Ectothermic animals depend on the environmental conditions in their habitat (eg temperature) to carry and maintain their physiological functions. Due to current global warming and the high diversity in the Neotropics endangered by rising temperatures, the understanding of its thermal ecology, along with aspects of its life history and phylogenetic relationships are necessary for its conservation. In this thesis I experimentally estimated the behavioral thermal tolerances of 67 species of Neotropical amphibians and reptiles. Additionally, I explored how these are related in different ecological, physiological and macroevolutionary aspects. In Chapter 1 I validated the experimental method for estimating behavioral thermal tolerances in snakes and investigated whether captive conditions affect these thermal tolerances in pitvipers. In Chapter 2, I investigated whether behavioral thermal tolerances help to explain distribution patterns and some aspects of the natural history of Neotropical frogs. In Chapter 3, I used a macroevolutionary approach to explore the relationship between tolerances and environmental characteristics in a monophyletic group of Neotropical pitvipers. Finally, in Chapter 4, I estimated and compiled a database of voluntary thermal tolerances from 53 species of amphibians and reptiles to provide a baseline for understanding the thermal tolerances of ectothermic vertebrates. The chapters were specifically designed and executed to describe, in a broad perspective, the implications of thermal tolerances on the ecology, evolution and life history of Neotropical ectotherms. The results of each chapter present important points for the understanding, interpretation and use of thermal tolerances in ecological, physiological and phylogenetic studies. This should result in a more complete approach and a more general understanding of both behavioral and physiological requirements and strategies, as well as the creation of more realistic scenarios of climate change in ectothermic vertebrates.

Animais ectotérmicos dependem das condições ambientais no seu habitat (por exemplo, temperatura) para levar e manter as suas funções fisiológicas. Devido ao aquecimento global atual e a alta diversidade no Neotrópico em perigo pelo aumento das temperaturas, faz com que o entendimento da sua ecologia térmica, junto com aspectos da sua história de vida e relações filogenéticas sejam necessárias para a sua conservação. Nesta tese eu estimei experimentalmente as tolerâncias térmicas comportamentais de 67 espécies de anfíbios e répteis Neotropicais. Adicionalmente explorei como estas se relacionam em diversos aspectos ecológicos, fisiológicos e macroevolutivos. No capitulo 1 eu validei o método experimental para estimar tolerâncias térmicas comportamentais em serpentes e investiguei se condições de cativeiro afetam essas tolerâncias térmicas em jararacas. No capitulo 2, investiguei se tolerâncias térmicas comportamentais ajudam a explicar os padrões de distribuição e alguns aspectos de história natural de sapos Neotropicais. No capitulo 3, usei uma abordagem macroevolutiva para explorar a relação entre as tolerâncias e características ambientais em um grupo monofilético de Jararacas Neotropicais. Por fim, no capitulo 4, eu estimei e compilei um banco de dados de tolerâncias térmicas voluntarias de 53 espécies de anfíbios e répteis para fornecer uma linha de base para a compreensão das tolerâncias térmicas dos vertebrados ectotérmicos. Os capítulos foram especificamente pensados e executados para descrever, em uma perspectiva ampla, as implicações das tolerâncias térmicas na ecologia, evolução e história de vida de ectotermos Neotropicais. Os resultados de cada capítulo apresentam pontos importantes para o entendimento, interpretação e uso das tolerâncias térmicas em estudos ecológicos, fisiológicos e filogenéticos. Isso deve resultar em uma abordagem mais completa e em um entendimento mais geral sobre os requerimentos e estratégias tanto comportamentais quanto fisiológicas, assim como a criação de cenários mais realistas das mudanças climáticas nos vertebrados ectotérmicos.