• JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
  • JoomlaWorks Simple Image Rotator
 
  Bookmark and Share
 
 
Tesis Doctoral
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2022.tde-04102022-161951
Documento
Autor
Nombre completo
Ana Paula Gomes do Nascimento
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2022
Director
Tribunal
Muhana, Adma Fadul (Presidente)
Carvalho, Maria do Socorro Fernandes de
Moreira, Marcello
Silva, Kalina Vanderlei Paiva da
Título en portugués
A Prosopopeia (1601) de Bento Teixeira: exemplar de um subgênero nos séculos XVI e XVII
Palabras clave en portugués
Progymnasma
Prosopopeia
Subgênero
Resumen en portugués
O objetivo deste trabalho é demonstrar a hipótese de que, entre os séculos XVI e XVII, a prosopopeia teve configuração de um subgênero, e o estudo centra-se em uma obra específica, a Prosopopeia (Lisboa, 1601) de Bento Teixeira. Demonstra-se que o progymnasma denominado prosopopeia se autonomiza no período indicado e, com isso, passa a funcionar como um subgênero. Embora tal autonomização tenha ocorrido também em outros momentos, o que há de específico no caso da Prosopopeia de Bento Teixeira é o catalisador dessa ocorrência: o ensino dos progymnasmata - exercícios preparatórios desenvolvidos na tradição pedagógico-retórica grega - pelos colégios jesuítas desde o século XVI no Brasil. Há nesta tese o levantamento de outras prosopopeias publicadas desde o século XVI até o XIX - embora neste último século elas surjam em número significativamente reduzido. Destacam-se as ocorrências em língua inglesa exemplificadas com textos de Thomas Lodge (1558-1625) e de Edmund Spenser (1552-1599); os inúmeros folhetos que circularam em língua francesa, alguns dos quais fazem parte das chamadas mazarinades, além do texto de Jean Jacques Rousseau (1712-1778), Prosopopeia de Fabricius, que, publicado em 1750 junto do Discurso sobre as ciências e as artes, é encontrado em circulação autônoma no século XIX. Em língua portuguesa encontramos mais duas prosopopeias, essas do século XVIII: Prosopopeia del Idioma Portuguez a su hermana la Lengua Espanhola (1721), de Rafael Bluteau, e Prosopopeya métrica da Fama com Mercúrio (1742), de Brás da Costa de Mendonça. A epígrafe desta tese, As memórias de uma trave de futebol, conto publicado em 2020 por Sérgio SantAnna, também é exemplo desse mecanismo autonomizado, agora no século XXI. Além disso, há inúmeros exemplos de prosopopeias em latim, publicadas nos mais diversos países da Europa moderna. Tal floresta de ocorrências serve como argumento adicional à tese que se busca demonstrar: a de que há diferentes ciclos de autonomização desse dispositivo poético o da mimese da fala de um terceiro cujo ensino veio a ser sistematizado pela pedagogia retórica grega como um progymnasma, denominado de prosopopeia. Evidentemente, enquanto dispositivo poético (como a narração, a descrição, etc.), a prosopopeia existe há muito tempo, foi utilizada amplamente no assim chamado mundo antigo - como nas epístolas denominadas Heroides, de Ovídio, ou nos muitos exemplos recolhidos na Antologia palatina -, está presente em todo o chamado Renascimento europeu e, virtualmente, enquanto possibilidade expressiva, existe até hoje, como atesta o conto de Sérgio SantAnna, todo ele construído em torno da elocução das memórias de um objeto inanimado - a trave de um clube de futebol na cidade do Rio de Janeiro nos anos 50 do século XX. Desta forma, busca-se demonstrar mais especificamente que para ler a Prosopopeia de Bento Teixeira é importante recuperar preceitos e doutrinas que tratam não exatamente da figura de pensamento chamada prosopopeia/personificação, mas de um dos exercícios preparatórios ou progymnasmata chamado prosopopeia, uma maneira de figurar a fala de terceiros de acordo com o ethos que se atribui a eles
Título en inglés
The Prosopopeia (1601) by Bento Teixeira: an example of a sub-genre in the 16th and 17th centuries
Palabras clave en inglés
Progymnasma
Prosopopeia
Sub-genre
Resumen en inglés
