Juntas estruturais
Para o alívio das tensões estruturais, são
criadas as juntas estruturais. Sua localização e dimensões
devem ser localizadas conforme necessidade do projeto estrutural, definindo
grandes ‘blocos’ ou ‘panos’ do edifício.

Essas juntas já devem estar previamente demarcadas na estrutura, devendo
ser respeitadas ao longo de todas as camadas que venham em seguida, com a mesma
largura (em geral 25 a 30 mm) e posição inicial. Em geral, têm
profundidade de 30 mm ou devem atravessar todas as camadas após a base.
Devem ser executadas observando a perfeita separação entre todas
as camadas dos elementos constituintes da estrutura, vedações
e revestimentos.


O preenchimento das juntas estruturais deve ocorrer em duas etapas:
- Enchimento das juntas ou limitados de fundo (A face dos limitadores
terá a forma de arco, convexa ou plana, se o limitador for compressível);
- Material de enchimento empregando materiais altamente deformáveis,
como borracha alveolar, espuma de poliuretano, manta de algodão para
calefação, cortiça, aglomerado de madeira, etc;
- Tira pré-formada utilizando material flexível
e compressível, que deve absorver as movimentações e
propiciar estanqueidade, chamada de tarugo de polietileno (tarucel), que não
adere nem ao fundo, nem ao selante;
- Acabamento de silicone, poliuretano ou mástiques elásticos.
Esses materiais têm a função direta de vedar a entrada
de umidade ou agentes agressivos, além de serem flexíveis, permitindo
a livre movimentação das juntas. Os selantes devem aderir apenas
às laterais das juntas, e não ao fundo, de forma a facilitar
a acomodação das movimentações. A limitação
da profundidade é obtida com a aplicação, com alguma
pressão, de cordão de espuma de poliuretano, poliestireno expandido.