a resistência ao ataque químico significa a capacidade da superfície cerâmica em manter-se inalterada quando em contato com determinadas substâncias e produtos (NBR 13818-H). Os revestimentos estão sujeitos a vários tipos de ataques químicos. Os mais comuns são os proporcionados por produtos de uso doméstico comuns, por produtos de limpeza, ácidos e álcalis. Em geral, os revestimentos cerâmicos apresentam uma boa resistência ao ataque químico (produtos não esmaltados, com baixa absorção de água, comumente têm excelente resistência química).
Existem três classes de resistência aos agentes químicos:
Classe A - Resistência química elevada;
Classe B - Resistência química média;
Classe C - Resistência química baixa.
Estas classes de resistência química podem ser determinadas para:
Com essa diversidade de tipos e classificações, foram estabelecidos códigos para a resistência química, explicados na tabela a seguir:
Resistência química
TIPOS DE PRODUTOS |
NÍVEIS DE RESISTÊNCIA QUÍMICA: |
|||
Alta |
Média |
Baixa |
||
PRODUTOS DOMÉSTICOS E DE PISCINA |
A |
B |
C |
|
ÁCIDOS E ÁLCALIS |
Alta concentração H |
HA |
HB |
HC |
Baixa concentração L |
LA |
LB |
LC |
Fonte: NBR 13817
Em função da placa ser esmaltada ou não, sua resistência ao ataque químico difere. Portanto, para complementar a informação sobre essa característica, acrescenta-se, antes do código de resistência ao ataque químico, a referência - esmaltada ou não esmaltada - para cada tipo de placa cerâmica.
Quando as placas cerâmicas forem tomar contato com substâncias diferentes das definidas no ensaio (em laboratórios, indústrias químicas e outros), estas devem ser testadas, antes da aplicação, nas mesmas condições de concentração e temperaturas às quais serão submetidas.