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Disertación de Maestría
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2014.tde-26052014-102407
Documento
Autor
Nombre completo
Gisele Aparecida da Costa Silva
Dirección Electrónica
Instituto/Escuela/Facultad
Área de Conocimiento
Fecha de Defensa
Publicación
São Paulo, 2014
Director
Tribunal
Santos, Margareth dos (Presidente)
Foglia, Graciela Alicia
Martin, Ivan Rodrigues
 
Título en portugués
"Desarreglando el mundo para arreglar los sueños": a obra de María Teresa León e suas relações com os anos da Guerra Civil Espanhola. Uma leitura de Juego limpio
Palabras clave en portugués
Arte
Cultura
Guerra civil
Memória
Polifonia
Resumen en portugués
A Guerra Civil Espanhola não foi somente um confronto bélico, mas também, uma guerra marcada pelas questões sociais, políticas e ideológicas que estavam em ebulição no país, envolvendo operários, camponeses, personalidades políticas e artísticas, bem como intelectuais, que combatiam e defendiam seus ideais por meio de manifestações artísticas. Porém, mesmo com a imposição do exílio para estes escritores, poetas e pensadores, a resistência prosseguia por meio de autobiografias, antologias ou romances com a proposta de refletir os acontecimentos daqueles dias com um olhar distinto daquele imposto por Francisco Franco durante sua Ditadura. Um dos cenários recriados para a reflexão dos resultados desta guerra de confrontos já citados é Juego limpio, escrito durante o exílio de María Teresa León. No romance, Camilo rememora as experiências vividas durante sua atuação no grupo Guerrillas del Teatro del Ejército del Centro durante o conflito civil e sua relação amorosa com Angelines, atriz da companhia. De dentro de sua cela, Camilo refugia-se em suas memórias de modo a refletir seu presente mediante seu passado, estabelecendo a tensão entre o vivido (passado) e o narrado (presente), porém não o faz só, ele evoca os participantes do grupo de cômicos, para que junto com ele, a história das Guerrilhas seja contada. A estrutura polifônica das memórias de Camilo proporciona ao leitor construir a história por diversos ângulos, revelando tal qual uma caixa chinesa os acontecimentos explorados no romance, em que cada caixa é a representação da voz de uma personagem. María Teresa León encontra nessa estrutura polifônica o espaço para opor o discurso daqueles que vivenciaram a guerra ao discurso monocórdio da autoridade e, assim, o modo como se constrói a narrativa justifica a argumentação da obra em que há uma clara defesa da arte pluralizada defendida pelos republicanos espanhóis.
 
Título en inglés
"Desarreglando el mundo para arreglar los sueños": the work of Maria Teresa León and its relations with the years of the Spanish Civil War, a reading of Juego limpio
Palabras clave en inglés
Art
Civil war
Culture
Memory
Polyphony
Resumen en inglés
The Spanish Civil War was not only a war in martial terms, but was also marked by social, political and ideological disputes that were urgent in the country at the time. Such issues moved workers, peasants, politicians and artists, as well as intellectuals who fought for their ideals through art. Even though writers, poets and thinkers were punished with exile, the resistance held strong in memoirs, anthologies or novels that brought up new considerations about its contemporary events, with different visions from that of Francisco Franco's regime. One of the works that proposed a vigorous discussion about this war was Juego limpio, written by María Teresa León during exile. In the novel, Camilo remembers his experiences while working with the group Guerrillas del Teatro del Ejército del Centro, during the civil war, and his love affair with Angelines, one of its actresses. In his prison cell, Camilo takes shelter in his memories to make conclusions about his present. There is a conflict between what he lived (past) e what he reports (present). He doesn't do it alone, though, but invites comic actors from the group to tell the story of the Guerrillas with him. This polyphonic structure of Camilo's memoir enables the reader to know the story from different points of view, such as a Chinese box in which each box represents the voice of one character. María Teresa León finds in this polyphonic structure a way to confront the voice of those who lived the war with that of the authorities, which is monophonic. The way she chooses to tell the story reinforces her defense of the plural art in which the Spanish republicans believed.
 
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Fecha de Publicación
2014-05-26
 
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