• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.98.2021.tde-10022022-144710
Documento
Autor
Nome completo
Renan Teixeira Campelo
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2021
Orientador
Banca examinadora
Armaganijan, Luciana Vidal (Presidente)
Figueiredo, Marcio Jansen de Oliveira
Habib, Ricardo Garbe
Samesima, Nelson
Título em português
Relação entre a amplitude das ondas f do eletrocardiograma e o risco de tromboembolismo em pacientes com fibrilação atrial não valvar persistente
Palavras-chave em português
Eletrocardiografia
Eletrofisiologia
Fibrilação atrial
Tromboembolia
Resumo em português
Introdução: A fibrilação atrial (FA) é responsável por elevada morbimortalidade na população acometida principalmente devido à ocorrência frequente de fenômenos tromboembólicos. Ela pode ser classificada em dois tipos de acordo com a amplitude das ondas fibrilatórias (f) no eletrocardiograma (ECG): FA de ondas finas (FAf) e FA de ondas grossas (FAg). Objetivos: O presente estudo teve como objetivos: 1. Correlacionar a amplitude das ondas f do eletrocardiograma com variáveis clínicas e ecocardiográficas (por meio do ecocardiograma transesofágico ECOTE) que indicam maior risco de tromboembolismo (escore CHA2DS2VASc, diâmetro e volume do átrio esquerdo, velocidade de fluxo no apêndice atrial esquerdo, presença de contraste espontâneo e trombo atrial) e 2. Avaliar o impacto da amplitude das ondas f no sucesso da cardioversão elétrica (CVE). Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo, observacional, com base na análise de prontuários (ECG, ECOTE e registros médicos) de 57 pacientes com FA não valvar persistente submetidos a CVE entre os anos de 2013 e 2015. Os ECGs de 12 derivações realizados antes e logo após a CVE foram analisados e, em seguida, aferiu-se a amplitude máxima das ondas f com auxílio do programa Cardio Calipers 3.3 na derivação V1, promovendo classificação do traçado em FAg quando f 1,0 mm e FAf para f 1,0mm. Os achados foram correlacionados aos resultados do ECOTE (diâmetro e volume do átrio esquerdo, velocidade de fluxo no apêndice atrial esquerdo [AAE], presença de contraste espontâneo e trombo atrial); a variáveis clínicas (idade, tempo de duração da FA, escore CHA2DS2VASc) e laboratoriais (concentração plasmática de PRO-BNP e PCR), e achados eletrocardiográficos (onda P em V1 [incluindo índice de Morris] e DII pós-CVE) e ao sucesso da CVE. Resultados: Dos 57 pacientes incluídos, 35 (61,4%) apresentavam FAg (1,40 ± 0,41 mm) e 22 (38,6%) FAf (0,64 ± 0,16 mm). Não se observaram associações entre a amplitude de f e parâmetros ecocardiográficos e laboratoriais. A presença de FAg foi preditora de sucesso na CVE (94,3% vs 72,7%, p = 0,045) mesmo após ajuste para variáveis como idade e IMC (B = 2,470, p = 0,026), e associou-se a uma chance 11,8 vezes maior de reversão para ritmo sinusal (sensibilidade de 71,4% e especificidade de 62,5%, AUC = 0,74, p=0,03). Pacientes com FAf receberam, em média, 2,6 ± 1,1 choques comparado com 1,87 ± 0,9 no grupo com FAg (p = 0,019). Da mesma forma, a energia máxima requerida para reversão foi maior no grupo com FAf (178 ± 55,2 versus 140 ± 40,2 J, p = 0,027). Relação inversamente proporcional foi encontrada entre a amplitude de f e o índice de Morris. Conclusões: A amplitude de f não se associa a parâmetros ecocardiográficos e clínicos (escore CHA2DS2VASc) que indicam maior risco de tromboembolismo. Onda f máxima 1,0mm associa-se a maior chance de sucesso na reversão ao ritmo sinusal por meio da cardioversão elétrica em pacientes com FA não valvar persistente. Maior número de choques e energia são necessários para reversão ao ritmo sinusal em pacientes com FAf comparado com FAg.
