The environment has a great influence on the determination of the microbiota of animals. Many of these microorganisms have probiotic potential due to their possible application in various industry segments, such as biotechnological applications. This study aimed to evaluate the biotechnological potential of probiotic bacteria after their application in different animal models. Therefore, the data presented come from an experimental study and the construction of literature reviews. The first study revealed that bacteria isolated and characterized for their safety and antimicrobial activity had positive results and can be considered as candidates for future in vivo studies of probiotic supplementation in animal models. It was observed that the newly isolated strains (Lactococcus lactis L1 and L2 and Enterococcus faecium 135) produced BLIS (antimicrobial substance similar to bacteriocin) with inhibition of several food and aquatic pathogens, mainly Listeria monocytogenes, Salmonella Choleraesuis and Salmonella Typhimurium. All isolates were sensitive to all tested antibiotics (ampicillin, clindamycin, streptomycin, chloramphenicol, rifampicin, gentamicin, vancomycin). In an adhesion test with Caco-2, the strains showed a percentage of adhesion greater than 60%, with no expression of virulence factors (gelatinase and hemolysin) being observed. In resistance tests, EF was resistant to pH 2.5 and 3.0 and EF/L2 was resistant to bile salts. Genes for bacteriocins such as Nisin (L1 and L2) and Enterocin A, B, P and Mundticin KS (EF) were observed. Likewise, the other studies bring a broad and detailed analysis of the main results published in recent years related to the benefits of using probiotics for aquaculture in general, for tilapia farming and for pig farming. Aspects related to the effect on the immune system, growth, resistance to pathogens and stress, among others, were analyzed. Therefore, it was demonstrated that probiotics can be considered for dietary supplementation of in vivo models, being possible auxiliary agents in the control of pathogens and in the promotion of growth, and can be used in the formulation of foods that will also benefit the health of final consumers.

O ambiente tem grande influência na determinação da microbiota dos animais. Muitos desses microrganismos apresentam potencial probiótico devido a sua possível aplicação em diversos segmentos da indústria, como aplicações biotecnológicas. Este estudo teve como objetivo a avaliação do potencial biotecnológico de bactérias probióticas após a sua aplicação em diferentes modelos animais. Portanto, os dados apresentados são oriundos de estudo experimental e da construção de revisões de literatura. O primeiro estudo revelou que bactérias isoladas e caracterizadas quanto a sua segurança e atividade antimicrobiana tiveram resultados positivos e podem ser consideradas como candidatas para futuros estudos in vivo de suplementação probióticas em modelos animais. Foi observado que as novas cepas isoladas (Lactococcus lactis L1 e L2 e Enterococcus faecium 135) produziram BLIS (substância antimicrobiana semelhante à bacteriocina) com inibição de diversos patógenos alimentares e aquáticos, principalmente Listeria monocytogenes, Salmonella Choleraesuis e Salmonella Typhimurium. Todos os isolados foram sensíveis a todos os antibióticos testados (ampicilina, clindamicina, estreptomicina, cloranfenicol, rifampicina, gentamicina, vancomicina). Em teste de adesão com Caco-2, as cepas apresentaram percentual de adesão superior a 60%, não sendo observada expressão de fatores de virulência (gelatinase e hemolisina). Nos testes de resistência, EF foi resistente a pH 2,5 e 3,0 e EF/L2 foi resistente a sais biliares. Genes para bacteriocinas como Nisina (L1 e L2) e Enterocina A, B, P e Mundticin KS (EF) foram observados. Assim também, os demais estudos trazem uma análise ampla e detalhadas dos principais resultados publicados nos últimos anos relacionados aos benefícios do uso de probióticos para a aquicultura em geral, para a tilapicultura e para a suinocultura. Foram analisados aspectos relacionados ao efeito no sistema imunológico, crescimento, resistência a patógenos e estresse, dentre outros. Portanto, foi demonstrado que probióticos podem ser considerados para a suplementação alimentar de modelos in vivo, sendo possíveis agentes auxiliares no controle de patógenos e na promoção do crescimento, podendo ser utilizados na formulação de alimentos que também beneficiarão a saúde dos consumidores finais.