Disertación de Maestría
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2022.tde-16022023-194926
Documento
Autor
Nombre completo
Aline Gevezier Bonezi
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2022
Director
Tribunal
Puglia, Daniel (Presidente)
Kruger, Patricia de Almeida
Silva, Rejane Vecchia da Rocha e
Tavares, Débora Reis
Título en portugués
The Handmaid's Tale: opressão e resistência
Palabras clave en portugués
Feminismo
Gênero
Resistência
The Handmaid's Tale
Violência
Resumen en portugués
A presente dissertação tem como objetivo analisar o romance distópico The Handmaid's Tale (1985), de Margaret Atwood, cujo enredo situa-se na Nova Inglaterra quando uma autocracia religiosa derruba o governo dos Estados Unidos, criando um sistema baseado na opressão, principalmente das mulheres. Por meio da análise de trechos do romance, visa-se compreender como diversas personagens femininas resistiram ao golpe de estado e qual o modus operandi que manteve a população subserviente. Ademais, investiga-se como a sociedade gerou precedentes para que o golpe fosse instaurado e como mulheres são inseridas em dinâmicas que buscam incentivar a inveja e competição. Por um lado, devido a diversos fatores, tais como crença religiosa, a divisão da sociedade em castas e aos micropoderes fornecidos às Wives, o romance ilustra um antagonismo entre as mulheres que, de certa forma, causa obstáculos para que seja organizada a luta contra a República de Gilead. Por outro lado, ao atentar às análises e à fortuna crítica da obra, em especial os estudos derivados das críticas de vertente feminista e materialista, compreende-se que o romance estabelece complexas dinâmicas entre personagens. Conclui-se que apesar de impor diversificados mecanismos de opressão e de violência com o intuito de alienar e silenciar mulheres, há momentos significativos de resistência, demonstrando a fragilidade de sistemas autoritários.
Título en inglés
The Handmaid's Tale: oppression and resistance
Palabras clave en inglés
Feminism
Gender
Resistance
The Handmaid's Tale
Violence
Resumen en inglés
The aim of this research is to analyze the dystopian novel The Handmaid's Tale (1985) by Margaret Atwood. Set in a near-future New England, in a totalitarian theocracy which has overthrown the United States government, the dystopian novel creates a system rooted in women's oppression. The research was conducted based on the analysis of relevant passages from the novel in order to comprehend how female characters gained agency and resisted the new system. In addition, to acknowledge the mechanisms developed by the regime which made them remain stagnant as well as the conditions and mindset which have given precedence for the overthrown to occur. On the one hand, the novel shows a female antagonism that hinders the possibility of organizing a female resistance against the Republic of Gilead. On the other hand, based on feminist and dystopian studies along with Margaret Atwood's critical repertoire, it was possible to infer that the novel establishes complex relationships and situations between characters. Therefore, it can be concluded that even though the regime imposes oppressive and violent mechanisms aiming at alienating and silencing women, there are crucial moments of resistance that show the fragility of authoritarian regimes.
ADVERTENCIA - La consulta de este documento queda condicionada a la aceptación de las siguientes condiciones de uso:
Este documento es únicamente para usos privados enmarcados en actividades de investigación y docencia. No se autoriza su reproducción con finalidades de lucro. Esta reserva de derechos afecta tanto los datos del documento como a sus contenidos. En la utilización o cita de partes del documento es obligado indicar el nombre de la persona autora.
Fecha de Publicación
2023-02-16