Disertación de Maestría
DOI
https://doi.org/10.11606/D.82.2011.tde-09052012-103409
Documento
Autor
Nombre completo
Giovanna Castilho Davatz
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Carlos, 2011
Director
Tribunal
Teles, Lidia Cristina da Silva (Presidente)
Machado, Maria Aparecida Miranda de Paula
Silva, Orivaldo Lopes da
Título en portugués
Reabilitação vocal e qualidade de vida em laringectomizados totais
Palabras clave en portugués
Laringectomia total
Reabilitação
Voz
Resumen en portugués
Quando o paciente com câncer de laringe chega ao tratamento com tumor em estágio avançado, a cirurgia de laringectomia total, retirada cirúrgica da laringe, torna-se a opção de tratamento. Esta cirurgia traz ao indivíduo a possibilidade de sobrevivência, porém com a perda irreversível da voz laríngea. Existem diferentes métodos para reabilitar a voz do laringectomizado total; dentre eles a voz esofágica, a laringe eletrônica e a prótese traqueoesofágica. Podem estes métodos melhorar a qualidade de vida por permitirem ao paciente se comunicar, mesmo possuindo qualidade sonora resultante diferente da produzida pela laringe? O presente estudo se propôs comparar a qualidade de vida de indivíduos submetidos à cirurgia de laringectomia total nas situações de ausência ou presença da reabilitação vocal, bem como nos diferentes métodos utilizados para esta reabilitação, por meio dos questionários de qualidade de vida relacionados ao câncer de cabeça e pescoço (UWQOL e FACT-H&N) e à voz (IDV e QVV). Participaram deste estudo 24 laringectomizados totais, 12 não reabilitados de voz (grupo NR) e 12 reabilitados (grupo R). O grupo R foi subdividido, sendo 7 indivíduos reabilitados por voz esofágica (RVE) e 5 por laringe eletrônica (RLE). Como resultados deste estudo observou-se melhor qualidade de vida para os reabilitados de voz (R) com diferença estatística significativa (p<0,05) em comparação com os laringectomizados totais não reabilitados (NR); isto nos resultados gerais de todos os questionários aplicados. Os domínios específicos dos questionários de qualidade de vida relacionados ao câncer de cabeça e pescoço UWQOL (Fala, Humor, Ansiedade e Paladar) e FACT-H&N (Emocional e Físico) apontaram, também, melhor qualidade de vida para os pacientes com reabilitação vocal. As dificuldades específicas referentes a cada método de reabilitação foram vistas pelos pacientes como inerentes ao processo de cura do câncer. Como conclusão observou-se que a ausência da voz trouxe agravos emocionais e à inserção social dos laringectomizados totais que acabaram por afetar sua qualidade de vida global. A reabilitação vocal tanto por voz esofágica (RVE) quanto por laringe eletrônica (RLE), trouxeram melhoras da qualidade de vida após excisão da laringe.
Título en inglés
Vocal reabilitation and quality of life in total laryngectomized
Palabras clave en inglés
Rehabilitation
Total laryngectomy
Voice
Resumen en inglés
When the patient with laryngeal cancer begins the treatment with tumor advanced locally, the total laryngectomy becomes the treatment option. This method of cancer's remotion brings the chance of survival to the individual, however, with vocal loss. There are different methods to rehabilitate the voice after the total laringectomy. However these methods provide quality of voice distinct from that produced in the larynx. Can these methods improve the quality of life, since allow the oral communication to the individual? The objectives of this study were to compare the quality of life of patients undergoing surgery of total laryngectomy in cases of absence (NR) or presence of rehabilitation vocal (R), as well as in the different methods used for this rehabilitation, through questionnaires of quality of life related to cancer of the head and neck (UWQOL and FACT-H & N) and related to voice (VHI and V-RQOL).The study included 24 TL, 12 non-rehabilitated of voice (NR) and 12 rehabilitated (R). The group of rehabilitated was subdivided, being 7 with esophageal speech (RVE) and 5 electronic larynx users (RLE). As a result there was a better quality of life for the rehabilitated of voice (R) with statistically significant difference (p <0.05) compared with NR, in all questionnaires. Specific areas of questionnaires of the quality of life related to cancer of the head and neck UWQOL (Speech, Mood, Anxiety and Taste) and FACT-H & N (emotional and physical) had better quality of life for individuals with vocal rehabilitation. The specific difficulties relating to each method of rehabilitation were perceived by the patients as inherent to the process of curing cancer. In conclusion it was observed that the absence of voice brought emotional and integration social grievances. These aspects ultimately affected the overall quality of life of the TL. Both the rehabilitation of electronic larynx (RLE) such the esophageal speech (RVE) brought improvements to the quality of life after excision of the larynx.
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Fecha de Publicación
2012-05-11