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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.9.2022.tde-02092022-085634
Documento
Autor
Nome completo
Letícia Gabriele Damasceno Santos
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Purgatto, Eduardo (Presidente)
Corete, Aline Andréia Cavalari
Fabi, João Paulo
Spricigo, Poliana Cristina
Título em português
Influência do metil-jasmonato na formação de compostos voláteis do aroma em Bananas (Musa acuminata cv. Nanicão) e Laranjas (Citrus sinensis cv. Pera)
Palavras-chave em português
Amadurecimento
Jasmonatos
Voláteis
Resumo em português
O principal hormônio associado aos processos do amadurecimento é o etileno, porém, na formação de compostos voláteis nos frutos, observa-se que as auxinas, o ácido abscísico e os jasmonatos também podem atuar como reguladores. Estudos indicam que em frutos climatéricos deve haver uma interação entre o metil jasmonato (MeJA) e o etileno na formação de compostos voláteis, mas em frutos não-climatéricos tal interação não é tão evidente. Há evidências de que o MeJA atue na regulação de algumas vias metabólicas relacionadas ao amadurecimento em frutos, sendo capaz de induzir aumento na produção de várias classes de compostos voláteis, através da expressão de genes que codificam as enzimas relacionadas às suas vias biossintéticas. Neste sentido, o objetivo deste projeto foi avaliar o efeito do metil jasmonato sobre o padrão de produção de compostos voláteis do aroma em frutos climatéricos e não-climatéricos. Precedentes do laboratório de Química, Bioq. e Biol. Molecular de Alimentos indicam que o MeJA apresentou padrões diferentes de comportamento em frutos climatéricos e não-climatéricos no que tange a formação do aroma. Assim, o presente projeto tem por hipótese a diferença de influência que o MeJA exerce sobre a produção de compostos voláteis em frutos climatéricos e não-climatéricos. Para testar esta hipótese foi avaliado o efeito do tratamento com MeJA na produção de compostos voláteis do aroma durante o amadurecimento de banana (Musa acuminata, cv. Nanicão), como exemplo de fruto climatérico e laranja (Citrus sinensis cv Pêra) para não-climatéricos. Os frutos foram divididos em grupo controle e tratado com MeJA (10 ppm/24h), armazenados em caixas plásticas tampadas e lacradas. Após tratamento foram submetidos a análises diárias da produção de etileno por cromatrogafia gasosa (CG), cor da casca e pesagem. Baseado em escalas de cor e a polpa foi congelada em N2 líq. e armazenada a -80°C para posterior análise dos compostos voláteis por cromatografia gasosa acoplada à espectrometria de massas (GC-MS). Ésteres, álcoois, cetonas e aldeídos foram compostos majoritariamente identificados na banana e terpenos, aldeídos, ésteres na laranja. As Bananas sofreram influência no perfil de acetato de isoamila, butonoato de butila, isobutirato de isoamila e isolvalerato de isoamila do começo ao fim do tratamento com MeJA, e as laranjas o tratamento influenciou os compostos Cis-muirola-3-5-diene, gamageraniol, alfa-copaeno, valenceno, alfa-pineno, carvone, geranial, entre outros terpenos, aldeídos como 3-hexanal e 2-hexenal (E) e ésteres como butirato de etila, nerol e tiglato de etilo. Os ésteres em frutos são produzidos por várias isoformas das álcool acil transferases (AATs). Estudos explicam que, ao menos 31 transcritos de AATs foram identificados em bananas, sendo 8 com altos níveis de expressão. Assim, é plausível supor que tal variedade de transcritos, e por conseguinte as AATs que codificam, sejam reguladas por múltiplos fatores, o que pode incluir o MeJa dentre outros sinais hormonais. Os terpenos são formados a partir de duas rotas, a do ácido mevalônico (MVA) e a rota do metileritritol fosfato (MEP). Compostos como, D-limoneno (51) e beta-selineno (62) tiveram níveis relativos maiores nos frutos do grupo controle, enquanto compostos terpênicos como geranial (59), valenceno (79) e o-cimeno (128), apresentaram maiores níveis nos frutos tratados com MeJa, no primeiro dia após o tratamento. Os resultados mostraram que o tratamento hormonal com MeJA causou mudanças do início ao fim do amadurecimento na composição do aroma de bananas (Musa acuminata cv Nanicão) e laranjas (Citrus sinensis cv Pera).
