Esse trabalho foi conduzido com o objetivo de se avaliar o método fluorogênico (MUG), baseado na atividade β-glucuronidásica de Escherichia coli, para determinação rápida da presença desse microrganismo em leite e derivados, fazendo-se uma comparação da sua eficiência com o método clássico dos tubos múltiplos. O método MUG emprega caldo lactosado lauril sulfato triptose (ou caldo lactosado bile verde brilhante com bile a 2%) suplementados com 4-metilumbeliferil-β-D-glucuronídeo (MUG). Após a incubação a 35ºC, por 24/48h, fez-se a determinação do número mais provável de Escherichia coli por g (ou ml) do produto a partir da observação da fluorescência nos caldos. O trabalho foi desenvolvido com 120 amostras (leite cru, leite pasteurizado, queijo tipo Minas frescal e sorvete). O método fluorogênico foi equivalente (α= 1%) ao método clássico, dos tubos múltiplos, para leite cru quando a leitura foi feita com 24h de incubação e para queijo quando a leitura foi feita com 48h de incubação. Quando a leitura foi feita em 48h verificou-se equivalência entre os dois métodos para α= 1; 5; ou 10% para os dois produtos. O método fluorogênico não se revelou adequado para enumeração de Escherichia coli em leite pasteurizado e sorvete devido ao elevado número de resultados falso positivos. Para leite cru, queijo, leite pasteurizado e sorvete a especificidade foi de 95,7; 99,2; 62,5 e 0,0%, respectivamente e a taxa de respostas falso negativas foi de 10,4; 4, 1; 7,4; e 0,0%, respectivamente. Conclui-se que o método fluorogênico pode ser usado para detectar e enumerar Escherichia coli em leite cru, em 24h e em queijo, em 48h, como uma alternativa para a metodologia clássica dos tubos múltiplos. Dentre as inúmeras vantagens do método recomendado estão a obtenção rápida de resultados e a redução nos custos.

Esse trabalho foi conduzido com o objetivo de se avaliar o método fluorogênico (MUG), baseado na atividade β-glucuronidásica de Escherichia coli, para determinação rápida da presença desse microrganismo em leite e derivados, fazendo-se uma comparação da sua eficiência com o método clássico dos tubos múltiplos. O método MUG emprega caldo lactosado lauril sulfato triptose (ou caldo lactosado bile verde brilhante com bile a 2%) suplementados com 4-metilumbeliferil-β-D-glucuronídeo (MUG). Após a incubação a 35ºC, por 24/48h, fez-se a determinação do número mais provável de Escherichia coli por g (ou ml) do produto a partir da observação da fluorescência nos caldos. O trabalho foi desenvolvido com 120 amostras (leite cru, leite pasteurizado, queijo tipo Minas frescal e sorvete). O método fluorogênico foi equivalente (α= 1%) ao método clássico, dos tubos múltiplos, para leite cru quando a leitura foi feita com 24h de incubação e para queijo quando a leitura foi feita com 48h de incubação. Quando a leitura foi feita em 48h verificou-se equivalência entre os dois métodos para α= 1; 5; ou 10% para os dois produtos. O método fluorogênico não se revelou adequado para enumeração de Escherichia coli em leite pasteurizado e sorvete devido ao elevado número de resultados falso positivos. Para leite cru, queijo, leite pasteurizado e sorvete a especificidade foi de 95,7; 99,2; 62,5 e 0,0%, respectivamente e a taxa de respostas falso negativas foi de 10,4; 4, 1; 7,4; e 0,0%, respectivamente. Conclui-se que o método fluorogênico pode ser usado para detectar e enumerar Escherichia coli em leite cru, em 24h e em queijo, em 48h, como uma alternativa para a metodologia clássica dos tubos múltiplos. Dentre as inúmeras vantagens do método recomendado estão a obtenção rápida de resultados e a redução nos custos.