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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.9.2023.tde-01112023-141254
Documento
Autor
Nome completo
Ligia Prestes Fernandes
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Castro, Inar Alves de (Presidente)
Cazarin, Cinthia Baú Betim
Gualano, Bruno
Purgatto, Eduardo
Título em inglês
Effect of baseline eicosapentaenoic omega 3/omega 6 fatty acids ratio on COVID-19 severity in non-immunized patients
Palavras-chave em inglês
COVID-19
Eicosapentaenoic acid
Inflammation
Oxylipins
Prostaglandin
Resumo em inglês
Since the beginning of the SARS-CoV-2 pandemic, a strong association has been observed between excessive production of pro-inflammatory cytokines and the severity of COVID-19. ln this context, anti-inflammatory drugs have been widely used to alleviate symptoms and improve the prognosis of patients. Several studies indicate that a higher proportion of omega-3 fatty acids, especially eicosapentaenoic acid (EPA) and docosahexaenoic acid (DHA), compared to omega-6 fatty acids such as arachidonic acid (AA), contributes to the resolution of inflammatory processes by altering the profile of oxylipins and reducing the synthesis of prostaglandin E2 (PGE2). Based on this premise, the objective of this study was to evaluate whether a higher EPA+DHA/AA ratio at the time of viral infection could be associated with lower production of pro-inflammatory cytokines via a reduction in PGE2 and, consequently, a better prognosis for patients. To test this hypothesis, blood samples were collected from 180 unvaccinated patients diagnosed with COVID-19, admitted to public hospitals in the city of São Paulo between July 5, 2020, and September 17, 2020. The patients were classified into categories 1 to 5, progressively increasing according to the severity of the disease during hospitalization. Fatty acids and oxylipins were quantified using chromatography coupled with mass spectrometry. The results showed that Group 1 had a higher EPA/AA ratio than Group 5 (p = 0.010), confirming the hypothesis, although in terms of EPA and not omega-3 (p = 0.276). It was also observed that this result was accompanied by a higher concentration of pro-inflammatory cytokines, especially IL-6 (p=0.002) and C-reactive protein (p<0.001). However, this anti-inflammatory effect was not associated with the concentration of PGE2. Patients in Group 1 also had a lower concentration of F2-isoprostanes, an important biomarker of oxidative stress, compared to Group 4 (p=0.009). This result appears to be more associated with a probable effect of inflammation reduction. It can be concluded that a higher EPA/AA ratio at the time of viral infection was associated with a lower concentration of inflammatory cytokines and a milder severity of the disease. However, further studies are needed to identify the mechanism of this effect, emphasizing that the EPA/AA ratio is a modifiable factor in the diet, and other infections that involve excessive production of pro-inflammatory cytokines may occur again.
Título em português
Efeito da razão entre ácidos graxos ômega 3 e ômega 6 na severidade da COVID-19 em pacientes não imunizados
Palavras-chave em português
COVID-19
Eicosapentaenóico
Inflamação
Oxilipinas
Prostaglandina
Resumo em português
Desde o início da pandemia de SARS-CoV-2 observou-se uma forte associação entre a produção excessiva de citocinas pró-inflamatórias e a gravidade da COVID-19. Nesse contexto, anti-inflamatórios foram amplamente utilizados visando aliviar os sintomas e melhorar o prognóstico dos pacientes. Diversos estudos apontam que a maior proporção de ácidos graxos ômega 3, em especial, os ácidos eicosapentaenóico (EPA) e docosahexaenóico (DHA), em relação aos ácidos graxos ômega 6, como o ácido araquidônico (AA), contribui para a resolução de processos inflamatórios através de alteração do perfil de oxilipinas, e redução da síntese da prostaglandina E2 (PGE2). Partindo dessa premissa, o objetivo deste estudo foi avaliar se a maior relação EPA+DHA/AA no momento da infecção virai, poderia estar associada a menor produção de citocinas pró-inflamatórias via redução de PGE2 e, em consequência, um melhor prognóstico dos pacientes. Para avaliar essa hipótese, amostras de sangue foram coletadas em 180 pacientes não vacinados e diagnosticados com COVID-19, admitidos entre 5 de julho de 2020 a 17 de setembro de 2020 em hospitais públicos da cidade de São Paulo. Os pacientes foram classificados em categorias de 1 a 5, aumentando progressivamente de acordo com a gravidade da doença durante a internação hospitalar. Os ácidos graxos e oxilipinas foram quantificados por cromatografia acoplada à espectrometria de massas. Os resultados mostraram que o Grupo 1 apresentou uma razão EPA/AA maior que o Grupo 5 (p = 0.010), confirmando a hipótese, porém em termos de EPA e não de ômega 3 (p = 0.276). Observou-se também que esse resultado foi acompanhado pela maior concentração de citocinas pró-inflamatórias, em especial IL-6 (p=0. 002) e Proteína e-Reativa (p<0.001). Entretanto, esse efeito anti-inflamatório não foi associado com a concentração de PGE2. Pacientes do Grupo 1 também apresentaram uma menor concentração de F2-lsoprostanos, um importante biomarcador de estresse oxidativo, comparado ao Grupo 4 (p=0.009). Esse resultado parece estar mais associado a um provável efeito da redução da inflamação. Pode-se concluir que a maior razão EPA/AA no momento da infecção virai foi associada com a menor concentração de citocinas inflamatórias e a menor severidade da doença. Entretanto, mais estudos são necessários para identificar o mecanismo desse efeito, ressaltando que a razão EPA/AA é um fator modificável na dieta, e outras infecções que implicam na produção excessiva de citocinas inflamatórias podem ocorrer novamente.
 
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Data de Publicação
2023-12-08
 
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