Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.9.2023.tde-08032024-165541
Document
Auteur
Nom complet
Jessica Costa Nascimento
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2023
Directeur
Jury
Silveira, Eduardo Lani Volpe da (Président)
Bordignon, Juliano
Marques, Otávio Cabral
Pierulivo, Enrique Mario Boccardo
Titre en portugais
Análise do transcriptoma de diferentes tipos de células únicas do sangue periférico de pacientes infectados com o vírus da Dengue para detalhamento da massiva geração de células secretoras de anticorpos
Mots-clés en portugais
Dengue
MHC II
Plasmablastos
Plasmócitos
Triptofano
Resumé en portugais
A Dengue induz uma resposta exacerbada e transitória das células secretoras de anticorpos (ASCs) no sangue de pacientes cerca de sete dias após o início dos sintomas. A frequência dessas ASCs chega a representar mais de 50% de todas as células B circulantes neste período. No entanto, ainda é desconhecido se a magnitude dessa resposta tem relação com a gravidade da Dengue. Nosso grupo de pesquisa já mostrou que a cultura de células nucleares do sangue periférico (PBMCs) de indivíduos saudáveis com partículas do vírus da Dengue (DENV), por 7 dias, levava a diferenciação de células B em ASCs em magnitude similar àquelas estimuladas por mitógenos. Essas culturas apresentavam um consumo significativamente maior de triptofano (TRP), associado à maior expressão das enzimas IDO1 e IDO2, e, consequentemente, maior síntese de quinurenina (KYN) em relação ao estímulo por mitógenos. Considerando que as concentrações de TRP e KYN detectadas nos sobrenadantes dessas culturas eram diretamente proporcionais ao aumento de ASCs, decidimos investigar o papel desse metabolismo do TRP e de seus respectivos metabólitos na diferenciação das ASCs. Para isso, análises do transcriptoma público de células únicas do sangue periférico de pacientes com Dengue (estudo E-MTAB- 9467) foram realizadas para inferir a real participação do metabolismo do TRP na geração de ASCs. Com o programa R foram executadas análises de Downstream. Identificamos um aumento massivo das ASCs nas amostras dos pacientes infectados com Dengue. No entanto, os principais genes desencadeadores da ativação do metabolismo do TRP (IDO1 e IDO2) não foram expressos nas subpopulações de células B, mas sim em células dendríticas e monócitos CD14+ respectivamente. Isso sugeriria que esta via não seria ativada nos linfócitos B. Por outro lado, genes codificadores de outros participantes da via do TRP (HSD17B10, ECHS1 e SIRT3) foram detectados em células B e podem estar relacionados com a proliferação das ASCs. Além disso, a análise de enriquecimento mostrou uma aumentada expressão de genes associados com moléculas de MHC de classe II em plasmablastos e plasmócitos de pacientes com Dengue. Porém, com a expressão aumentada de ENTPD1 nessas células durante a fase sintomatológica, nossos dados sugerem também que um eventual papel de plasmablastos e plasmócitos como apresentadoras de antígenos na Dengue poderia induzir uma resposta supressora de células T.
Titre en anglais
Evaluation of the tryptophan metabolism in the massive generation of antibody-secreting cells in Dengue patients through the transcriptome of single blood cells
Mots-clés en anglais
Dengue
MHC II
Plasma cells
Plasmablasts
Tryptophan
Resumé en anglais
Dengue can cause an exacerbated and transient antibody-secreting cell (ASC) response in the blood of patients nearly 7 days of symptomatology. The ASC frequency reaches more than 50% of all circulating B cells during that period. However, it is still unknown whether the magnitude of this response may be directly related to the severity of Dengue. Our research group has already shown that the culture of peripheral blood mononuclear cells (PBMCs) from healthy individuals with Dengue virus (DENV) particles for 7 days led to a differentiation of B cells into ASCs to a magnitude similar to those stimulated by mitogens. These cultures showed significantly higher consumption of tryptophan (TRP), associated with higher expression of enzymes IDO1 and IDO2, and consequently, higher synthesis of quinurenine (KYN) compared to mitogen stimulation. The concentrations of TRP and KYN detected in the supernatants of these cultures were directly proportional to ASC frequency increase. Thus, we have decided to investigate the role of TRP metabolism and its respective metabolites in ASC differentiation. For this, we performed an analysis of single-cell transcriptome with peripheral blood from Dengue patients (dataset from E-MTAB-9467 study). Downstream analyses were performed with R software. Corroborating with literature, we identified a massive increase in ASC frequency of Dengue infected patients. However, the main genes triggering TRP metabolism activation (IDO1 and IDO2) were not expressed in B-cell subsets, but in dendritic cells and CD14+ monocytes, respectively. This would suggest that this pathway would not be activated in B lymphocytes. Nevertheless, genes encoding other participants in the TRP pathway (HSD17B10, ECHS1, and SIRT3) were detected in B cells and may be related to ASC proliferation. Futhermore, a Gene Ontology analysis showed an increased expression of genes associated with MHC class II molecules in plasmablasts and plasma cells of Dengue patients. As these cells also presented an increased expression of ENTPD1 during the symptomatic phase, our data suggest a potential role of plasmablasts and plasma cells as antigen-presenting cells associated with a suppressive T cell response in Dengue.
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Date de Publication
2024-05-03
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