaleza de Minas, Minas Gerais, AgPd de Serra de Carajás, Pará, dois fosfatos do pegmatito Sapucaia, Galiléia, Minas Gerais etc. O mineral sem nome 'ReS IND.2' foi também mencionado em outras ocorrências mundiais. Infelizmente, grande parte dos nomes foi publicada em fontes praticamente inacessíveis (por exemplo, camposita, coutinhita, neodimita, lavrita, gonzagaíta, paulistanita etc.). Em adição, não existe informação a respeito da preservação ou não da maioria das amostras-tipo (bariomicrolita, crisoberilo, giannettita, pennaíta, gorceixita, paládio etc.).
Título em inglês
Memory of Brazilian mineralogy
Palavras-chave em inglês
Mineralogy
Petrology
Resumo em inglês
Before the establishment of the Commission on New Minerals and Mineral Names (CNMMN) of the International Mineralogical Association (IMA) in 1959 more than 80 new mineral names were generated fom Brazilian samples. Only 21 of these have a reputable standing in mineralogy today: arrojadite, arsenopalladinite, barbosalite, brazilianite, chrysoberyl, derbylite, euclase, faheyite, florencite-(ce), frondelite, gorceixite, goyazite, joséite, lipscombite, moraesite, palladium scorzalite, senaite, souzalite, tavorite and tripuhyite. After CNMMN - IMA establishment, the descriptions of tantalaeschynite-(Y), atheneite, isomertieite, bahianite, palladseite, whiteite-(CaFeMg) and whiteite-(MnFeMg), lanthanite-(Nd), minasgeraisite-(Y), parabariomic rolite, zanazziite, arupite, yanomamite and quintinite-2H were published after CNMM - IMA approval and remain valid. The mineral stringite also was published after CNMMN - IMA approval but was officially discredited. The name pseudorutile was introduced without CNMMN - IMA approval for a mineral from several occurrences including Brazil, but none of the specimens investigated was designated as a type specimen. This name was rejected, but subsequently was officially revalidated and a neotype specimen was proposed from South Australia. The name zirkelite, introduced for a Brazilian mineral, was redefined. Following this redefinition, the Brazilian mineral is zirkelite if cubic or zirconolite if metamict. The minerals chavesite and ferrazite were discredited with CNMMN - IMA approval. The name iridosmine was officially discarded in favour of osmium and the type specimen of osmium is from Borneo. The pyrochlore-group minerals rijkeboerite and djalmaite had their names changed officially to bariomicrolite and uranmicrolite, respectively and the type specimens remain from Brazil. The names tantalaeschynite-(Ce), ferrohalotrichite, trauirite, coutinite, coutinhite, neodymite and heitorite were introduced without adequate justification and also without CNMMN - IMA approval. Coutinite, coutinhite and neodymite were officially discarded. Several minerals were first described as independent new mineral species, but later were discredited as misidentification (chalmersite, chavesite, hartite, staringite etc.) or varieties of existing minerals (eschwegeite, paredrite, porpezite, ribeirite etc.). Some minerals changed their names due to new nomenclature systems of groups (rijkeboerite, djalmaite, iridosmine). Some mineral names, as for example, guimarãesite and reitingerite, were given to doubtful minerals without adequate justification and therefore do not have a reputable standing in mineralogy. The name tantalaeschynite-(Ce) was erroneously given to tantalaeschynite-(Y). There are also several minerals with insufficient description that need further studies in order to establish them as independent species (joséite-B, kalkowskyn, oliveiraite, orvillite, pennaite etc.). Some problematic Brazilian minerals are presently under study (giannettite palladinite, lewisite etc.). Type occurrence problems also exist: the type occurrence of lanthanite-(La) is Bastnãs, Sweden, but the mineral from this occurrence is lanthanite-(Ce). Lanthanite-(La) was recorded only in Brazil (Curitiba, Paraná and santa Isabel, São Paulo). Several unnamed minerals were also described, for example: Mineral X from Perus, São Paulo (=phurcalite); 'Ti IND.3''('UO IND.2') IND.3' 'SiO IND.8' from Poços de Caldas, Minas Gerais; '(Au,Ag) IND. 3' Hg from Sumidouro de Mariana, Minas Gerais, 'OsAs IND.5', OsRhAsS, RuTeAs, OsRuAs, 'ReS IND. 2' and a complex Os-Re-As-Te-Fe-Y-Rh mineral from Fortaleza de Minas, Minas Gerais, AgPd from serra de carajás, Pará, and two phosphates from Sapucaia pegmatite, Galiléia Minas Gerais. The unnamed mineral 'ReS IND.2' was also quoted in other world occurrences. Unfortunately most of the names were published in rather inaccessible sources (for example, camposite, coutinhite, neodymite, lavrite, gonzagaite, paulistanite etc.). In addition several type specimens were not preserved (bariomicrolite, chrysoberyl, giannettite, pennaite, gorceixite, palladium etc.).
 
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Data de Publicação
2013-11-06
 
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