Título em inglês
Influence of methyljasmonate on the formation of aroma volatile compounds in Bananas (Musa acuminata cv. Nanicão) and Oranges (Citrus sinensis cv. Pera)
Palavras-chave em inglês
Jasmonates
Ripening
Volatiles
Resumo em inglês
The main hormone associated with ripening processes is ethylene, but in the formation of volatile compounds in fruits, auxins, abscisic acid and jasmonates can also act as regulators. Studies indicate that in climacteric fruits there should be an interaction between methyl jasmonate (MeJA) and ethylene in the formation of volatile compounds, but in nonclimacteric fruits such interaction is not so evident. There is evidence that MeJA acts in the regulation of some metabolic pathways related to fruit ripening, being able to induce an increase in the production of several classes of volatile compounds, through the expression of genes that encode enzymes related to their biosynthetic pathways. In this sense, the objective of this project was to evaluate the effect of methyl jasmonate on the production pattern of aroma volatile compounds in climacteric and non-climacteric fruits. Precedents from the Laboratory of Food Chemistry, Bioq. and Molecular Biol. Molecular Chemistry, Bioq. and Molecular Biol. of Foods laboratory indicate that MeJA showed different behavior patterns in climacteric and non-climacteric fruits regarding aroma formation. Thus, the present project hypothesizes the different influence that MeJA has on the production of volatile compounds in climacteric and non-climacteric fruits. To test this hypothesis the effect of MeJA treatment on the production of volatile aroma compounds during ripening of banana (Musa acuminata, cv. Nanicão) as an example for climacteric fruit and orange (Citrus sinensis cv Pêra) for non-climacteric fruit was evaluated. Fruits were divided into control and MeJA treated group (10 ppm/24h), stored in capped and sealed plastic boxes. After treatment they were subjected to daily analysis of ethylene production by gas chromatography (GC), peel color and weighing. Based on color scales and the pulp was frozen in liquid N2 and stored at -80°C for subsequent analysis of volatile compounds by gas chromatography coupled to mass spectrometry (GC-MS). Esters, alcohols, ketones and aldehydes were compounds mostly identified in banana and terpenes, aldehydes, esters in orange. Bananas were influenced in the profile of isoamyl acetate, butyl butonoate, isoamyl isobutyrate and isoamyl isolvalerate from the beginning to the end of the MeJA treatment, and oranges the treatment influenced the compounds Cis-myrola-3-5-diene, gamma-geraniol, alpha-copaene, valencene, alpha-pinene, carvone, geranial, among other terpenes, aldehydes like 3-hexanal and 2-hexenal (E), and esters like ethyl butyrate, nerol, and ethyl tiglate. Esters in fruits are produced by various isoforms of the alcohol acyl transferases (AATs). Studies explain that at least 31 AAT transcripts have been identified in bananas, 8 of which have high expression levels. Thus, it is plausible to assume that such a variety of transcripts, and therefore the AATs they encode, are regulated by multiple factors, which may include MeJa among other hormonal signals. Terpenes are formed from two routes, the mevalonic acid (MVA) route and the methylerythritol phosphate (MEP) route. Compounds such as, D-limonene (51) and beta-selinene (62) had higher relative levels in the fruits of the control group, while terpenic compounds such as geranial (59), valencene (79) and o-cymene (128), showed higher levels in the MeJa treated fruits on the first day after treatment. The results showed that the hormonal treatment with MeJA caused changes from the beginning to the end of ripening in the aroma composition of bananas (Musa acuminata cv Nanicão) and oranges (Citrus sinensis cv Pera).
 
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Data de Publicação
2022-09-15
 
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