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Tese de Livre Docencia
DOI
https://doi.org/10.11606/T.39.2021.tde-08112021-101257
Documento
Autor
Nome completo
Bruno Gualano
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2014
Banca examinadora
Oliveira, Edilamar Menezes de (Presidente)
Abdalla, Dulcineia Saes Parra
Cozzolino, Silvia Maria Franciscato
Gobatto, Claudio Alexandre
Philippi, Sonia Tucunduva
Título em português
Estudos sobre a eficácia terapêutica da suplementação de creatina
Palavras-chave em português
Efeitos terapêuticos
Função muscular
Suplementos nutricionais
Treinamento de força
Resumo em português
A creatina (ácido a-metil guanidino acético) tem como papel central a provisão rápida de energia durante contração muscular, através de reação catalisada pela enzima creatina quinase. Além disso, a creatina é responsável pela transferência de energia da mitocôndria para o citosol, especialmente em tecidos cuja demanda energética é elevada, como músculo esquelético, osso e cérebro. Diante da premente necessidade de se explorar o possível efeito terapêutico da suplementação de creatina em humanos, nosso grupo tem se dedicado a conduzir ensaios clínicos controlados em diversas populações potenciaimente beneficiadas pelo aumento de ingestão desse nutriente. Nesta tese, são apresentados achados relativos a 4 estudos que investigaram à eficácia da suplementação de creatina, combinada ou não ao treinamento físico, em idosos saudáveis e frágeis, bem como em pacientes com osteoartrite de joelho e fibromialgia. No primeiro estudo, a suplementação de creatina combinada ao treinamento de força por 3 meses melhorou capacidade física funcional, avaliada pelo teste de entar-e-levantar (Grupo creatina - Pré: 15,7 ± 1,4, Pós: 18,1 ± 1,8 repetições; Grupo placebo - Pré: 15,0 + 1,8, Pós: 15,2 ±1,2 repetições; p = 0,004), bem como qualidade de vida e massa magra em membros inferiores em mulheres com osteoartrite de joelho. No segundo, a suplementação de creatina ao longo de 4 meses melhorou a função muscular, avaliada pelo teste de uma repetição máxima para os exercícios leg press e supino (Grupo creatina: +9,8% e +1,2% vs. Grupo placebo: -0,5% e -7,2%, respectivamente; p = 0,02 e p = 0,002), porém não afetou os sintomas gerais da doença em pacientes com fibromialgia. No terceiro, a suplementação de creatina, combinada ou não ao treinamento de força por 6 meses, não modificou parâmetros de cognição (ex.: atenção seletiva, memória de curto e longo prazo) e sintomas de depressão secundários ao envelhecimento (avaliados pela escala geriátrica de depressão) em idosos aparentemente saudáveis. Já o treinamento de força mostrou-se capaz em melhorar os sintomas depressivos, porém não a função cognitiva. Finalmente, no quarto estudo desta tese, a suplementação de creatina combinada ao treinamento de força por 6 meses foi capaz de melhorar a função muscular (ex.: teste de uma repetição máxima no leg press - Grupo creatina + treinamento de força: +19,9%; Grupo placebo + treinamento de força: +15%; grupo creatina: +3,7%; Grupo placebo: -3,1%), bem como massa magra apendicular Grupo creatina + treinamento de força: +1,31%; Grupo placebo + treinamento de força: - 1,2%; grupo creatina: +0,3%; Grupo placebo: -1,2%) em idosas sedentárias, com baixa massa óssea e com doenças crônicas associadas, revelando-se uma potencial estratégia terapêutica no combate à sarcopenia. Contudo, ambas as intervenções, associadas ou não, não alteraram a massa óssea. Ademais, a suplementação de creatina mostrou-se segura em todas as populações estudadas, reforçando o excelente perfil de segurança desse suplemento nutricional. Analisados coletivamente, os achados reportados nesta tese dão suporte à ação terapêutica da suplementação de creatina sobre o músculo esquelético, promovendo ganhos de massa magra e/ou função muscular em pacientes com osteoartrite de joelho e fibromialgia, bem como em idosas com fragilidade física.
Título em inglês
Studies on the therapeutical efficacy of creatine supplementation
Palavras-chave em inglês
Dietary supplements
Muscle function
Resistance training
Therapeutic effects
Resumo em inglês
Moreover, creatine is responsible for transferring energy from mitochondria to citosol, especially in tissues with high energy demand, such as skeletal muscle, bone and brain. Given the evident need of exploring the potential therapeutic role of creatine supplementation in humans, our research group has made efforts to conduct controlled clinicai trials involving diversified populations which could be benefited from this dietary supplement. In this thesis, it will be presented findings obtained from 4 studies which investigated the efficacy of creatine supplementation, combined or not with exercise training, in patients with osteoarthritis, fibromyalgia, as well as in healthy and disabled elderly individuais. In the first study, creatine supplementation combined with resistance exercise for 3 months improved physical capacity, as assessed by the timedstands test (Creatine group - Pre: 15.7 ± 1.4, Post: 18.1 ±1.8 repetitions; Placebo group - Pre: 15.0 ± 1.8, Post: 15.2 ±1.2 repetitions; p = 0.004), as well as quality of life and lower-body lean mass in women with knee osteoarthritis. In the second study, creatine supplementation for 4 months improved muscle function, as assessed by the one-maximum repetition test for leg press and chest press (Creatine group: +9.8% e +1.2% vs. Placebo group: -0.5% e -7.2%, respectively; p = 0.02 e p = 0.002), but did not affect the general symptoms in patients with fibromyalgia. In the third study, creatine supplementation, associated or not with resistance training for 6 months, did not change cognitive (e.g.: selective attention, short- and long-term memory) and depressive parameters (as assessed by geriatric depressive scale) secondary to aging in apparently healthy elderly. Resistance training was able to improve depressive symptoms, but not cognitive function. Finally, in the forth study of this thesis, creatine supplementation combined with resistance training for 6 months improved muscle function (e.g.: leg press one-maximum repetition - Creatine group + resistance training: +19.9%; Placebo group + resistance training: +15.0%; Creatine group: +3.7%; Placebo Group: -3.1%), as well as appendicular lean mass (Creatine group + resistance training: +1,31%; Placebo group + resistance training: -1,2%; Creatine group: +0,3%; Placebo Group: -1,2%) in physically inactive elderly individuais with low bone mass and associated chronic diseases, which reveals a great potential of this strategy in counteracting sarcopenia. Nonetheless, the interventions, either isolated or combined, did not affect bone mass. Moreover, creatine supplementation was proven safe in all studied populations, reinforcing the excellent safety profile of this dietary supplement. Taken together, the findings of this thesis support the therapeutic action of creatine supplementation on skeletal muscle by promoting gains in lean mass and/or muscle function in patients with knee osteoarthritis and fibromyalgia, as well as frail elderly individuals
 
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Data de Publicação
2021-11-08
 
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