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Mémoire de Maîtrise
DOI
https://doi.org/10.11606/D.8.2002.tde-02052023-143445
Document
Auteur
Nom complet
Antonio Walter Ribeiro de Barros Junior
Unité de l'USP
Domain de Connaissance
Date de Soutenance
Editeur
São Paulo, 2002
Directeur
Jury
Dornbusch, Claudia Sibylle (Président)
Bernardini, Aurora Fornoni
Salzedas, Nelyse Apparecida Melro
Titre en portugais
Tristão: entre a vida e a arte - a filosofia da arte de Nietzsche na obra de Thomas Mann
Mots-clés en portugais
Filosofia da arte
Literatura alemã
Romance
Resumé en portugais
Este trabalho analisará a novela Tristão (1903) de Thomas Mann , mostrando como o autor apresenta a posição instável do artista, sua fraqueza, isolamento e alheamento da vida, em oposição à sociedade burguesa. Assim, na caracterização desse conflito "vida" e "arte", mostraremos como Mann lança mão da filosofia de Friedrich Nietzsche, fundamentada em O Nascimento da Tragédia no Espírito da Música. Neste contexto, Mann mostra como a arte pode transfigurar o real através de dois impulsos: o apolíneo, relacionado com a narrativa e atualização de um mito e o dionisíaco como um meio ou canal de ritualização, proporcionado pela música. Para tanto, o autor utilizará na novela o mito de Tristão e Isolda (que dá título à obra) e a música (de Richard Wagner), narrada na chamada cena do piano, no capítulo VIII, principal ponto de análise da obra. O principal objetivo do trabalho é o de caracterizar em Tristão esses dois impulsos da filosofia da arte de Nietzsche, mostrando como Thomas Mann apresenta-nos uma opção de transcendência do mundo físico e de superação das limitações do cotidiano burguês, como também um perigoso encantamento para a morte, contrário à vida
Titre en allemand
Nicht verfügbar
Mots-clés en allemand
Nicht verfügbar
Resumé en allemand
Absicht dieser Arbeit ist es, die Novelle Tristan (1903) von Thomas Mann zu untersuchen, indem gezeigt wird, wie der Autor die labile Position des Künstlers darstellt, seine Schwäche, seine Isolierung und Lebensfremdheit, im Gegensatz zur bürgerlichen Gesellschaft. Hiermit zeigen wir in dieser Charakterisierung des Konflikts zwischen "Leben" und "Kunst", wie Mann sich auf die Philosophie von Nietzsche beruft, insbesondere auf Die Geburt der Tragödie aus dem Geist der Musik. In diesem Kontext zeigt Mann, wie die Kunst das Reale durch zwei Impulse verändern kann: durch das Apollinische, auf die Narration und die Aktualisierung eines Mythos bezogen, und durch das Dionysische als Ritaulisierungsmittel, was durch die Musik gewährleistet wird. Zu diesem Zweck benutzt der Autor den Mythos von Tristan und Isolde (was der Novelle ihren Titel gibt) und die Musik (Richard Wagners), die in der sogenannten Klavierszene zu Erzählung wird, was den Hauptpunkt dieser Analyse ausmacht. Das Hauptziel dieser Arbeit ist es, im Werk Tristan diese zwei Impulse der Kunstphilosophie Nietzsches zu charakterisieren, indem gezeigt wird, wie Thomas Mann uns eine Alternative der Transzendenz der physischen Welt anbietet, der Überwindung der Einschränkungen des bürgerlichen Alltags, wie auch eine gefährliche Faszination für den Tod, der dem Leben gegenübersteht
 
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Date de Publication
2023-05-02
 
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