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Tese de Livre Docencia
DOI
https://doi.org/10.11606/T.39.1998.tde-24112023-100717
Documento
Autor
Nome completo
Edison de Jesus Manoel
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Banca examinadora
Massucato, Jose Geraldo (Presidente)
Canfield, Jefferson Thadeu
Kokubun, Eduardo
Lomonaco, Jose Fernando Bitencourt
Tani, Go
Título em português
Modularização, organização hierárquica e variabilidade na aquisição de habilidades motoras
Palavras-chave em português
Habilidades motoras
Modularização
Organização hierárquica
Resumo em português
O aumento da complexidade do comportamento motor pode ser entendido quando se considera que a aprendizagem motora é um processo contínuo. Nesse processo, habilidades adquiridas são reorganizadas em novas, assim como elas são combinadas para formar habilidades mais complexas: Modularização é o processo pelo qual se supõe que programas de ação uma vez adquiridos podem se tomar componentes de programas mais complexos. Os testes da hipótese de modularização são escassos, talvez devido à falta de uma visão mais clara sobre a natureza da unidade modular. A formação dessa unidade compreenderia o aumento da sua consistência e padronização. Esses aspectos são necessários para a estabilização da unidade, mas não são exclusivos posto que a combinação com outros elementos deverá exigir algum grau de flexibilidade nas mesmas. Nesse sentido, outra característica importante deve ser a variabilidade da unidade. A presente tese defende a ideia de que a aquisição de habilidades motoras leva à formação de um programa de ação organizado hierarquicamente, com uma macroestrutura consistente em função de um dado padrão de interação dos elementos do programa e com uma microestrutura variável em função dos graus de liberdade do comportamento individual desses elementos. Se a aquisição de habilidades leva à formação de unidades modulares, então elas devem manter sua identidade quando passarem a fazer parte de um programa mais complexo. Ou seja, a hipótese central dos estudos relatados na presente tese foi a de que a macroestrutura do programa da unidade não será perturbada ou será muito pouco perturbada quando essa unidade tomar-se parte de um programa mais complexo. Para testar essa hipótese foi solicitado aos sujeitos que praticassem uma habilidade gráfica (fase de aquisição com 100 tentativas) cuja figura critério faria parte de uma figura mais complexa a ser praticada posteriormente (fase de transferência com 20 tentativas). Com o propósito de ter outra comprovação da existência ou não da unidade modular foi realizado um teste de retenção (20 tentativas) ao final da sessão experimental. Se a unidade modular existe sua macroestrutura deverá continuar inalterada mesmo após um período sem prática A disposição espacial dos componentes da tarefa gráfica complexa é um fator que poderá influenciar a modularização. Assim, foram criados dois grupos experimentais: Grupo Inicial (GI) e Grupo Final (GF) que diferiram na posição (início ou final) da figura critério na tarefa complexa. A hipótese é a de que o GF poderá ser mais perturbado na fase de transferência devido a um conflito entre a gramática da ação da nova tarefa e o maior grau de estabilidade do programa para a execução da figura critério. De qualquer forma, o GF deverá ter um desempenho muito próximo do desempenho do GI. Com esse delineamento foram conduzidos dois experimentos que utilizaram as seguintes medidas: desempenho global - tempo total de movimento e tempo total de pausa; macroestrutura- variabilidade do timing relativo, do tempo de pausa relativo e do sequenciamento; microestrutura - variabilidade do tempo total de movimento e do tempo total de pausa. O Experimento 1 contou com a participação de vinte e quatro indivíduos adultos de ambos os sexos, divididos em dois grupos: GI com doze sujeitos e idade média de 27 anos e GF com doze sujeitos e idade média de 26 anos. Ambos os grupos melhoraram significativamente o desempenho global na fase de aquisição, mantendo-o na fase de transferência e no teste de retenção. A variabilidade da macroestrutura não foi afetada significativamente na fase de transferência ou no teste de retenção. A exceção foi o sequenciamento, quando o GF mostrou-se mais perturbado pela nova tarefa. O fato dos sujeitos serem adultos levantou a possibilidade de que foi o nível de desenvolvimento motor e não a modularização que determinou a não alteração da macroestrutura na fase de transferência e no teste de retenção. Indivíduos adultos podem possuir a representação dos traços individuais já bem estabelecida, tendo assim maior facilidade para realizar a tarefa . O Experimento 2 foi conduzido para testar essa hipótese. Tomaram parte no estudo trinta e cinco crianças de ambos os sexos, divididas em dois grupos: GI com dezessete sujeitos e idade média de 10 anos e 7 meses e GF com dezoito sujeitos e idade média de 10 anos e oito meses. Os resultados foram similares aos encontrados no Experimento 1. No geral, os dois experimentos ofereceram evidências para a existência do processo de modularização posto que a macroestrutura do programa formado previamente manteve-se na construção de um programa mais complexo. Novos estudos necessitam ser realizados para verificar se a hipótese de modularização se mantém face ás alterações no padrão da tarefa