Título em inglês
Relationship between the amplitude of the electrocardiogram f waves and the risk of thromboembolism in patients with persistent non-valve atrial fibrillation
Palavras-chave em inglês
Atrial fibrillation
Electrocardiography
Electrophysiology
Thromboembolism
Resumo em inglês
Introduction: Atrial fibrillation (AF) is responsible for high morbidity and mortality in the affected population mainly due to the frequent occurrence of thromboembolic events. AF is classified into two types according to the amplitude of the fibrillatory waves (f) on the electrocardiogram (ECG): fine AF (fAF) and coarse AF (cAF). Objectives: The present study aimed to: 1. Correlate the amplitude of the f waves with clinical and echocardiographic variables (using the transesophageal echocardiogram - ECOTE) that indicate higher risk of thromboembolism (CHA2DS2VASc score, left atrial diameter and volume, flow velocity in the left atrial appendage, presence of spontaneous contrast and atrial thrombus) and 2. Evaluate the impact of the amplitude of the f waves on the success of electrical cardioversion (ECV). Methods: This is a retrospective, observational study, based on the analysis of medical records (ECG, transesophageal echo and medical records) of 57 patients with persistent non-valve AF who underwent ECV in a tertiary hospital. Maximum amplitude of the f waves was measured in lead V1 using the Cardio Calipers 3.3 system and AF was classified into cAF if the amplitude was 1.0 mm and fAF if was 1.0mm. The findings were correlated with clinical (age, duration of AF, CHA2DS2VASc score), electrocardiographic (P wave in V1 [including Morris index] and DII post-ECV), echographic (left atrium diameter and volume, left atrial appendage flow rate, presence of spontaneous contrast and atrial thrombus); and laboratory (plasma concentration of PRO-BNP and PCR) findings. Success of ECV as well as number of shocks and energy required were also assessed. Results: 35 patients (61.4%) had cAF (1.40 ± 0.41mm) and 22 (38.6%) fAF (0.64 ± 0.16mm). No differences on echocardiographic and laboratory parameters were seen between the groups. The presence of cAF was an independent predictor of success of ECV (94.3% vs 72.7%, p = 0.045) even after adjusting for variables such as age and BMI (B = 2.470, p = 0.026), and was associated with a 11.8 increased rate of reversion to sinus rhythm (sensitivity of 71.4% and specificity of 62.5%, AUC = 0.74, p = 0.03). Patients with fAF received 2.6 ± 1.1 shocks compared to 1.87 ± 0.9 in the group with cAF (p = 0,019). Similarly, higher maximum energy delivery was required in the group with fAF (178 ± 55.2 versus 140 ± 40.2, p = 0.027). Inverse relationship was found between f amplitude and the Morris index. Conclusions: The f amplitude is not associated with echocardiographic and clinical parameters (CHA2DS2VASc score) that indicate a higher risk of thromboembolism. Maximum f wave 1.0mm is associated with a greater chance of success in reversal to sinus rhythm through electrical cardioversion in patients with persistent non-valve AF. Higher number of shocks and energy are needed to reverse to sinus rhythm in patients with fAF compared to cAF.
 
AVISO - A consulta a este documento fica condicionada na aceitação das seguintes condições de uso:
Este trabalho é somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino. Não é autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Esta reserva de direitos abrange a todos os dados do documento bem como seu conteúdo. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar nome da pessoa autora do trabalho.
Data de Publicação
2022-05-16
 
AVISO: Saiba o que são os trabalhos decorrentes clicando aqui.
Todos os direitos da tese/dissertação são de seus autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP. Copyright © 2001-2024. Todos os direitos reservados.