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Tese de Livre Docencia
DOI
https://doi.org/10.11606/T.39.1989.tde-11092023-103013
Documento
Autor
Nome completo
Go Tani
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 1989
Banca examinadora
Tolosa, Erasmo Magalhaes Castro de (Presidente)
Krebs, Ruy Jornada
Massucato, Jose Geraldo
Petersen, Ricardo Demétrio de Souza
Silva, Vernon Furtado da
Título em português
Variabilidade de resposta e processo adaptativo em aprendizagem motora
Palavras-chave em português
Aprendizagem motora
Habilidades motoras
Processo adaptativo
Variabilidade de resposta
Resumo em português
O presente estudo teve como objetivo investigar o efeito da variabilidade de resposta no processo adaptativo em aprendizagem motora. Considerando que o ser humano é um sistema aberto, dois processos necessitam ser abordados conjuntamente na aprendizagem motora: estabilização funcional e adaptação estrutural. O primeiro é aquele em que se busca a padronização do movimento, onde o elemento fundamental é o "feedback" negativo. O segundo é aquele em que busca adaptação às novas situações através da aplicação das habilidades já adquiridas. Neste processo são exigidas modificações na estrutura destas habilidades para uma posterior reorganização e, portanto, essas estruturas devem ter características flexíveis e não rígidas. É importante ressaltar que as habilidades motoras apresentam um aspecto invariável e fixo, que define o padrão característico da ação motora, e um aspecto variável e flexível que permite o ajuste dos movimentos às diferentes demandas ambientais. A ênfase ao aspecto invariável da habilidade pode levar à formação de padrões de movimento rígidos e de difícil adaptação. Neste sentido foi formulada a seguinte hipótese: para que estruturas flexíveis na organização do movimento sejam adquiridas é preciso que durante a fase de estabilização funcional, seja permitido ao executante variabilidade nas respostas. Para proceder-se a verificação experimental da hipótese formulada, foram realizados dois experimentos utilizando como tarefa de aprendizagem a aquisição de coordenação bi-manual. Participaram do primeiro experimento, trinta e duas estudantes universitárias do sexo feminino, com idade média de 22 anos e dois meses, inexperientes com experimentos de aprendizagem motora. Elas foram aleatoriamente divididas em dois grupos (G.C. e G.E.), tendo executado 25 tentativas na fase de estabilização e 20 na fase de adaptação. Duas condições de prática foram estabelecidas com base cada grupo foi conduzido para uma destas condições, prática de resposta variada (G.E.) e prática de resposta constante (G.C.). As medidas utilizadas foram o tempo de execução das tentativas e o número de erros. A aplicação da análise de variância e teste t (P < 0,05) para dos dois grupos quanto ao número de erros; 2) Houve diferença significativa no comportamento intra-grupo, mas não houve entre os grupos em relação ao tempo de execução das tentativas. Do segundo experimento participaram 28 escolares do sexo masculino, com idade média de 11 anos e sete meses, inexperientes com experimentos de aprendizagem motora. Dois grupos (G.C. e G.E.) foram estabelecidos através da distribuição aleatória dos sujeitos, tendo sido executadas 20 tentativas na fase de estabilização e 10 na fase de adaptação. Duas condições de prática foram estabelecidas com base na variabilidade de respostas e cada grupo foi conduzido para uma destas condições, ou seja, prática de resposta variada (G.E.) e prática de resposta constante (G.C.). As medidas utilizadas foram o número de erros, o número de erros tempo de execução das tentativas. A aplicação da teste t (p < 0,05) para a comparação dos resultados obtidos pelos dois grupos indicou que: 1) com relação ao erro houve diferença significativa no comportamento intergrupos. Houve também diferença significativa entre os comportamentos dos grupos na fase inicial do processo de estabilização; 2) Os mesmos resultados foram observados com relação ao 3) Houve diferença significativa em relação ao tempo de execução das tentativas no comportamento intra-grupo e entre os comportamentos dos dois grupos na fase final do processo de estabilização, quando o G.C. mostrou performance superior ao G.E. Os resultados destes dois experimentos, dentro dos seus limites, foram interpretados como algumas evidências que apoiam a hipótese formulada. A direção do foco de atenção apenas para a estabilização funcional que resulta numa ênfase à repetição de um único padrão de movimento pode acarretar numa diminuição da variabilidade de respostas e contribuir para formação de padrões motores rígidos. Esta perda de flexibilidade no padrão motor poderá causar dificuldades para o aprendiz, tendo em vista que ele caminha no sentido de alcançar novos objetivos e enfrentar novas situações, ou seja, no processo adaptativo presente no desenvolvimento hierárquico de habilidades motoras. Entretanto é preciso ressaltar que um maior número de estudos é necessário para obter-se evidências conclusivas para estas proposições
