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Dissertação de Mestrado
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2020.tde-03032020-163435
Documento
Autor
Nome completo
Lucas Matteocci Lopes
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2019
Orientador
Banca examinadora
Mazzari, Marcus Vinicius (Presidente)
Almeida, Alexandre Bebiano de
Figueiredo, Priscila Loyde Gomes
Rocha, João Cezar de Castro
Título em português
Violência, sacrifício e poder - uma leitura girardiana de tendências da literatura ocidental
Palavras-chave em português
Literatura comparada
Poder
René Girard
Sacrifício
Tradição literária
Resumo em português
Este trabalho procura investigar sob que formas fenômenos sacrificiais figuram na tradição literária, os caminhos pelos quais eles vêm a se fazer presentes nela e sua relação com o sacrificialismo extraliterário. Para isso, a principal referência teórica é o pensamento de René Girard, que postula a resolução de crises cíclicas de violência interna no seio das mais diversas sociedades através do sacrifício de um bode expiatório como o eixo que dá origem à cultura e estrutura todas as comunidades humanas. Esta abordagem não é de forma alguma extraliterária, pois em diversas obras o sacrifício ocupa um papel central na organização de seu enredo e na construção dos personagens, além de se relacionar com o próprio estilo do texto. Sua presença, porém, é em geral sutil, raramente correspondendo ao esquema básico da crise sacrificial proposto por Girard, do mesmo modo que, fora da literatura, este se manifesta também sob formas as mais diversas. Na literatura épica, o sacrificialismo está ligado aos valores guerreiros e imperialistas próprios às sociedades que representam e o sacrifício tende a se dividir em dois: o louvável sacrifício do herói e o sacrifício punitivo ou simplesmente inevitável de seus antagonistas. Na literatura cômica, o riso zombeteiro se volta contra as vítimas típicas da sociedade, quer sejam os marginalizados quer os poderosos cuja queda cíclica renova e reforça as estruturas de poder que representam. Na literatura que retrata as tendências revolucionárias, costuma haver uma denúncia do sacrifício constituído pela opressão social, mas pode haver o risco de queda em um novo sacrificialismo quer na ideia de autossacrifício revolucionário, quer na ideia de eliminação dos opositores desta revolução. Embora esta abordagem destaque um aspecto de violência presente na literatura, mais frequentemente de modo acrítico, isso não implica sua condenação. Trata-se apenas de ressaltar a ambiguidade de um de seus aspectos constitutivos, reforçando sua complexidade e sua riqueza enquanto manifestação essencial da cultura humana.
Título em inglês
Violence, sacrifice and power - a Girardian reading of trends in Western Literature
Palavras-chave em inglês
Comparative literature
Literary tradition
Power
René Girard
Sacrifice
Resumo em inglês
This research seeks to investigate in what forms sacrificial phenomena are presented in the literary tradition, the ways by which they become present in it, and their relation to extraliterary sacrificialism. For this, the main theoretical reference is the thought of René Girard, who postulates the resolution of cyclical crises of internal violence within the most diverse societies through the sacrifice of a scapegoat as the axis that gives rise to culture and structures all communities. This approach is by no means extra-literary, for in many literary works sacrifice plays a central role in the organization of its plot and in the construction of the characters, in addition to its relationship with the style of the text itself. Its presence, however, is generally subtle, rarely corresponding to the basic scheme of the sacrificial crisis proposed by Girard, just as, outside the literature, it also manifests itself in the most diverse forms. In epic literature, sacrificialism is linked to the warrior and imperialist values proper to the societies they represent, and sacrifice tends to be divided into two: the praiseworthy sacrifice of the hero and the punitive or simply unavoidable sacrifice of its antagonists. In comic literature, mocking laughter turns against the typical victims of society, whether marginalized or powerful whose cyclical downfall renews and reinforces the power structures they represent. In literature portraying revolutionary tendencies, there is often a denunciation of social oppression, but there may be a risk of falling into a new sacrificialism either in the idea of revolutionary self-sacrifice or in the idea of eliminating opponents of this revolution. Although this approach highlights an aspect of violence present in the literature, most often in an uncritical way, it does not imply its condemnation. It is just a matter of stressing the ambiguity of one of its constitutive aspects, reinforcing its complexity and richness as an essential manifestation of human culture.
 
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Data de Publicação
2020-03-03
 
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