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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2022.tde-01082022-124847
Documento
Autor
Nome completo
Flavia Torres Gleich
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2022
Orientador
Banca examinadora
Endo, Paulo César (Presidente)
Ginzburg, Jaime
Nunes, Sandra Regina Chaves
Rivera, Tânia Cristina
Título em português
Fechar e abrir os olhos: alguns pensamentos sobre a visualidade na psicanálise freudiana
Palavras-chave em português
Altamira
Fotografia
Imagens visuais
Memória
Psicanálise
Resumo em português
O presente estudo buscou investigar algumas noções sobre a visualidade na metapsicologia freudiana. Tivemos como inspiração duas cenas clínicas em um projeto de saúde mental, em 2017, com ribeirinhos que foram deslocados de suas casas devido à construção da usina hidrelétrica de Belo Monte em Altamira, no Pará. Atendemos duas mulheres, profundamente impactadas pela intensa remodelação das suas vidas e pelas perdas sofridas, que em dado momento dos atendimentos introduziram, espontaneamente, fotografias que haviam tirado de suas casas antigas, com suas famílias. O surgimento dessas imagens nos atendimentos, e a narrativa que as acompanhava, foi o ponto de partida de nossa pesquisa. O trabalho se divide em três eixos principais. A primeira parte do trabalho se dedica a acompanhar o esforço de Freud para erguer uma metapsicologia da memória. Concentramo-nos nos textos: Projeto para uma psicologia científica; Carta 52 e Notas sobre o bloco mágico. O segundo eixo busca entrelaçar essas discussões com alguns textos que envolvem uma dimensão estética do pensamento freudiano, contemplando, principalmente, os textos: O infamiliar, Sobre os mecanismos psíquicos do esquecimento, Lembranças encobridoras e Um distúrbio de memória na Acrópole. O terceiro eixo se dedica a pensar sobre os sonhos, em seu "duplo regime" onde o visual e o verbal estão indissociados. Concentramo-nos na especificidade da figurabilidade onírica que, além de ser o mecanismo responsável pela transformação de pensamentos oníricos em imagens visuais, opera noções sobre a intraduzibilidade entre o registro dos textos e das imagens. Em seguida, nos dedicamos a pensar os impasses inerentes da pulsão de morte, inserida na metapsicologia em 1920. Como produzir memória a partir daí? Retomamos a categoria de "sonhos traumáticos" e contemplamos os aportes teóricos conduzidos por Sándor Ferenczi. As imagens visuais, nesse tipo de sonho, se oferece como testemunho daquilo que foi vivido. Se é verdade que a psicanálise, enquanto ciência do inconsciente, se constitui a partir da chamada Outra cena, que não se dá a ver, também precisamos manter os olhos abertos para interrogar, ler e buscar traduzir aquilo que resiste e que resta de experiências nas quais a violência se faz imperiosa. Tecemos um diálogo entre Freud, Jean-Bertrand Pontalis e, principalmente, Georges Didi-Huberman por considerarmos que suas teorias abarcam a ideia de que o registro verbal e o visual estão desde sempre entrelaçados e são constitutivamente fragmentários e impotentes - e por isso devem ser passíveis de decifrações.
Título em inglês
To close and to open one's eyes: thoughts on visuality in Freudian psychoanalysis
Palavras-chave em inglês
Altamira
Memory
Photography
Psychoanalysis
Visual images
Resumo em inglês
The present study aimed to investigate notions of visuality in freudian metapsychology. It was inspired by two clinical cases, part of a mental health project in 2017, with riverside dwellers who were displaced from their homes due to the construction of the Belo Monte hydropower plant in Altamira, Pará. We attended to two women who, at a given moment, profoundly impacted by the losses suffered and the intense reshuffling of their lives, spontaneously introduced photographs picturing their former homes and families. The appearance of these images during sessions and the narrative that came with them, became the starting point of our research. The study is divided into three main axes. The first section of the paper focuses on Freud's efforts to construct a metapsychology of memory. Mnemic traces formed in remote times incessantly re-introduce themselves in the present, under many forms. In the study, we focused on the more theoretical texts: Project for a Scientific Psychology; Letter 52 and Note upon the "Mystic writing-pad"; the second axe aimed to intertwine these discussions with a few texts that involve an aesthetic dimension of freudian thought, mainly contemplating the texts: The Uncanny, The psychical mechanism of forgetfulness, Screen Memories and A disturbance of memory on the Acropolis. We propose as well a discussion concerning the specificity of the oneiric figurability, which is not only the mechanism responsible for the transformation of oneiric thoughts into visual images, but also guides the notions of untranslatability between the record of these texts and images. The second section of the study delves into the universe of the negative. Freud was sensitive to disruptive elements in culture and its symptomatic repetitions within the clinical practice, and incorporated the death drive into his metapsychology. We address the impasses concerning creating memory and the permeable boundary of the subject and culture in situations underlined by symbolic destructiveness. We return to the "traumatic dream" category and consider the theoretical inputs conducted by Sándor Ferenzi. The visual images, in this category, offers themselves as testimony. If it is true that Psychoanalysis, as a science of the unconscious, is constituted from what we call the Other scene, that is, unseen, we must also keep our eyes open to interrogate, read and seek to translate the visual images that remain after violent experiences. We construct a dialogue between Freud, Jean-Bertand Pontalis and, mainly, George Didi- Huberman, because we consider that his theories encompass the idea that words and visuality are always entwined and are also essentially fragmented and impotent - and therefore, must be susceptible to interpretation.
 
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Data de Publicação
2022-08-01
 
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