In the 2000s, rising concern about the Amazon forest degradation shed light on the inforest supply chains, especially cattle ranching and soy cultivation. This dissertation proposes an investigation of the impacts of the Amazon Soy Moratorium (ASM), a pioneer supply-chain commitment. ASM is an agreement by grain traders not to purchase soybeans cultivated in Amazon areas deforested after July 2006. Exploring Amazon's geographic frontier and satellite data, this dissertation investigates ASM impacts on soy expansion using a Regression Discontinuity Design. Results point that ASM had no statistically significant impact on soy-driven deforestation. However, results suggest a relative increment in the soy cover in the Amazon area, meaning that soy expansion continued but on land occupied by other activities. To complement these results, performing a Differencein-Differences analysis, I found that in areas close to the biome border, ASM induced the displacement of soy cultivation to pasture areas.

Na década de 2000, a crescente preocupação com a degradação da floresta amazônica colocou em evidência as cadeias produtivas desenvolvidas na região, especialmente a pecuária e o cultivo da soja. Esta dissertação propõe uma investigação dos impactos da Moratória da Soja sobre a expansão da soja na Amazônia. A Moratória é um acordo entre os traders do grão de não comprar soja cultivada em áreas desmatadas na Amazônia após julho de 2006. Explorando a fronteira geográfica do bioma e dados de satélite, são investigados os impactos sobre a expansão da soja usando um Regression Discontinuity Design. Os resultados apontam que a Moratória não teve impacto estatisticamente significante no desmatamento direto causado pela soja. No entanto, os resultados sugerem um incremento relativo na cobertura da soja na região amazônica, indicando que a expansão da soja continuou a ocorrer, mas em áreas ocupadas por outras atividades. Para complementar esses resultados, com uma análise de Diferença em Diferenças, foi encontrado que em áreas próximas à fronteira do bioma, a Moratória induziu o deslocamento do cultivo de soja para áreas de pastagem.