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Tese de Doutorado
DOI
https://doi.org/10.11606/T.8.2019.tde-11072019-174421
Documento
Autor
Nome completo
Ingrid Campos Nardeli Oliveira
E-mail
Unidade da USP
Área do Conhecimento
Data de Defesa
Imprenta
São Paulo, 2018
Orientador
Banca examinadora
Santoro, Elisabetta Antonietta Rita Maria Carmela (Presidente)
Ferroni, Roberta
Ortale, Fernanda Landucci
Romanelli, Sérgio
Silva, Regina Celia da
Título em português
Norma, variação e uso do passato remoto e passato prossimo: um estudo comparativo entre falantes nativos e aprendizes brasileiros de italiano
Palavras-chave em português
Aprendizes brasileiros
Falantes nativos de italiano
Passato prossimo
Passato remoto
Variação linguística
Resumo em português
A pesquisa teve sua origem no interesse em pesquisar e diferenciar o uso dos tempos perfectivos do passado da língua italiana a saber, o passato prossimo (perfeito composto) e o passato remoto (perfeito simples), por parte de falantes nativos residentes na Itália - provenientes das regiões Sul, Centro e Norte - e aprendizes brasileiros em contexto de instrução formal. Ambos os tempos expressam ações pontuais, limitadas, acabadas e dinâmicas, mas pertencem a sistemas distintos, provocando, portanto, no discurso efeitos de sentido diferentes. O passato prossimo encaixa-se no sistema enunciativo, ou seja, é anterior ao momento da enunciação (momento de referência presente), ao qual se liga diretamente, enquanto o passato remoto é utilizado para ações concomitantes ao momento de referência passado, logo, pertence ao sistema dito enuncivo (FIORIN, 2010). Há, segundo gramáticas de consulta da língua italiana, contextos que favorecem a escolha desses tempos no discurso. Com base nessas premissas, decidimos desenvolver uma pesquisa de campo que consistiu na coleta de dados realizada nas três supracitadas regiões com o objetivo de compreender, primeiramente, se há de fato diferenças relativas ao emprego desses tempos e, em caso afirmativo, a quais fatores poderiam ser associadas. Os informantes realizaram duas tarefas: o relato oral de um conto de fadas e de uma experiência pessoal e, em seguida, a escrita dos mesmos dois gêneros. Os dados mostraram que os falantes do Sul, do Centro e do Norte da Itália escolhem o passato prossimo para expressar as ações perfectivas passadas nos relatos pessoais, tanto orais quanto escritos. O tempo passato remoto, por sua vez, foi mais frequente nas produções escritas dos contos de fadas dos falantes do Norte e adotado, parcialmente, pelos falantes do Sul. Na oralidade, entretanto, grande parte dos informantes das três regiões preferiram o presente do indicativo na execução desse tipo de narrativa. Dessa maneira, compreendemos que a utilização desses tempos está relacionada, principalmente, a dois eixos de variação linguística que correspondem à diafasia e à diamesia. A fim de investigar como aprendizes de italiano L2 escolhem a utilização de um dos dois tempos, a mesma atividade foi realizada com alunos do curso de graduação em Letras, com habilitação em português e italiano, da Universidade de São Paulo. Os participantes da pesquisa executaram as tarefas, em três momentos do processo de aquisição/aprendizagem da língua estrangeira, para que pudessem ser verificados os efeitos da instrução no uso das estruturas dos tempos perfectivos do passado a curto e a longo prazo. As análises permitiram identificar que, antes do ensino formal do passato remoto, os aprendizes apresentaram a tendência de associar os relatos pessoais orais e escritos ao passato prossimo e usar, por outro lado, na maioria dos casos, o presente nas narrativas dos contos de fadas. Após a instrução sobre o passato remoto, os resultados referentes aos relatos pessoais não tiveram alterações significativas, assim como também o conto de fadas oral. Entretanto, na produção escrita, alguns aprendizes começaram a fazer uso do passato remoto simples na caracterização das ações acabadas, pontuais e dinâmicas. Na última coleta de dados constatou-se que grande parte dos aprendizes manteve o uso do passato prossimo nos relatos pessoais, mas, ainda assim, alguns participantes preferiram utilizar o passato remoto. O presente do indicativo, por outro lado, predominou nas narrações orais dos contos de fadas, porém, na escrita foram observadas mais recorrências do perfectivo simples e composto. Os dados obtidos levam a pensar que os aprendizes seguem a tendência apresentada pelos nativos na seleção do tempo verbal nos gêneros relato pessoal oral e escrito e no conto de fadas oral. Entretanto, na escrita, após o ensino dos tempos perfectivos do passado e maior contato com a língua alvo, verificou-se uma tendência a empregar diferentes tempos verbais sem que haja, aparentemente, consciência dos efeitos que provocam no texto e no discurso.
