Esta pesquisa está centrada numa análise da polêmica entre as revistas Casa de las Américas (1960) e Mundo Nuevo (1966-1971), cujos projetos ideoestéticos se organizaram, nos anos sessenta, em torno das noções de "engajamento" e "autonomia" do literário diante do político. O enfrentamento destas revistas coloca em evidência os modos públicos e privados que ambas usaram com estratégias, com o propósito de organizar alianças e linhagens para registrar a literatura latino-americana num momento em que ela circulava amplamente e adquiria, por diversos motivos, uma centralidade dentro da tradição ocidental. Tal registro é feito por Casa em torno do eixo do "latino-americanismo" e do "terceiro-mundismo", enquanto o Mundo Nuevo o organiza em torno do eixo do "cosmopolitismo". Este caso particular de polarização ideoestética é abordado a partir de diferentes perspectivas: as origens institucionais, ligadas a configuração estrutural, intelectual e discursiva das revistas; a polêmica epistolar entre os diretores de Casa e Mundo Nuevo, assim como suas ramificações para outros espaços textuais e outros âmbitos geográficos; a idéia que ambas publicações têm da literatura e do papel do intelectual, através da análise dos gêneros entrevista e testemunho. Finalmente, comenta-se como, do ponto de vista teórico e crítico-literário, estas publicações se colocam diante da recepção das literaturas nacionais, do boom do novo romance e da atualização do cânone

Esta investigación se centra en un análisis de la polémica entre las revistas Casa de las Américas (1960) y Mundo Nuevo (1966-1971), cuyos proyectos ideoestéticos se organizaron, en los afios sesenta, en torno a las nociones de "compromiso" y "autonomía" de lo literario frente a lo político. El enfrentamiento de estas revistas pone en evidencia los modos públicos y privados que ambas pensaron como estrategias, con el propósito de organizar alianzas y linajes para registrar la literatura latinoamericana en un momento en que ésta circulaba ampliamente y adquiría, por diversos motivos, una centralidad dentro de la tradición occidental. Este registro Casa lo hace en torno a los ejes "latinoamericanismo" y ''tercermundismo", mientras que Mundo Nuevo lo organiza entorno al eje dei "cosmopolitismo". Hemos abordado este caso particular de polarización ideoestética dei campo intelectual latinoamericano desde diferentes perspectivas: sus orígenes institucionales, unidos a la configuración estructural, intelectual y discursiva de las revistas; la polémica epistolar entre los directores de Casa y Mundo Nuevo, así como sus ramificaciones hacia otros espacios textu::tles y otros ámbitos geográficos; la idea que ellas tienen de la literatura y dei papel dei intelectual, a través dei análisis de los géneros "entrevista" y "testimonio". Por último, nos cefiimos a comentar cómo, desde el punto de vista teórico y críticoliterario, estas publicaciones se sitúan frente a la recepción de las literaturas nacionales, el boom de la nueva novela y la actualización del canon