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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2023.tde-25042024-120553
Documento
Autor
Nome completo
Keilla Conceição Petrin Grande
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2023
Orientador
Banca examinadora
Bischof, Betina (Presidente)
Andrade, Fabio Rigatto de Souza
Martins, Pablo Gonçalo Pires de Campos
Moreira, Roberto Franco
Título em português
Palavras em movimento: um estudo estilístico-formal em três roteiros brasileiros – Limite, Terra em transe e O Bandido da Luz Vermelha
Palavras-chave em português
Análise estilístico-formal
Limite
O Bandido da Luz Vermelha
Roteiro cinematográfico
Terra em transe
Resumo em português
A presente pesquisa propõe-se a estudar o roteiro cinematográfico a partir de sua configuração textual, analisando-o sob a perspectiva de um trabalho estético-linguístico, que, para além da linguagem técnica, faz uso também da linguagem simbólica, metafórica, plurissignificativa, explorando a palavra em suas múltiplas possibilidades e engendrando universos ficcionais e formais. Considera-se que os roteiros são textos que apresentam autonomia e especificidade e, ainda que elaborados para uma produção a posteriori, ou justamente por isso, assumem uma composição particular, em que se imbricam a linguagem técnica, inerentes à escrita fílmica, e a criação artística, já que os roteiros também exploram o ficcional, o narrativo e o poético. Nesta tese, reputa-se ao roteiro o caráter de objeto estético autônomo, que ultrapassa a mera condição de guias de filmagem, e tanto pode ser lido em sua relação com o filme como independente dele. Para esta investigação, elegeram-se três roteiros que originaram filmes os quais se inscreveram como marcos na cinematografia brasileira: Limite (1931), de Mário Peixoto; Terra em transe (1967), de Glauber Rocha, e O Bandido da Luz Vermelha (1968), de Rogério Sganzerla. Cada um dos roteiros constituiu sua própria linha teórica a partir daquilo que o texto sugeriu como caminho reflexivo e análise crítica. Em Limite, destaca-se o caráter poético que Peixoto imprimiu a seu texto, compondo um roteiro de "versos visuais". Em relação ao texto de Glauber, examina-se o primeiro tratamento de Terra em transe, buscando as proposições que esse texto incipiente ofereceria em termos de configuração textual e ficcional, e como ele se inscreveria na perspectiva de outros trabalhos de Glauber. Já a espessura do roteiro de O Bandido da Luz Vermelha levou à percepção de que o texto sganzerliano define e antecipa o filme, não apenas por sua trama bem constituída no texto, mas também pela minúcia das descrições técnicas que proporcionam ao leitor uma espécie de visualização do processo da elaboração imagética em cada sequência. Para as reflexões teóricas que perpassam essa pesquisa, dialogamos, de forma primordial, com os trabalhos de Octávio Paz, Ismail Xavier, Jean-Claude Bernardet, Saulo Pereira de Mello, além dos textos críticos, teóricos e literários que os próprios roteiristas aqui estudados também produziram. Este estudo mostra que roteiros cinematográficos podem constituir-se como objetos autônomos e suficientes, propícios à análise, pesquisa e leitura, da mesma forma que outros gêneros reconhecidos pela crítica
Título em inglês
Words in motion: a stylistc-form study of three Brazilian screenplay – Limite, Terra em transe e O Bandido da Luz Vermelha
Palavras-chave em inglês
Limite
O Bandido da Luz Vermelha
Screenplay
Stylistic-formal analysis
Terra em transe
Resumo em inglês
This research aims to study the screenplay from its textual configuration, analyzing it from the perspective of an aesthetic-linguistic work, which, in addition to the technical language, also makes use of symbolic, metaphorical, plurisignificant language, exploring the word in its multiple possibilities and engendering fictional and formal universes. Screenplays are considered to be texts that present autonomy and specificity and, although elaborated for a posteriori production, or precisely because of that, they assume a particular composition, in which technical language, inherent to film writing, and artistic creation are intertwined, since screenplays also explore the fictional, the narrative and the poetic. In this thesis, the screenplay is considered an autonomous aesthetic object, which goes beyond the mere condition of filming guides, and can be read both in its relationship with the film and independently of it. For this investigation, three screenplays were chosen that originated films that were registered as milestones in Brazilian cinematography: Limite (1931), by Mário Peixoto; Terra em transe (1967), by Glauber Rocha, and O Bandido da Luz Vermelha (1968), by Rogério Sganzerla. Each of the screenplays constituted its own theoretical line based on what the text suggested as a reflective path and critical analysis. In Limite, the poetic character that Peixoto imprinted on his text stands out, composing a script of "visual verses". In relation to Glauber's text, the first treatment of Terra em transe is examined, seeking the propositions that this incipient text would offer in terms of textual and fictional configuration, and how it would be inscribed in the perspective of other works by Glauber. The density of the script of O bandido da Luz Vermelha, on the other hand, led to the perception that the Sganzerlian text defines and anticipates the film, not only because of its well crafted plot in the text, but also because of the thoroughness of the technical descriptions that provide the reader with a kind of visualization of the process of imagery elaboration in each sequence. For the theoretical reflections that permeate this research, we dialogued, in a primordial way, with the works of Octávio Paz, Ismail Xavier, Jean-Claude Bernardet, Saulo Pereira de Mello, in addition to the critical, theoretical and literary texts that the screenwriters studied here also produced. This study shows that screenplays can be autonomous and sufficient objects, suitable for analysis, research and reading, in the same way as other genres acknowledged by critics
 
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Data de Publicação
2024-04-25
 
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