Título em inglês
Response variability and adaptative process in motor learning
Palavras-chave em inglês
Adaptative process
Motor learning
Motor skills
Response variability
Resumo em inglês
The purpose of the present study was to investigate the learning. When we consider that the human being is an open system, two processes must together be studied in motor learning: functional stabilization and structural adaptation. The first one implies in movement patterning, where negative feedback is an essential factor. The second one implies in a process of adaptation to new situations or motor tasks through acquired skills application. In this process it is necessary modifications in the skill structure that has alreacly been acquired for later reorganization. Therefore, these structures must have flexible and non-fixed characteristics. It is important to consider that skills show at the same time an invariant and fixed aspect, which defines aspect which supports the movement flexibility to attend environmental demands. The emphasis to the invariant aspect of skill can the fixed movement pattern that will be difficult to adapt to new situations. Then the following hypothesis was formulated: if flexible structures in the movement organization are to be acquired, then it is necessary that, during the functional stabilization phase, response variability must be allowed to the performer.Two experiments were conducted on two-hand coordination learning. Thirty two female undergraduate students with a mean age of 22 years and 2 first experiment. They were inexperient in motor learning experiments and were divided in two groups (C.G. and E.G.), and performed twenty five trials in the stabilization phase and twenty trials in the adaptation phase. Two practice conditions based on response variability were set up and the two groups were respectively assigned to each learning condition, that is, varied response (E.G.) and constant response (C.G.) practice. The results were analysed in terms of execution time of trials and number of errors. The application of analysis of variance and t test (p < 0.05) to compare the results of both groups showed that: 1) There was no significant difference in intra-group and inter-groups behavior in relation to number of errors; 2) There was a significant difference in the intra-group behavior but not in inter-groups behavior in relation to execution time of trials. Twenty eight male school children with a mean age of 11 years and 7 months and inexperient in motor learning experiments participated in the second experiment. They were divided in two groups (C.G. and E.G.) and performed twenty trials in the stabilization phase and ten trials in the stabilization phase and ten trials in the adaptation phase. Two practice conditions based on response variability were set up and the two groups were respectively assigned to each learning condition, that is, varied response (E.G.) and constant response (C.G.) practice. The results were analysed in terms of execution time of trials, the number of errors, and directional errors. The application of analysis of variance and t test (p < 0.05) to compare the results of both groups showed that: 1) There was a significant difference in intra-group behavior in relation to errors. Also, there was a significant difference in inter-groups behavior in the initial phase of stabilization in relation to errors; 2) The same results were found in relation to directional errors; 3) There was a significant difference in intra-group and inter-groups behavior in relation to execution time of trials in the final phase of stabilization, when C.G. showed higher performance in comparison with E.G. In general, the results of these two experiments, considered their limitations, provided some support for the hypothesis. The emphasis to functional stabilization can imply in the repetition of unique movement pattern, and as a consequence, it might lead to response variability reduction, contributing to the rigid motor pattern acquisition. This motor pattern flexibility reduction might cause difficulties to the learner looking forward to achieve new goals and challenging new situations as in the adaptive process inherent in the hierarchical development of motor skills. But is important to emphasize that other studies are necessary to obtain conclusive evidences for these propositions
 
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Data de Publicação
2023-09-19
 
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