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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2023.tde-01042024-112438
Documento
Autor
Nome completo
Anna Lucia Marques Turriani Siqueira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2024
Orientador
Banca examinadora
Nunes, Sandra Regina Chaves (Presidente)
Campos, Gastão Wagner de Sousa
Cuéllar, David Pavón
Guerra, Andréa Máris Campos
Título em português
Rede para escutas marginais: uma guerrilha armada de escuta
Palavras-chave em português
Formação
Interdisciplinar
Memória coletiva
Políticas Públicas
Psicanálise
Resumo em português
A presente tese teceu-se a partir da sistematização de um conjunto de atividades formativas, de viés clínico-político, realizadas entre 2021 e 2023, oferecidas a trabalhadores do SUS e SUAS, jovens moradores de territórios periféricos, graduados em psicologia ou outras áreas afins ao campo da saúde mental, movimentos sociais e psicanalistas. Ela se compôs nos interstícios da memória coletiva com diversas áreas do saber que nos emprestam conceitos para elaborar e sustentar o compromisso com um horizonte ético político revolucionário. Esta tese assentou-se na práxis. É uma tese assentamento, que ocupa algumas terras improdutivas da ciência moderna, da universidade e das políticas públicas, monta seus barracos e cultiva em solo fértil ideias rebeldes e nutritivas. Isso para dizer que o trabalho aqui sistematizado aconteceu em mutirão e, portando, esta tese ocupou-se pouco em reproduzir a lógica acadêmica, de pesquisa conceitual, recortes determinados de tal temática ou campo, à luz de qual ou tal autor ou teoria, ou mesmo no delineamento de objetos. O que temos aqui é a sistematização de uma construção coletiva, a partir de meu testemunho como cocoordenadora em uma experiência formativa que estava em construção. Na coluna vertebral desta experiência formativa esteve a práxis e em suas bases, nas articulações de suas pernas, a psicanálise, o marxismo, a psicologia social comunitária, a saúde coletiva, a cartografia social, o feminismo comunitário e negro, as teorias queers, os pressupostos ético-políticos das teorias anticoloniais e descoloniais, a educação popular e outras práticas libertadoras. Seus braços foram a ação junto ao território. Já sua cabeça, de onde parte o sistema nervoso central, o organizador de todo seu funcionamento, foram a escuta e a práxis clínica orientada pela memória coletiva. A metodologia que aqui pôde ser sistematizada deve ser entendida desde uma espiral. Uma espiral metodológica cujo fio condutor buscou ser a escuta deslocando-se entre fortalecimento das lutas populares/necessidades do território; sistematização/levantamento de indicadores; grupo de discussão a partir das próprias experiências profissionais; recursos críticos para o pensamento (aulas, lives, mesas, jornadas); articulação territorial; revisão metodológica; supervisão; validação comunitária; construção de caso; entrevistas; grupo de estudos; grupos de trabalho; sínteses reflexivas; metodologias comunitárias; ação no território/fortalecimento das lutas populares. A espiral aqui apresentada variou, em sua circulação e velocidade, respeitando uma organicidade em relação aos seus processos internos, afetada sobremaneira por necessidades e anseios manifestados durante os 30 meses que duraram as atividades formativas. Duraram, pois elas não tiveram continuidade. A escrita da tese também foi espiralar, entre a memória, a experiência e a teoria, buscando não apenas pensar essa experiência à luz da teoria como também devolver perguntas a essas teorias desde a experiência coletiva testemunhada. Visou dar a conhecer os métodos que compuseram este conjunto de atividades formativas, assim como pensar a importância do método nas lutas anticoloniais. O objetivo principal foi sistematizar um modelo de formação clínico política que demonstrou apoio aos trabalhadores das políticas públicas de saúde e assistência social, desde os movimentos populares e para os movimentos populares. Como fortalecer o público sem fortalecer o Estado foi uma das perguntas que orientou
Título em inglês
Mesh for marginal listeners: an armed listening guerilla
Palavras-chave em inglês
Collective memory
Interdisciplinary
Psychoanalysis
Public policies
Training
Resumo em inglês
This thesis is based on the systemization of clinical-political training activities, carried out between 2021 and 2023, offered to workers from the national healthcare systems SUS and SUAS, young people living in marginalized communities with degrees in psychology or other areas related to the field of health and social movements, and professional psychoanalysts. The training activities are composed of dialogue between collective memory and several areas of knowledge aimed at elaborating and sustaining commitment to a revolutionary political and ethical ethos. This thesis is based on praxis. It is a settlement thesis, which occupies some unproductive lands of modern science, the university and public policies, sets up its shacks and cultivates rebellious and nutritious ideas in fertile soil. This is to say that the work comes in a collective effort and is little concerned with reproducing the academic logic of conceptual research or a specific cut of such a theme or field, in the light of this or that author or theory. What we have here is the systematization of a collective construction, based on my testimony as co-coordinator in a training experience that was under construction. Its backbone is praxis and its bases, in the articulations of its legs, are psychoanalysis, Marxism, community social psychology, collective health, social cartography, black feminism, queer theories, ethical-political assumptions of anticolonial and decolonial theories, popular education and other liberating practices. Your arms are the action next to the territory. Its head, from which the central nervous system, the organizer of all its functioning, departs, is listening and clinical practice guided by collective memory. The methodology that could be systematized here must be understood from a spiral. A methodological spiral whose common thread is listening, shifting between the strengthening of popular struggles/territory needs; systematization/ indicators survey; discussion groups based on their own professional experiences; critical resources for thinking (classes, lives, tables, conferences); territorial articulation; methodological review; supervision; community validation; case construction; interviews; study group; working groups; reflective syntheses; community methodologies; research lab; action in the territory/strengthening of popular struggles. The spiral varies in its circulation and velocity, respecting an organicity in relation to its internal processes, greatly affected by needs and desires expressed during the 30 months that the training activities lasted. They lasted, because they had no continuity. Writing the thesis is also spiraling, between memory, experience and theory, seeking not only to think about this experience in the light of theory but also to return questions to these theories from the collective experience witnessed. It aimed to make known the methods that made up this set of training activities, as well as think about the importance of the method in anti-colonial struggles. The main objective was to systematize a political clinical training model that demonstrated support for workers in public health and social assistance policies, from popular movements to popular movements. How to strengthen the public without strengthening the State is one of the guiding questions
 
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Data de Publicação
2024-04-01
 
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