Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.9.2011.tde-21012011-100032
Document
Auteur
Nom complet
Suelen Silvana dos Santos
Adresse Mail
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2010
Directeur
Jury
Almeida, Sandro Rogerio de (Président)
Batista, Patrícia Xander
Taborda, Carlos Pelleschi
Titre en portugais
Análise da capacidade migratória e da ativação de linfócitos T CD4+ por células dendríticas na paracoccidioidomicose expeimental
Mots-clés en portugais
Células dendríticas
Paracoccidioides brasiliensis
Paracoccidioidomicose
Resumé en portugais
Paracoccidioidomicose (PCM) é uma micose sistêmica causada por Paracoccidioides brasiliensis (P. brasiliensis), que acomete preferencialmente o pulmão, sendo este um dos poucos órgãos que está em continua e intensa interação com o meio ambiente e o sistema imune. O grande desafio para o sistema imune pulmonar é discriminar o que é nocivo e reagir de acordo. As células dendríticas (DCs) são apresentadoras de antígenos "profissionais" capazes de fazer o processamento do antígeno e a apresentação de peptídeos a linfócitos T e são ideais para manter este equilíbrio delicado entre a tolerância e uma resposta imune efetora. Sabendo da importância dessas células no sistema imune e que a infecção por P. brasiliensis ataca preferencialmente o pulmão, células de lavado broncoalveolar (BAL), após infecção experimental com leveduras de P. Brasiliensis, foram analisadas. Nós observamos um significante aumento de DCs no BAL após 24hrs da infecção intratraqueal com 104 leveduras de P. brasiliensis. A caracterização das DCs mostraram que essas células expressaram CD11c, MHC-II e DEC205. A fim de verificar a capacidade de migração das DCs, as mesmas foram diferenciadas a partir de células de medula óssea e pulsadas com leveduras de P. brasiliensis, marcadas com CFSE e injetadas intratraquealmente em camundongos. Como controle negativo, utilizamos PBS e DCs não pulsadas com o fungo. Os resultados mostraram, que após 12 horas de infecção, as DCs (CFSE+CD11c+), migraram para os linfonodos torácicos. No entanto, a quantidade destas células diminui discretamente após 24 horas de infecção. Além disso, não observamos DCs nos linfonodos regionais, quando analisamos os grupos controle. Dessa forma, as células pulmonares também foram marcadas in vivo injetando-se intratraquealmente o corante CFSE juntamente com leveduras de P. brasiliensis. Verificamos que após 12 horas, as DCs pulmonares, dos animais infectados com o fungo, migraram para os linfonodos regionais. Esses resultados comprovam que o fungo P. brasiliensis foi capaz de ativar as DCs, induzindo sua migração para linfonodos regionais, e induziu nesse órgão uma resposta por células T evidenciada pela produção preferencial de IL-10.
Titre en anglais
Analysis of the capacity of migration and activation of TCD4+ lymphocytes by dendritic cells in experimental paracoccidioidomycosis
Mots-clés en anglais
Dendritic cells
Paracoccidioides brasiliensis
Paracoccidioidomycosis
Resumé en anglais
Paracoccidioidomycosis (PCM) is a systemic mycosis caused by Paracoccidioides brasiliensis (P. brasiliensis), which mainly affects the lungs. They are one of the few organs that are in constant and intense interaction with the environment and the immune system. The great challenge for the pulmonary immune system is to discriminate what is harmful and react accordingly. Dendritic cells (DCs) are "professionals" antigen-presenting cells and they can do the antigen processing. They can also do the presentation of peptides to T lymphocytes and are ideal for maintaining this delicate balance between tolerance and an effector immune response. Knowing the importance of these cells in the immune system and that the infection by P. brasiliensis preferentially attacks the lungs, cells from bronchoalveolar lavage (BAL), after experimental infection with yeasts of P. Brasiliensis, were analyzed. We observed a significant increase of DCs in BAL after 24 hours of intratracheal infection with 104 of yeast cells of P. brasiliensis. The characterization of these cells showed that DCs expressed CD11c, MHC-II and DEC205. In order to verify the ability of migration of DCs, they were differentiated from bone marrow cells and pulsed with yeasts of P. brasiliensis, they were also labeled with CFSE and injected intratracheally into mice. As a negative control, we used PBS and DCs that were not pulsed with the fungus. The results showed that after 12 hours of infection, the DCs (CFSE + CD11c +), migrated to the thoracic lymph nodes. However, the quantity of these cells decreases slightly after 24 hours of infection. Furthermore, we observed no DCs in regional lymph nodes when we analyzed the control groups. Thus, the lung cells were also labeled in vivo by injecting the CFSE dye intratracheally with yeasts of P. brasiliensis. We found that after 12 hours, pulmonary DCs of the animals infected with the fungus migrated to regional lymph nodes. These results indicate that the fungus P. brasiliensis was able to activate DCs, inducing their migration to regional lymph nodes, and inducing a response in that organ by T cells as evidenced by preferential production of IL-10.
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Date de Publication
2011-05-13
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