Título em inglês
Norm, variation and use of passato remoto and passato prossimo: a comparative study between native speakers and brazilian learners of italian
Palavras-chave em inglês
Brazilian learners
Italian native speakers
Linguistic variation
Passato prossimo
Passato remoto
Resumo em inglês
The research had its origin in the interest in researching and differentiating the use of the perfective tenses of the past of the Italian language, namely passato prossimo (perfect compound) and the passato remoto (perfect simple), as used by native speakers from Southern, Central and Northern Italy and Brazilian learners undergoing formal instruction. Both tenses express specific, limited, finished and dynamic actions, but belong to distinct systems and create different effects of meaning in the discourse. Passato prossimo fits into the enunciative system, i.e., it is prior to the moment of utterance (present moment of reference), to which it connects directly, while passato remoto is used for actions concomitant to the past reference moment, it belongs to said enuncive system (FIORIN, 2010). According to Italian language grammar books, some contexts favor the choice of these tenses in the discourse. On the basis of these premises, we decided to develop a field survey that consisted of collecting data in the three regions mentioned, to understand, first, if there are any differences regarding the use of these tenses and, if so, what factors they would be associated with. The subjects had two tasks: to orally tell a fairy tale and a personal experience, and then to write the same two genres. Data showed that speakers from the Southern, Central and Northern Italy chose passato prossimo to express past perfective actions in personal reports, both oral and written. Passato remoto tense, in turn, was more frequent in the fairy tale writings of northern speakers and used, in part, by southern speakers too. However, orally, a large number of subjects from the three regions preferred the present indicative in this type of narrative. Thus, we understand that the use of these tenses is mainly related to two axes of linguistic variation that correspond to diaphasia and diamesia. To investigate how learners of Italian L2 chose to use one of the two tenses, the same activity was carried out with undergraduate students with qualification in Portuguese and Italian Language and Literature, at the University of São Paulo. The research participants performed the tasks in three moments of the process of foreign language acquisition/learning, so that the learning effects could be verified in the use of the structures of past perfective tenses in short and long terms. The analyses showed that learners associated the oral and written personal reports to passato prossimo before they formally studied passato remoto. However, in most cases, learners used the present tense in the fairy tale narratives. After studying formally passato remoto, the oral personal reports or fairy tales have not yielded significant changes. Yet, in the written production, some learners began to use the simple passato remoto in the characterization of finished, specific and dynamic actions. In the last data collection, we observed that most learners continued to use passato prossimo in personal reports, despite the fact that some participants still preferred to use passato remoto. Although the present indicative was predominant in oral narratives of fairy tales, the simple and compound perfective were more recurrent in writing. The data obtained seem to indicate that the learners follow the tendency presented by the natives in the choice of the verbal tense in oral and written personal narrative and in oral fairy tales. Nonetheless, in writing, after studying the past perfective tenses and having had more contact with the target language, the learners tended to use different verb tenses without apparently being aware of the effects created in the text or in the discourse.
 
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Data de Publicação
2019-07-11
 
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