Título em inglês
Modularization, hierarchical organisation and variability in the acquisition of motor skills
Palavras-chave em inglês
Hierarchical organisation
Modularization
Motor skills
Resumo em inglês
The íncreasing complexity of motor behaviour can be understood when motor learning is seen as a continuous process. In this process, acquired skills are reorganised into new ones and further combined to build up more complex skills. Modularization is the process by which programmes are supposed to become components of more complex programmes. The testing of the modularization hypothesis is rare, may be due to a lack of a more clear view on the nature of a modular unit. The formation of such unit was understood to consist of increasing its consistency and patteming. Although these are necessary features to the unit's stabilísation, they are by no means exclusive because their combination will require some degree of flexibility. In this sense, another important feature must be the variability of the unit. The present thesis argues in favour of the idea that motor skill acquisition involves the formation of an action programme hierarchically organised, with a consistem macro-structure due to a given pattem of interaction among elements of the programme, and with a variable micro-structure due to the degrees of freedom of the behaviour of the elements. If skill acquisition leads to the formation of modular units, then they must retain their basic features when they are going to become a part of a more complex programme. Thus, the central hypothesis of the studies reported here was that the programmes macro-structure would not be perturbed or perturbed lightly when the unit becomes a part of a more complex programme. In order to test this hypothesis subjects were asked to practice a graphic skill (acquisition phase with 100 trials) in which the criterion figure would be a part of a more complex figure to be practised later (transfer phase with 20 trials). To test the hypothesis further, there was also a retention test (20 trials) at the end of the experimental session. If a modular unit does exist its macro-structure should remain intact even after a period without practice. The location of the components in the complex graphic task may influence modularization. Thus, two experimental groups were formed: Initial Group (GI) and Final Group (GF) that differ in the location of the criterion figure (beginning or end) in the complex task. The hypothesis was that GF can be more perturbed in the transfer phase due to a conflict between the grammar of actíon of the new task and the degree of stabilisation of the programme to perform the criterion figure. Nevertheless, GF should have a performance closer to that of the GI. Two experiments were carried out with this design and using the following measures: global performance - total movement time and total pause time; macro-structure - variability of relative timing, of relative pause time and of sequencing; micro-structure -variability of total movement time and of total pause time. Experiment 1 had twenty five adults from both sexes, assigned to two groups: GI with twelve subjects and mean age of 27 years and GF with twelve subjects and mean age of 26 years. Both groups improved significantly their performance in the acquisition phase, maintaining it in the transfer phase and in the retention test. The variability of the macro-structure was not affected in any important way in the transfer phase nor in the retention test. The exception was sequencing when GF was more perturbed by the new task. Since the subjects were adults it may be that the macro-structure was not altered in the transfer phase and in the retention test because of the subjects developmental status rather than the modularization. Adult subjects may have already acquired a well established representatíon of the individual strokes, hence performing the task easily. Experiment 2 was carried out to test this hypothesis. Thirty five children, from both sexes, took part in the experiment assigned in two groups: GI with seventeen subjects and mean age of 10 years and 7 months and GF with eighteen subjects and mean age of 10 years and 8 months. The results were similar to those found in Experiment 1. Overall, the experiments gave evidence favouring the existence of modularization because the programmes macro-structure previously formed was maintained in the construction of a more complex programme. Further studies need to be done in order to test whether the modularization hypothesis will be confirmed when new task patterns are used
 
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Data de Publicação
2023-11-24
 
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