This study investigates the practices of tax avoidance of financial institutions. There are two main motivations for this study: one theoretical and other empirical. The first relates to theoretical modeling based on game theory to analyze tax avoidance of banks. The second involves to the examination of the results of the theoretical model by, empirically, analyzing a database. This study is composed of two parts. The first part proposes a theoretical model based on game theory that considers the interplay of the IRS and two types of taxpayers: Complex and Simple (Banks and Non-banks, respectively). When considering that the reputation costs are similar for these two groups, we find that, at the equilibrium, Banks are more aggressive than Non-banks in practicing tax avoidance. However, when considering that Banks have higher reputation costs, we find that Non-banks are more aggressive. By performing comparative statics we find that Banks benefit when the fine increases. A solution is to increase the reputation cost and fine, simultaneously. The second part of this study, empirically, tests the first result of the theoretical model, showing that Banks are not so aggressive when practicing tax avoidance. For this purpose, we use a sample composed by U.S. public firms, covering the period 2000-2018, totaling 110,030 firm-years. The empirical results show no difference in the level of tax avoidance between financial companies and companies from other sectors. Economically, not having confirmed the research hypothesis that financial companies practice less tax avoidance than companies from other sectors implies that perhaps reputation costs have little effect on financial institutions' tax avoidance practices. It is possible that the effect of reputation costs does not directly affect financial companies. Therefore, its effect would be marginal. This study provides evidence for a better understanding of tax avoidance and the reputation costs of this practice of financial institutions. The results obtained are relevant for academics and policymakers.

O presente estudo investiga as práticas de planejamento tributário realizadas por instituições financeiras. Há duas principais motivações neste estudo: uma teórica e outra empírica. A primeira diz respeito à modelagem teórica baseada na teoria dos jogos para analisar planejamento tributário de bancos. A segunda motivação refere-se à investigação dos resultados por meio da análise empírica dos dados. Este estudo é composto por duas partes. A primeira parte propõe um modelo teórico baseado na teoria dos jogos que considera a interação do IRS com dois tipos de contribuintes: Complexos e Simples, Bancos e Não-bancos, respectivamente. Quando se considera que os custos de reputação são similares para estes dois grupos, encontrou-se que, no equilíbrio, Bancos são mais agressivos ao praticar planejamento tributário. Porém, ao considerar que os Bancos têm maiores custos de reputação, encontramos que Não-bancos são mais agressivos. Ao realizar a análise da estática comparativa nós encontramos que os Bancos se beneficiam quando a multa aumenta. A solução é aumentar a multa e o custo de reputação deles, simultaneamente. A segunda parte deste estudo, testa o primeiro resultado do modelo teórico que mostra que Bancos não são tão agressivos ao praticar planejamento tributário. Para isso, utilizou-se uma amostra de dados das empresas americanas de capital aberto, para o período de 2000-2018, totalizando 110.030 observações. Os resultados empíricos mostram que não há diferença na prática de planejamento tributário entre empresas financeiras e empresas de outros setores. Economicamente, não ter confirmado a hipótese de pesquisa que empresas financeiras praticam menos evasão fiscal que empresas de outros setores implica que talvez os custos de reputação tenham pouco efeito sobre as práticas de evasão fiscal das instituições financeiras. É possível que o efeito dos custos de reputação não afete diretamente as empresas financeiras. Portanto, o seu efeito seria marginal. Este estudo, composto por duas partes, fornece evidências para uma melhor compreensão acerca das práticas de planejamento tributário e dos custos de reputação de tais práticas para instituições financeiras. Os resultados encontrados são relevantes para pesquisadores e legisladores.