DEFEITO: Superfície cerâmica já danificada antes do uso

DESCRIÇÃO: As peças cerâmicas estavam sem defeitos superficiais antes do assentamento; porém, logo depois de aplicadas, a superfície mostra sinais de degradação e desgaste, apresentando fissuras, pintas, riscos ou problemas de ataque químico e aparentando ser uma superfície velha, estragada, e não um revestimento recém - assentado.

CAUSA: Para saber o motivo da degradação antecipada, é preciso realizar uma avaliação global: efetuar ensaios nas placas cerâmicas (sem assentar), para determinar dureza, resistência à abrasão e resistência química, observando sua classificação de norma. Se estiverem fora de conformidade, a placa cerâmica apresenta problema.

Outro fator que pode provocar esse defeito é um serviço de assentamento realizado incorretamente: percutir as peças cerâmicas com o cabo da colher de pedreiro, e não com o martelo de borracha, deixar restos de argamassa nas bordas das placas cerâmicas, após o assentamento (para retirar essa argamassa depois de endurecida é necessário a realização de esforço mecânico, com a colher de pedreiro ou escova de aço etc.) Outra possibilidade é a falta de proteção adequada do revestimento, ou o uso incorreto e antecipado, que pode provocar esforços mecânicos e agressões químicas, pela continuidade das obras do edifício. A presença de areia, sujeira e outros materiais, somada ao intenso fluxo de trabalhadores, pode ser danoso para o revestimento.

PREVENÇÃO: Algumas ações podem prevenir o desgaste precoce do revestimento cerâmico: saber as características de resistência à abrasão e mecânica da placa cerâmica, ter cuidado nas batidas (realizá-las com martelo de borracha e não com o cabo de madeira da colher de pedreiro), realizar limpeza após o assentamento e proteger adequadamente a superfície cerâmica (em caso de pisos do tráfego de pessoas e carros de mão) até que seja liberado o uso.