The goal of this research is to demonstrate the hypothesis that, between the 16th and 17th centuries, the prosopopoeia was established as a sub-genre, and this study is focused on a specific work, that of Prosopopoeia (Lisboa, 1601) by Bento Teixeira. We demonstrate that the progymnasma called prosopopoeia became autonomous during the period indicated and, thus, started to be seen as a sub-genre. Though this autonomy had also occurred at other times, what is unique about Prosopopeia by Bento Teixeira is the catalyst in this case: the teaching of progymnasmata - preparatory exercises developed in the Greek pedagogical-rhetorical tradition - by Jesuit schools since the 16th century in Brazil. In this thesis, we survey other prosopopoeias published from the 16th to the 19th century, though in the latter century, significantly less emerged. Two occurrences in English stand out, exemplified by works from Thomas Lodge (1558-1625) and Edmund Spenser (1552-1599); the numerous pamphlets that circulated in French, some of which were part of the so-called mazarinades, in addition to the work by Jean Jacques Rousseau (1712-1778), Prosopopeia de Fabricius, which, published in 1750, together with Discurso sobre as ciências e as artes (Discourse on the sciences and the arts), circulated autonomously in the 19th century. In Portuguese, there are two more prosopopoeias from the 18th century: Prosopopeia del Idioma Portuguez a su hermana la Lengua Espanhola (1721, Prosopopeia of the Portuguese Language to its sister the Spanish Language), by Rafael Bluteau, and Prosopopeya métrica da Fama com Mercúrio (1742, Metric Prosopopoeia of Fame with Mercury), by Brás da Costa de Mendonça. The epigraph of this thesis, As memórias de uma trave de futebol (The memories of a soccer crossbar), a story published in 2020 by Sérgio SantAnna, is also an example of this autonomous mechanism in the 21st century. Moreover, there are numerous examples of prosopopoeia in Latin, published in a wide range of countries in modern Europe. This forest of occurrences serves as an additional argument for the thesis that I aim to demonstrate: that there are different cycles of autonomization of this poetic device, that of the mimesis of third person speech, the teaching of which became systematic in Greek rhetorical pedagogy as a progymnasma, called prosopopoeia. Clearly, as a poetic device (like narration, description, etc.) prosopopoeia has existed for a long time. It was widely used in the so-called Old World, such as in the epistles called Heroides by Ovidio, or in the many examples from the Palatine Anthology. It is present throughout the European Renaissance and, virtually, as an expressive possibility, existing to this day, as in the story by Sérgio SantAnna, which is built entirely around the elocution of the memories of an inanimate object - the crossbar of a soccer club in the city of Rio de Janeiro in the 1950s. Therefore, we aim to demonstrate more specifically that, in order to read Prosopopoeia by Bento Teixeira, one must appeal to principles and doctrines that address not precisely the figure of thought called prosopopoeia/personification, but one of the preparatory exercises or progymnasmata called prosopopoeia, a way of representing third person speech according to the ethos attributed to them
 
ADVERTENCIA - La consulta de este documento queda condicionada a la aceptación de las siguientes condiciones de uso:
Este documento es únicamente para usos privados enmarcados en actividades de investigación y docencia. No se autoriza su reproducción con finalidades de lucro. Esta reserva de derechos afecta tanto los datos del documento como a sus contenidos. En la utilización o cita de partes del documento es obligado indicar el nombre de la persona autora.
Fecha de Publicación
2022-10-04
 
ADVERTENCIA: Aprenda que son los trabajos derivados haciendo clic aquí.
Todos los derechos de la tesis/disertación pertenecen a los autores
CeTI-SC/STI
Biblioteca Digital de Tesis y Disertaciones de la USP. Copyright © 2001-2024. Todos los derechos reservados.